Aterrisou em minhas mãos e voou pelos meus olhos, neste Natal, um livro recém lançado intitulado “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” que, entre outras coisas real ou aparentemente incorretas da nossa história oficial, trata de alguns fatos alegadamente “incorretos” que podem muito bem estar perfeitamente corretos. Chamou-me especial atenção as suas considerações e ponderações a respeito da “invenção do avião”, tentando demonstrar taxativamente que tal mérito pertence aos americanos irmãos Wright e não ao brasileiro Alberto Santos Dumont.
Antes de mais nada, é sempre bom lembrar que existem duas coisas muito perigosas na História em geral – ou nos relatos e nos registros dos fatos históricos – as quais, na verdade, são duas faces da mesma moeda:
1º. É historicamente sabido que a História que geralmente prevalece é a “história” contada pelo vencedor, ou pelo dominador.
2º. Uma mentira muito repetida, muito bem armada ou muito bem forjada, costuma se tornar uma “verdade reconhecida”.
Dito isso, voltemos à questão do avião. Neste caso, paira no ar outra forte suspeita: porque será que essa história, defendendo os irmãos americanos e defenestrando o brasileiro, vem sendo mais insistentemente catapultada e lançada aos quatro ventos justamente agora, pouco mais de cem anos depois dos eventos, quando seguramente já não vive mais nenhuma testemunha presencial daqueles fatos?!
Tudo que se relata nesse livro sobre as máquinas e os vôos dos Wright pode estar absolutamente correto. Ah, mas como é fácil, para quem pode e quer, alterar uma simples data, por exemplo, de 1908 para 1903! Afinal, “eles” já não publicam, há décadas, livros escolares de geografia de 1º. Grau onde ensinam para as criancinhas americanas que a Amazônia é um território internacional controlado pela ONU?! Quem pode, pode! Manda e desmanda! Faz e acontece! Escreve o quê quer! Mas, nós e o resto do mundo somos obrigados a ler e engolir?!
Só pra refrescar a memória histórica, lembremos três recentes e clássicos exemplos de tentativa de manipulação e distorção da História, ainda mais graves, mais pesados e mais sufocantes do que o caso do “mais pesado que o ar”: o Holocausto, o extermínio de cerca de 6 milhões de judeus durante a 2ª. Guerra Mundial, que alguns políticos, e até historiadores, tentam dizer que não aconteceu! No auge do Império Soviético, em uma foto oficial do Partido Comunista a imagem de um dos altos dirigentes do governo foi simplesmente retirada, eliminada, deixando-se um espaço vazio em seu lugar! Parte da própria sociedade norte-americana insiste em difundir a idéia, inclusive através da imprensa, de que o homem jamais pisou na Lua! Ou seja, renegam um dos maiores feitos da sua própria gente e da sua tecnologia em todos os tempos!
Tudo isso é tão verdadeiro quanto o choro e as lágrimas do povo da Coréia do Norte face à recente da morte do seu líder ditador.
Evoluindo um pouco mais essa história no tempo, no espaço e nas proporções: o britânico George Orwell, no seu impressionante livro “1984” (escrito em 1948), além de criar a famosa figura do “Big Brother”, o “Grande Irmão”, criou outra coisa ainda mais sinistra, perturbadora e maléfica: dentre a faraônicas e paquidérmicas instituições governamentais do BB, havia um tal “Ministério da Verdade” – aliás, onde trabalhava Winston, o personagem principal – cujos funcionários, de altíssima confiança, tinham uma missão, ou “trabalho”, muito simples: reescrever e reeditar todas as notícias de todos os grandes jornais do mundo, do NYTimes ao Pravda, dos últimos 100 anos, segundo os interesses do Partido do BB (o mundo estava dividido em 3 ou 4 superpaíses, todos com governos facistas-totalitários, em constantes alianças e guerras entre si, onde a Eurásia, do citado BB, capital Londres, era um deles).
Apesar de essa última história ser, obviamente, pura obra de ficção, ela demonstra cabalmente como a “história real“ pode e, infelizmente, sempre poderá ser escrita de acordo com os interesses de quem está no poder.
Talvez a nossa salvação, ou melhor, a salvação da verdade para as gerações futuras, já esteja nas nossas próprias mãos, hoje: daqui a cem, duzentos ou mil anos, os arqueólogos poderão estar desencavando milhares, ou milhões, de maquininhas eletrônicas em cujas memórias estarão registradas histórias muito diferentes das que um maluco qualquer poderá estar querendo impor ao mundo.
Alguém irremediavelmente viciado em escritas e estrelas, projetando palavras interiores em espaços exteriores.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Estradas de PreJu
Uma das coisas mais bonitas de PreJu (Presidente Juscelino – MG) são as suas estradas, principalmente a estrada de SAÍDA, aquela que leva pra fora, pra bem longe da cidade! Brincadeirinha, viu, meus caros paraunenses. A estrada de Curvelo pra PreJu (foto) é realmente muito bonita e agradável: muito verde, muita sombra e pouco movimento. Onde as árvores fazem belos e compactos túneis de galhos e ramos verdejantes ao longo de quilômetros e quilômetros. Dá vontade de parar e ficar por lá, só admirando e contemplando aquele onírico tunelamento embriagante e alucinante – ainda bem que parei no acostamento em tempo! Ou terá sido no espaço-tempo?! Aquilo é uma espécie de portal mágico, um “buraco de minhoca” ou um ponto de conexão entre dois universos paralelos, completamente diferentes entre si. É como estar transitando, ou flutuando, entre as bordas fronteiriças de dois febricitantes e frenéticos campos eletromagnéticos quântico-relativistas, sujeito a todas as suas dualidades e singularidades – muito embora tais campos se manifestem, paradoxalmente, através de modulações bastante lineares, equipotenciais, suaves e calmas. Mas tenho que continuar viagem e voltar pra BH, voltar pra outra “realidade”. Ano que vem tem mais. Adeus, PreJu! Obrigado pelos preciosos, incontáveis e inestimáveis lucros – não tanto financeiros, mas outros bem maiores – que aí obtive!
sábado, 3 de dezembro de 2011
I don’t comment on basement’s agreements
ment rhyme series
I don’t like to talk or to comment
on some kind of suspect agreements
made in the darkness of the basements.
Fake papers promising the State’s development,
which just hides another harmful action for the environment.
Beautiful words, unsuspected text’s fragments
that any government
haven’t
any instrument
to do a good judgement.
To us, good citizens, remain only the laments?
Or we can promote a great social movement,
not a simple and pathetic ornament,
able to paralyze all the Parliament?
After the things already done, don’t matter any questionment,
neither even an official and divine requirement,
nothing will be able to break down the Establishment
and its bad and rude temperament.
Our testament
could be a big torment
that just would make grown the taxes of unemployment.
Do you think I have been very vehement?
Wait to see the wonderment
that such a xeroxment,
that such a yellowment,
will produce:a zombiement!
Eu não comento contratos de porão
Eu não gosto de falar ou comentar
sobre certos tipos de contratos suspeitos
feitos na escuridão dos porões.
Falsos papéis prometendo o desenvolvimento do Estado,
os quais apenas ocultam outra ação prejudicial ao meio ambiente.
Belas palavras, insuspeitados fragmentos de texto
que qualquer governo
não tem
qualquer instrumento
para fazer um bom julgamento.
Para nós, bons cidadãos, restam somente os lamentos?
Ou podemos promover um grande movimento social,
não um simples e patético ornamento,
capaz de paralisar todo o Parlamento?
Depois das coisas já feitas, não importa qualquer questionamento,
nem mesmo um divino e oficial requerimento,
nada será capaz de derrubar o Estabelecido
e o seu mau e grosseiro temperamento.
Nosso testamento
poderá ser um grande tormento
que só fará crescer as taxas de desemprego.
Você acha que eu estou sendo muito veemente?
Espere para ver as maravilhas
que tal “copiada”,
que tal “amarelada”,
irá produzir: zumbis em movimento!
I don’t like to talk or to comment
on some kind of suspect agreements
made in the darkness of the basements.
Fake papers promising the State’s development,
which just hides another harmful action for the environment.
Beautiful words, unsuspected text’s fragments
that any government
haven’t
any instrument
to do a good judgement.
To us, good citizens, remain only the laments?
Or we can promote a great social movement,
not a simple and pathetic ornament,
able to paralyze all the Parliament?
After the things already done, don’t matter any questionment,
neither even an official and divine requirement,
nothing will be able to break down the Establishment
and its bad and rude temperament.
Our testament
could be a big torment
that just would make grown the taxes of unemployment.
Do you think I have been very vehement?
Wait to see the wonderment
that such a xeroxment,
that such a yellowment,
will produce:a zombiement!
Eu não comento contratos de porão
Eu não gosto de falar ou comentar
sobre certos tipos de contratos suspeitos
feitos na escuridão dos porões.
Falsos papéis prometendo o desenvolvimento do Estado,
os quais apenas ocultam outra ação prejudicial ao meio ambiente.
Belas palavras, insuspeitados fragmentos de texto
que qualquer governo
não tem
qualquer instrumento
para fazer um bom julgamento.
Para nós, bons cidadãos, restam somente os lamentos?
Ou podemos promover um grande movimento social,
não um simples e patético ornamento,
capaz de paralisar todo o Parlamento?
Depois das coisas já feitas, não importa qualquer questionamento,
nem mesmo um divino e oficial requerimento,
nada será capaz de derrubar o Estabelecido
e o seu mau e grosseiro temperamento.
Nosso testamento
poderá ser um grande tormento
que só fará crescer as taxas de desemprego.
Você acha que eu estou sendo muito veemente?
Espere para ver as maravilhas
que tal “copiada”,
que tal “amarelada”,
irá produzir: zumbis em movimento!
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Alright, the bright comes from the candlelight!
ight rhyme series
I agree with you, alright,
that sudden and weak bright
had could came only from a single candlelight.
Even so, it promoted a great delight
for all the eight
because they could put an end on that useless fight,
and say one to each other: good night,
no mattering their height.
After that I had an genuine insight,
which used to happen just to a real royal knight:
That only can discuss the source of the light
those ones who have the might
to see through the dark night,
and to say outright:
I’m not a mere paperweight
Remember: no one can deny your rights,
even a simple sight,
as far as you hold its tight.
Be always upright,
never stay uptight,
you have enough weight.
Tá certo, o brilho vem da luz da vela!
Eu concordo com você, está certo,
aquele fraco e repentino brilho
só poderia ter vindo de uma simples luz de vela.
Mesmo assim, isso proporcionou um grande alívio
para todos os oito
porque eles puderam por um fim àquela inútil briga,
e dizer uns para os outros: boa noite,
não importando as suas alturas.
Depois daquilo, eu tive um genuíno insight,
que costuma acontecer apenas com um real cavaleiro real:
Que somente podem discutir a fonte da luz
aqueles que têm o poder
de ver através da noite escura,
e dizer abertamente:
eu não sou um mero peso de papel.
Lembre-se: ninguém pode negar os seus direitos,
mesmo um simples olhar,
desde que você agarre-os com força.
Seja sempre honesto,
nunca fique ansioso e nervoso,
você tem peso suficiente.
I agree with you, alright,
that sudden and weak bright
had could came only from a single candlelight.
Even so, it promoted a great delight
for all the eight
because they could put an end on that useless fight,
and say one to each other: good night,
no mattering their height.
After that I had an genuine insight,
which used to happen just to a real royal knight:
That only can discuss the source of the light
those ones who have the might
to see through the dark night,
and to say outright:
I’m not a mere paperweight
Remember: no one can deny your rights,
even a simple sight,
as far as you hold its tight.
Be always upright,
never stay uptight,
you have enough weight.
Tá certo, o brilho vem da luz da vela!
Eu concordo com você, está certo,
aquele fraco e repentino brilho
só poderia ter vindo de uma simples luz de vela.
Mesmo assim, isso proporcionou um grande alívio
para todos os oito
porque eles puderam por um fim àquela inútil briga,
e dizer uns para os outros: boa noite,
não importando as suas alturas.
Depois daquilo, eu tive um genuíno insight,
que costuma acontecer apenas com um real cavaleiro real:
Que somente podem discutir a fonte da luz
aqueles que têm o poder
de ver através da noite escura,
e dizer abertamente:
eu não sou um mero peso de papel.
Lembre-se: ninguém pode negar os seus direitos,
mesmo um simples olhar,
desde que você agarre-os com força.
Seja sempre honesto,
nunca fique ansioso e nervoso,
você tem peso suficiente.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Dia onze do onze do onze
Hoje, sexta-feira, dia 11/11/11, acordei pensando nessa singular combinação numérica cronológica e isso me fez lembrar de um outro dia ainda mais singular, que ocorreu há exatamente 900 anos: o 11/11/1111, onze de novembro do ano hum mil, cento e onze. Um dia absolutamente único, sem igual, sem paralelo, em toda a nossa era cristã (era DC – Depois de Cristo) – aliás, em qualquer era de qualquer mundo que já teve, tenha ou venha a ter um calendário similar ao nosso.
Isto porque, assim como é impossível ter havido o dia 00/00/0000(*), já que a contagem começou no dia 01/01/0001 – que também apresenta uma particularidade, mas de outro tipo – também é impossível que venha há ocorrer o dia 22/22/2222, simplesmente porque não existe o mês 22! (o qual, se porventura existisse, por analogia semântica se chamaria “vintembro”. já imaginou: vinte e dois de vintembro de dois mil, duzentos e vinte e dois – provavelmente seria o dia da partida do “expresso do Gil”)
(*) Como 00/00/0000 é absolutamente nada, pois o zero é o nada, poderíamos até dizer que este dia foi o dia em que tudo começou, o dia do Big Bang, o dia em que Deus iniciou sua grande obra universal, mas este dia está infinitamente aquém do dia do início da era do filho Dele no planeta Terra, o já citado 01/01/0001 – DC.
Graças a Deus, também, apesar do 13º salário, não existe o 13º mês, o “onzembro”. Já imaginou o que aconteceria no dia 13/13/1313?! Desgraças, catástrofes, falências e azares de toda ordem! Este, sim, seria um bom dia pro mundo ser detonado, pra tudo se acabar!
Assim, estando felizmente limitados ao nosso calendário de doze meses – que, inclusive, foi criado por um tal Gregório, dito sucessor de Cristo – só podemos ter, ou melhor, já tivemos, apenas 12 dias que apresentam essa singularidade: o número do dia coincidir com o número do mês e os quatro juntos formarem o número do ano. São eles:
01/01/0101, 02/02/0202, 03/03/0303, 04/04/0404, 05/05/0505, 06/06/0606, 07/07/0707, 08/08/0808, 09/09/0909, 10/10/1010, o famoso e único 11/11/1111 e, finalmente, o 12/12/1212 – que desconfio que foi o tal dia citado pelos astecas como sendo o do fim do mundo, deles (já passou há muito tempo e ainda tem gente achando que vai ser no ano que vem, no mero e inexpressivo 2012, que não tem nada de mais além de ser o simples ano em que eu me tornarei um homem “sex”!)
E se alguém quiser tirar os zeros à esquerda de janeiro a setembro, tudo bem, esses nove dias passam a ser: 1/1/11, 2/2/22, 3/3/33, 4/4/44, 5/5/55, 6/6/66 (dia da “besta do apocalipse”), 7/7/77, 8/8/88 e 9/9/99. Mas, mesmo assim, serão apenas 12 singulares dias.
Outra observação matemática interessante é que esses 12 dias, de 01/01/0101 a 12/12/1212, ocorreram ao longo de exatos 1111 anos, 11 meses e 11 dias (e, muito provavelmente, 11 horas, 11 minutos e 11 segundos – mas essas contas, além do dia, visto que o meu dia 11/11/11, aqui no FB, já termina, deixo para outros mais loucos fazerem!)
Pra fechar: num mundo e numa civilização tão dominados e caracterizados por dualidades, ambigüidades e polaridades, isto é, onde tudo é dividido, no mínimo, por 2 (dois), aquele dia 11/11/1111 talvez tenha representado um momento sem par, único, de união, de unicidade, do uno, do um (1) – seja lá o que for que isso signifique –, que jamais se repetirá.
Ou, na verdade, pode não ser nada disso e tudo isso seja uma grande bobagem, uma imensa falácia, pois datas, relógios e calendários são meras e circunstanciais convenções numéricas adotadas por seres de baixa capacidade intelectual que precisam disso para não se perder no tempo e no espaço. E, tanto eles quanto as suas datas, podem não ter relação alguma com as leis cósmicas que regem os universos e, portanto, não valem nada.
Dias de 24 horas, meses de 30 dias ou anos de 12 meses são invencionices humanas feitas de modo bastante aleatório, com muito pouco ou nenhum critério lógico, filosófico, matemático ou biológico. O dimensionamento de horas, minutos e segundos poderia ter sido feito de forma completamente diferente do que foi. Um dia poderia muito bem ter 37 horas, o mês, 15 dias, ou o ano, 23 meses. O “segundo” passaria um pouco mais rápido ou mais devagar, mas, e daí? Algum problema? Nenhum! Perceberíamos o passar do tempo exatamente da mesma maneira que sempre o fizemos. Apenas mediríamos e contaríamos em escalas diferentes, só isso.
Além disso, vocês sabiam que a própria data, inclusive o ano, do nascimento de Jesus Cristo é altamente questionada?! Dizem os estudiosos da questão que o Seu ano de nascimento ocorre dentro uma margem de incerteza de nada menos que 12 anos! Ele pode ter nascido no ano 6 AC ou no ano 6 DC, ou seja, 6 anos antes ou 6 anos depois Dele mesmo!
Portanto, o tal dia 11/11/1111 pode ter ocorrido, na verdade, em 17/06/1105 ou em 05/12/1117, e não possuir particularidade alguma nem com os próprios calendários terrestres e muito menos com os relógios universais. Adeus singularidade!
Isto porque, assim como é impossível ter havido o dia 00/00/0000(*), já que a contagem começou no dia 01/01/0001 – que também apresenta uma particularidade, mas de outro tipo – também é impossível que venha há ocorrer o dia 22/22/2222, simplesmente porque não existe o mês 22! (o qual, se porventura existisse, por analogia semântica se chamaria “vintembro”. já imaginou: vinte e dois de vintembro de dois mil, duzentos e vinte e dois – provavelmente seria o dia da partida do “expresso do Gil”)
(*) Como 00/00/0000 é absolutamente nada, pois o zero é o nada, poderíamos até dizer que este dia foi o dia em que tudo começou, o dia do Big Bang, o dia em que Deus iniciou sua grande obra universal, mas este dia está infinitamente aquém do dia do início da era do filho Dele no planeta Terra, o já citado 01/01/0001 – DC.
Graças a Deus, também, apesar do 13º salário, não existe o 13º mês, o “onzembro”. Já imaginou o que aconteceria no dia 13/13/1313?! Desgraças, catástrofes, falências e azares de toda ordem! Este, sim, seria um bom dia pro mundo ser detonado, pra tudo se acabar!
Assim, estando felizmente limitados ao nosso calendário de doze meses – que, inclusive, foi criado por um tal Gregório, dito sucessor de Cristo – só podemos ter, ou melhor, já tivemos, apenas 12 dias que apresentam essa singularidade: o número do dia coincidir com o número do mês e os quatro juntos formarem o número do ano. São eles:
01/01/0101, 02/02/0202, 03/03/0303, 04/04/0404, 05/05/0505, 06/06/0606, 07/07/0707, 08/08/0808, 09/09/0909, 10/10/1010, o famoso e único 11/11/1111 e, finalmente, o 12/12/1212 – que desconfio que foi o tal dia citado pelos astecas como sendo o do fim do mundo, deles (já passou há muito tempo e ainda tem gente achando que vai ser no ano que vem, no mero e inexpressivo 2012, que não tem nada de mais além de ser o simples ano em que eu me tornarei um homem “sex”!)
E se alguém quiser tirar os zeros à esquerda de janeiro a setembro, tudo bem, esses nove dias passam a ser: 1/1/11, 2/2/22, 3/3/33, 4/4/44, 5/5/55, 6/6/66 (dia da “besta do apocalipse”), 7/7/77, 8/8/88 e 9/9/99. Mas, mesmo assim, serão apenas 12 singulares dias.
Outra observação matemática interessante é que esses 12 dias, de 01/01/0101 a 12/12/1212, ocorreram ao longo de exatos 1111 anos, 11 meses e 11 dias (e, muito provavelmente, 11 horas, 11 minutos e 11 segundos – mas essas contas, além do dia, visto que o meu dia 11/11/11, aqui no FB, já termina, deixo para outros mais loucos fazerem!)
Pra fechar: num mundo e numa civilização tão dominados e caracterizados por dualidades, ambigüidades e polaridades, isto é, onde tudo é dividido, no mínimo, por 2 (dois), aquele dia 11/11/1111 talvez tenha representado um momento sem par, único, de união, de unicidade, do uno, do um (1) – seja lá o que for que isso signifique –, que jamais se repetirá.
Ou, na verdade, pode não ser nada disso e tudo isso seja uma grande bobagem, uma imensa falácia, pois datas, relógios e calendários são meras e circunstanciais convenções numéricas adotadas por seres de baixa capacidade intelectual que precisam disso para não se perder no tempo e no espaço. E, tanto eles quanto as suas datas, podem não ter relação alguma com as leis cósmicas que regem os universos e, portanto, não valem nada.
Dias de 24 horas, meses de 30 dias ou anos de 12 meses são invencionices humanas feitas de modo bastante aleatório, com muito pouco ou nenhum critério lógico, filosófico, matemático ou biológico. O dimensionamento de horas, minutos e segundos poderia ter sido feito de forma completamente diferente do que foi. Um dia poderia muito bem ter 37 horas, o mês, 15 dias, ou o ano, 23 meses. O “segundo” passaria um pouco mais rápido ou mais devagar, mas, e daí? Algum problema? Nenhum! Perceberíamos o passar do tempo exatamente da mesma maneira que sempre o fizemos. Apenas mediríamos e contaríamos em escalas diferentes, só isso.
Além disso, vocês sabiam que a própria data, inclusive o ano, do nascimento de Jesus Cristo é altamente questionada?! Dizem os estudiosos da questão que o Seu ano de nascimento ocorre dentro uma margem de incerteza de nada menos que 12 anos! Ele pode ter nascido no ano 6 AC ou no ano 6 DC, ou seja, 6 anos antes ou 6 anos depois Dele mesmo!
Portanto, o tal dia 11/11/1111 pode ter ocorrido, na verdade, em 17/06/1105 ou em 05/12/1117, e não possuir particularidade alguma nem com os próprios calendários terrestres e muito menos com os relógios universais. Adeus singularidade!
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
By the afternoon they heard a bloom in the cloakroom
oom & oon rhyme serie
By the afternoon they heard a bloom in the cloakroom
By that afternoon
they heard a big bloom
coming from the cloak-room
by the side of the dressing-room
in front of the front-room.
Immediately came about a great gloom,
as if all the lamps had been destroyed by an harpoon.
Suddenly the loom
of the full moon
at the noon
appeared in the middle of the room.
And soon,
with a gigantic spoon,
the great tycoon
provoked a big typhoon
which crossed the city making a deafen zoom.
Pela manhã eles ouviram uma explosão no toalete
Naquela manhã
eles ouviram uma grande explosão
vinda do toalete
ao lado do vestiário
em frente à sala de estar.
Imediatamente houve uma grande escuridão,
como se todas as lâmpadas tivessem sido destruídas por um arpão.
De repente a assombração
da lua cheia
ao meio-dia
apareceu no meio do quarto.
E logo,
com uma gigantesca colher,
o grande, rico e poderoso homem de negócios
provocou um grande tufão
que cruzou a cidade fazendo um zumbido ensurdecedor.
By the afternoon they heard a bloom in the cloakroom
By that afternoon
they heard a big bloom
coming from the cloak-room
by the side of the dressing-room
in front of the front-room.
Immediately came about a great gloom,
as if all the lamps had been destroyed by an harpoon.
Suddenly the loom
of the full moon
at the noon
appeared in the middle of the room.
And soon,
with a gigantic spoon,
the great tycoon
provoked a big typhoon
which crossed the city making a deafen zoom.
Pela manhã eles ouviram uma explosão no toalete
Naquela manhã
eles ouviram uma grande explosão
vinda do toalete
ao lado do vestiário
em frente à sala de estar.
Imediatamente houve uma grande escuridão,
como se todas as lâmpadas tivessem sido destruídas por um arpão.
De repente a assombração
da lua cheia
ao meio-dia
apareceu no meio do quarto.
E logo,
com uma gigantesca colher,
o grande, rico e poderoso homem de negócios
provocou um grande tufão
que cruzou a cidade fazendo um zumbido ensurdecedor.
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sábado, 1 de outubro de 2011
Perdidos no Espaço-Tempo
No 53º século da civilização Wanguiwankui, no sexto planeta da estrela Alfa de Centauro, ela era mãe dele. No quarto planeta de Mintaka, no século 9 dos Orioniuns, ele era pai dela. Entre população da Zona NE-38 do nono planeta de Cirius, no século 22, eles foram irmão e irmã. Como casal, marido e esposa, eles viveram no oitavo planeta da estrela 137-XL-68 da constelação de Aquário, no 39º século da civilização dos Tkianuses. Em Andrômeda, estrela 4396-CM, planeta 41-S, no século 12 dos Mnhuintacolquans, eles eram primos em 2º. Grau. Na constelação de Virgem ...
Os dois realmente pareciam formar aquilo que se costuma chamar de um perfeito casal de “almas gêmeas” na maioria dos planetas de gente em expiação, isto é, de espíritos errantes pelos espaços-tempo dos universos afora, em busca de boas experimentações carnais, de vivencias corporais mais densas e melhores e, afinal, de real evolução espiritual.
Com certeza já haviam vivido – e talvez venham a viver ainda muito mais –, de uma forma ou de outra, juntos ou muito próximos, seja lá em que espaço-tempo tridimensional tenham aportado, pois a força do amor deles era, e é, algo gigantesco, muito poderoso, só comparável a alguma coisa como a força de atração provocada por toda a energia gravitacional de uma galáxia inteira como Andrômeda ou a própria Via-Láctea.
Seja como um casal propriamente dito, de homem e mulher, ou coisa parecida, como pai e filha, como mãe e filho, como irmãos, como irmãs, avô e neta, avó e neto, primos do 1º ao 17º grau, tio e sobrinha, sobrinho e tia, retos ou torturantemente tortos, não importa, eles sempre viveram bastante juntos. Porém, reza a lenda que na grande maioria das vezes, por séculos e milênios, pelos universos afora, eles sempre foram mesmo é dessa primeira categoria já citada: um simples casal convencional de homem e mulher.
Acontece que pouco antes desta mais recente vez em que se encontraram e viveram bem próximos – parecendo que seriam, de uma vez por todas, “felizes para sempre” –, na hora de acertarem os seus respectivos relógios para o encontro, ocorreu a desgraçada e infeliz desconexão, ou desajuste, temporal (apesar de terem acertado perfeitamente a conexão espacial, marcada para o 3º planeta da estrela 3489-M-761, da galáxia Próxima de Andrômeda, numa civilização de símios avançados, de um mundo conhecido como Terra, onde conseguiram nascer e viver, por quase dez anos – distantes no máximo dois míseros quilômetros! –, no mesmo bairro, da mesma cidade, do mesmo país, do mesmo continente!):
Sucedeu-se que, enquanto ele juntou os seus dedos polegar e indicador e fez girar aquela pequena rodinha dentada, localizada no lado direito do seu relógio, de modo a fazer girar os dois ponteiros maiores, o das horas e o dos minutos; ela, também com os dedos polegar e indicador, simplesmente pressionou alternadamente dois botõesinhos, localizados um de cada lado do seu relógio, de forma a ajustar os números que apareciam no visor.
Em outras curtas palavras: enquanto o relógio dele ainda era analógico, o dela já era digital! Só que ela, ao invés de ajustar somente a hora e o minuto, sem saber ou sem perceber, também ajustou, ou desajustou, o mês e o ano. Ou, então, o relógio dele é que não tinha regulagem de mês e ano, ou ele não soube acertá-los direito.
Não importa qual relógio ficou errado, o fato é que, trágica e irreparavelmente, seus tempos ficaram desajustados, ou defasados, por um expressivo e significativo lapso de tempo de, aproximadamente, trinta e cinco anos locais. O que, considerando o tempo do planeta de destino, significava cerca de um terço de vida humana, ou seja, quando ela estivesse nascendo e fosse apenas um bebezinho, ele já seria bastante adulto, e quando ela estivesse entrando na juventude, êle já teria meia vida vivida – ou seja, êle teria idade biológica suficiente para ser pai dela!
Daí porque, apesar de viverem no mesmo tempo e no mesmo lugar, eles, desta feita, se desencontraram irremediavelmente, ou jamais conseguiram se encontrar plenamente – combinaram muito bem o lugar, mas erraram totalmente a hora.
Num de seus raros e fortuitos encontros, ambos, acordada e simultaneamente, conjeturaram: quem sabe, da próxima vez, talvez consigamos acertar correta e pontualmente os danados dos nossos relógios?!...
(Tudo bem... mas, pela bendita graça e santa benção de todas as divindades desses universos, nós fervorosamente esperamos que se isso realmente vier a acontecer de novo, por ventura neste mesmo planeta Terra, um(a) não resolva nascer na Bolívia e o outro(a) nas Filipinas)
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
After all, the ball belongs to whom call
al & all rhyme series – chapter II
After all, the ball belongs to whom call.
No matter what you can do, since, after ALL,
the big, best, beautiful and colourful BALL
goes to that who yell at the first CALL.
All you could have done was a good DEAL
to, at least, stay up like an EQUAL
to avoid your complete FALL
at his rival’s first GOAL.
On the left wall of the stadium’s entrance HALL
there is a commemorate plaque about the golden IDEAL
of a crazy, insane and damned JACKAL
who thought he was a great KNOW-IT-ALL.
Maybe it could be LEGAL
on a glass window of a MALL
which accept any NUMERAL,
even those no OFFICIALS.
Be more PROFESSIONAL
on the game’s fields, mainly in the QUADRILATERALS.
Be less RASCAL,
be less SMALL.
So, in the end, the jurisprudence of your TRIAL
will be broad, maximum and UNIVERSAL,
and your guilt will be eternal, not VENIAL,
never susceptible to be WITHDRAWAL,
neither even from my WALL.
You’ll die like such that thing called “XYZALL”.
Afinal, a bola pertence a quem chama.
Não importa o que você possa fazer, pois, afinal,
a bola maior, melhor, mais bela e colorida
vai pra quem grita à primeira chamada.
Tudo o que você poderia ter feito era um bom acordo
para, pelo menos, permanecer em pé de igualdade
para evitar sua queda completa
ao primeiro gol do seu rival.
Na parede esquerda do hall de entrada do estádio
há uma placa comemorativa com o ideal dourado
de um louco, demente e danado chacal
que pensava que era um grande sabe-tudo.
Talvez isso pudesse ser legal
na vitrine de um shopping
que aceita qualquer número,
mesmo aqueles não oficiais.
Seja mais profissional
nos campos esportivos, principalmente nos quadrilaterais.
Seja menos malandro,
seja menos pequeno.
Pois, no final, a jurisprudência do seu julgamento
será ampla, máxima e universal,
e sua culpa será eterna, imperdoável,
nunca passível de ser retirada,
nem mesmo do meu mural.
Irás morrer tal como aquela coisa chamada “xyzal”.
After all, the ball belongs to whom call.
No matter what you can do, since, after ALL,
the big, best, beautiful and colourful BALL
goes to that who yell at the first CALL.
All you could have done was a good DEAL
to, at least, stay up like an EQUAL
to avoid your complete FALL
at his rival’s first GOAL.
On the left wall of the stadium’s entrance HALL
there is a commemorate plaque about the golden IDEAL
of a crazy, insane and damned JACKAL
who thought he was a great KNOW-IT-ALL.
Maybe it could be LEGAL
on a glass window of a MALL
which accept any NUMERAL,
even those no OFFICIALS.
Be more PROFESSIONAL
on the game’s fields, mainly in the QUADRILATERALS.
Be less RASCAL,
be less SMALL.
So, in the end, the jurisprudence of your TRIAL
will be broad, maximum and UNIVERSAL,
and your guilt will be eternal, not VENIAL,
never susceptible to be WITHDRAWAL,
neither even from my WALL.
You’ll die like such that thing called “XYZALL”.
Afinal, a bola pertence a quem chama.
Não importa o que você possa fazer, pois, afinal,
a bola maior, melhor, mais bela e colorida
vai pra quem grita à primeira chamada.
Tudo o que você poderia ter feito era um bom acordo
para, pelo menos, permanecer em pé de igualdade
para evitar sua queda completa
ao primeiro gol do seu rival.
Na parede esquerda do hall de entrada do estádio
há uma placa comemorativa com o ideal dourado
de um louco, demente e danado chacal
que pensava que era um grande sabe-tudo.
Talvez isso pudesse ser legal
na vitrine de um shopping
que aceita qualquer número,
mesmo aqueles não oficiais.
Seja mais profissional
nos campos esportivos, principalmente nos quadrilaterais.
Seja menos malandro,
seja menos pequeno.
Pois, no final, a jurisprudência do seu julgamento
será ampla, máxima e universal,
e sua culpa será eterna, imperdoável,
nunca passível de ser retirada,
nem mesmo do meu mural.
Irás morrer tal como aquela coisa chamada “xyzal”.
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Rhyme Series / Serie Rimas
domingo, 21 de agosto de 2011
Meu caso com as minhas dez casas

Meu caso com as minhas dez casas
Em dias como esse, em que me dedico à inauguração de mais uma casa nova – cuidando das infra-estruturas, especialmente instalações elétricas, que tornarão mais uma casa habitável, casas como esse novo ap da Mainha e do Bê, onde estou trabalhando agora –, costumo sentir alguma coisa bastante rara e especial, algo de alto nível sentimental, um sentido de prazer e satisfação difíceis de explicar.
Talvez seja apenas um vício, uma mania, um estranho desvio sensorial-comportamental, ou um Transtorno Obsessivo Compulsivo (referente a propriedades imobiliárias) dos mais graves e perigosos. Mas, para mim, isso é extraordinário, mágico, sublime, algo que transcende os sentimentos terrenos normais.
É o prazer e a satisfação de trabalhar com coisas que, apesar de tão corriqueiras e prosaicas – como a instalação de uma janela ou colocação de uma porta –, certamente terão uma grande durabilidade ou permanência ao longo de um extenso período de tempo, talvez por várias vidas, por muitas gerações. E é nesse ponto que literalmente reside o prazer e a satisfação disso: pensar no conforto das pessoas e das vidas que usufruirão desse trabalho. Que certamente eu não esteja fazendo nada disso apenas em benefício próprio, mas para as pessoas que convivem ou conviverão comigo nesse lugar, e para as que virão muito depois de nós.
Observar, sentir, absorver e permutar as energias de uma nova casa. Uma casa nova que agora está profundamente vazia, solenemente quieta e silenciosa, mas que, logo logo, estará plenamente cheia de gente, movimento, vida, carinho, aconchego, felicidade e amor.
Há ainda aquela muito familiar e agradável sensação de pertencimento recíproco: ao mesmo tempo e na mesma medida em que a casa me pertence, também sou pertencido por ela, sou parte dela, propriedade dela. Na verdade, pensando bem, quando digo que uma casa “me pertence”, já estou implícita e simultaneamente falando dessa dualidade: a casa pertence a mim, e eu a ela!
É muito incrível e até meio doido isso: como é que trabalhos aparentemente tão simples e rudes como colocar luminária, instalar um chuveiro, pintar uma porta, assentar uma janela, montar um armário, ou envernizar um madeirame, podem provocar tais sentimentos tão puros, profundos e elevados?!
É a engenharia e o engenheiro flagrados em ação no seu jamais suspeitável lado oposto e contraditório: a sua capacidade de ter algum tipo de sentimento por pedras e tijolos, pelas paredes e muros que ergue, pelas colunas e vigas que monta, ou pelas portas e janelas que abre. A sua habilidade de passar dos cálculos, dos pesos e das medidas para tais sagradas e sublimes alucinações oníricas desmedidas.
Senti, e ainda sinto, isso inexoravelmente em cada recomeço, em cada novo princípio, em cada nova casa que morei, especialmente nos primeiros dias, nos dias de preparação, de montagem, de arrumação, da casa nova.
Provavelmente tais sensações e emoções sejam simplesmente apenas reflexos – como o reflexo na foto da casa do sítio, acima – das benesses e das divinas graças do reinício, do recomeçar, de uma nova vida e de um mundo novo, de novos horizontes e novas perspectivas, novos trabalhos e novos afazeres, novas energias e novos amores.
Por isso resolvi escrever essa breve crônica, não somente para efetuar o registro, mas, principalmente, para prestar uma homenagem às minhas dez casas (pela ordem cronológica em que nelas morei): Rua Silva Jardim, Floresta, BH – Rua Santíssima Trindade, Sagrada Família, BH – Estradinha do João Ladeira, Lagoa Santa – Rua Elizeu Dias Coelho, Cidade Nova, BH – Rancho Souza Fonseca, Lago do Cajurú, Cláudio – Rua Prudente de Morais, Ipanema, Rio – Rua Barão da Torre, Ipanema, Rio – Av. Bartolomeu Mitre, Leblon, Rio – Sítio Dona Luiza, Quinta do Sumidouro, Pedro Leopoldo – e a mais recente: Rua Tereza Mota Valadares, Buritis, BH (novo ap M&B).
Vale ressaltar que esta lista poderá ainda receber, no mínimo, mais três ou quatro novos endereços: do ap da Aninha, do ap da Da. Maira (isso mesmo, porque casa de ex-mulher costuma dar muito mais trabalho do que a própria casa do ex!), e um ap novo meu mesmo... em BH ou no Rio, in London or New York, em Quintana Roo ou Bangladesh... depende dos humores do mercado imobiliário do local pretendido e da minha pouco provável boa sorte junto às loterias federais brasileiras.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
He admit, bit by bit, to have a crime commited
it rhyme serie
He admit, bit by bit, to have a crime commited
At last, at least, he admit,
bit by bit,
to have a crime commited
inside the dynamite’s deposit.
And that he didn’t find in time the exit
because he wasn’t in physical fit
in order to deserve this great gift.
Moreover, on his right eye there was a big grit.
This is an undeniable proof that a too much repeated hit
can easily become a very bad and uncanny habit.
If he hadn’t had the evil idea to do it,
the light of his salvation kit
was still well lit.
But he crossed the limit
beyond which there is no merit.
Whether he was a guy more neat,
instead to omit
the wicked pit,
he would quit
free the rabbit.
Now, all he can do is to sit on the shit
and stay shivering the teeth
until to feel vomit.
It is a pity he hasn’t been a little more wit
just to might look at his life’s zenith.
Ele admite ter cometido um crime pouco a pouco
Afinal, pelo menos, ele admite,
pouco a pouco,
ter cometido um crime
dentro do depósito de dinamite.
E que êle não encontrou a saída em tempo
porque êle não estava em boa forma física
de modo a merecer este grande presente.
Além disso, havia um grande cisco no seu olho direito.
Esta é uma prova inegável de que um golpe muito repetido
pode facilmente se tornar um hábito muito ruim e estranho.
Se êle não tivesse tido a má idéia de fazer isso,
a luz do seu kit de salvação
ainda estaria bem acesa.
Mas êle cruzou o limite
além do qual não há nenhum mérito.
Se êle fosse um cara mais limpo,
ao invés de omitir
a perversa cova,
êle deixaria
o coelho livre.
Agora, tudo que êle pode fazer é sentar na merda
e ficar batendo os dentes
até sentir vômito.
É uma pena êle não ter sido um pouco mais engenhoso
apenas para poder olhar para o zênite da sua vida.
He admit, bit by bit, to have a crime commited
At last, at least, he admit,
bit by bit,
to have a crime commited
inside the dynamite’s deposit.
And that he didn’t find in time the exit
because he wasn’t in physical fit
in order to deserve this great gift.
Moreover, on his right eye there was a big grit.
This is an undeniable proof that a too much repeated hit
can easily become a very bad and uncanny habit.
If he hadn’t had the evil idea to do it,
the light of his salvation kit
was still well lit.
But he crossed the limit
beyond which there is no merit.
Whether he was a guy more neat,
instead to omit
the wicked pit,
he would quit
free the rabbit.
Now, all he can do is to sit on the shit
and stay shivering the teeth
until to feel vomit.
It is a pity he hasn’t been a little more wit
just to might look at his life’s zenith.
Ele admite ter cometido um crime pouco a pouco
Afinal, pelo menos, ele admite,
pouco a pouco,
ter cometido um crime
dentro do depósito de dinamite.
E que êle não encontrou a saída em tempo
porque êle não estava em boa forma física
de modo a merecer este grande presente.
Além disso, havia um grande cisco no seu olho direito.
Esta é uma prova inegável de que um golpe muito repetido
pode facilmente se tornar um hábito muito ruim e estranho.
Se êle não tivesse tido a má idéia de fazer isso,
a luz do seu kit de salvação
ainda estaria bem acesa.
Mas êle cruzou o limite
além do qual não há nenhum mérito.
Se êle fosse um cara mais limpo,
ao invés de omitir
a perversa cova,
êle deixaria
o coelho livre.
Agora, tudo que êle pode fazer é sentar na merda
e ficar batendo os dentes
até sentir vômito.
É uma pena êle não ter sido um pouco mais engenhoso
apenas para poder olhar para o zênite da sua vida.
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Rhyme Series / Serie Rimas
sábado, 23 de julho de 2011
To amaze before the blaze of the craze
aze rhyme serie
To amaze before the blaze of the craze
Do you know how to amaze
before the blaze
of the craze?
Very simple:
It is like to have your mind in a daze,
but without erase
that special fase
when you, in a state of gaze,
keep contemplating the white haze.
As well as in the cases
of too much laze,
when you behave
as if you were on a maze
wholly full of nutcases.
Para se maravilhar diante da brilhante chama da loucura
Você sabe como se maravilhar
diante da brilhante chama
da loucura?
Muito simples:
É como estar com sua mente confusa,
mas sem apagar
aquela fase especial
quando você, com o olhar vidrado,
fica contemplando a névoa branca.
Assim como nos casos
de muita preguiça,
quando você se comporta
como se estivesse num labirinto
completamente cheio de malucos.
To amaze before the blaze of the craze
Do you know how to amaze
before the blaze
of the craze?
Very simple:
It is like to have your mind in a daze,
but without erase
that special fase
when you, in a state of gaze,
keep contemplating the white haze.
As well as in the cases
of too much laze,
when you behave
as if you were on a maze
wholly full of nutcases.
Para se maravilhar diante da brilhante chama da loucura
Você sabe como se maravilhar
diante da brilhante chama
da loucura?
Muito simples:
É como estar com sua mente confusa,
mas sem apagar
aquela fase especial
quando você, com o olhar vidrado,
fica contemplando a névoa branca.
Assim como nos casos
de muita preguiça,
quando você se comporta
como se estivesse num labirinto
completamente cheio de malucos.
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Rhyme Series / Serie Rimas
How to arrest the best in your chest
est rhyme serie
How to arrest the best in your chest
Would you like to know how to arrest,
among all the things, the best
in the bottom of your chest?
Look for to be the darest
instead of the earnest.
No matter which kind of fest,
go like a good guest.
Be the honest
in any inquest.
Don’t be a jester,
but the kindest
even being the latest.
Be allways the modest.
At your own nest
never be the oddest.
Let all kind of pest
to the sermon of the priest.
Remember: even the most single things deserve a quest.
Be well prepared to your time of rest:
make it the sweetest
and gentle test.
Avoid any type of bad unrest,
mainly when you’d wearing a vest
on the way to your life’s west.
Como prender o melhor no seu peito
Você gostaria de saber como prender,
entre todas as coisas, as melhores
profundamente no seu peito?
Procure ser o mais ousado
ao invés de mais sério.
Não importa qual o tipo de festa,
vá como um bom convidado.
Seja o mais honesto
em qualquer inquérito.
Não seja o bobo da corte,
mas o mais gentil e amável
mesmo sendo o último.
Seja sempre o mais modesto.
No seu próprio ninho
nunca seja o mais estranho.
Deixe todo tipo de peste
para o sermão do padre.
Lembre-se: mesmo as coisas mais simples
merecem ser questionadas.
Esteja bem preparado para o seu tempo de descanso:
faça dele o mais leve e suave teste.
Evite qualquer tipo de má inquietação,
principalmente quando você estiver vestindo o pijama
a caminho do oeste da sua vida.
How to arrest the best in your chest
Would you like to know how to arrest,
among all the things, the best
in the bottom of your chest?
Look for to be the darest
instead of the earnest.
No matter which kind of fest,
go like a good guest.
Be the honest
in any inquest.
Don’t be a jester,
but the kindest
even being the latest.
Be allways the modest.
At your own nest
never be the oddest.
Let all kind of pest
to the sermon of the priest.
Remember: even the most single things deserve a quest.
Be well prepared to your time of rest:
make it the sweetest
and gentle test.
Avoid any type of bad unrest,
mainly when you’d wearing a vest
on the way to your life’s west.
Como prender o melhor no seu peito
Você gostaria de saber como prender,
entre todas as coisas, as melhores
profundamente no seu peito?
Procure ser o mais ousado
ao invés de mais sério.
Não importa qual o tipo de festa,
vá como um bom convidado.
Seja o mais honesto
em qualquer inquérito.
Não seja o bobo da corte,
mas o mais gentil e amável
mesmo sendo o último.
Seja sempre o mais modesto.
No seu próprio ninho
nunca seja o mais estranho.
Deixe todo tipo de peste
para o sermão do padre.
Lembre-se: mesmo as coisas mais simples
merecem ser questionadas.
Esteja bem preparado para o seu tempo de descanso:
faça dele o mais leve e suave teste.
Evite qualquer tipo de má inquietação,
principalmente quando você estiver vestindo o pijama
a caminho do oeste da sua vida.
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Rhyme Series / Serie Rimas
You are not so bare to not care
are and ary rhyme serie
You are not so bare to not care
You are
not so bare
to yourself not care.
Neither even if you dare
to put an extraordinary
and very high fare,
to sell your glare
and quick hare.
But you’ll might yourself inspire
observing the luminary
Lady Mary,
in order to become a millionaire
even living in a monastery.
Otherwise, it might be a big nightmare
if you deal with it as an ordinary
and don’t be prepared,
like a quarry
in a rare
situation of wolves’ share.
But don’t scare!
Stare
at there
even being unawared.
Be good and voluntary,
even not having any wares,
no matter the damned warfare
you trapped are.
Você não está tão nu para não se cuidar
Você não está
assim tão nu
para não se cuidar.
Nem mesmo se você ousar
colocar um preço extraordinariamente
muito alto
para vender a sua brilhante
e sagaz lebre.
Mas você poderá se inspirar
observando a famosa
e respeitada Senhora Maria,
de modo a tornar-se um milionário
mesmo vivendo num monastério.
Caso contrário, poderá ser um grande pesadelo
se você lidar com isso como um ordinário
e não estiver preparado,
como um animal caçado
numa rara
situação de partilha da matilha.
Mas, não entre em pânico!
Olhe fixamente
para lá,
mesmo sendo ignorado.
Seja bom e voluntarioso,
mesmo não tendo qualquer coisa pra vender,
não importa em que danado de combate
você se meteu.
You are not so bare to not care
You are
not so bare
to yourself not care.
Neither even if you dare
to put an extraordinary
and very high fare,
to sell your glare
and quick hare.
But you’ll might yourself inspire
observing the luminary
Lady Mary,
in order to become a millionaire
even living in a monastery.
Otherwise, it might be a big nightmare
if you deal with it as an ordinary
and don’t be prepared,
like a quarry
in a rare
situation of wolves’ share.
But don’t scare!
Stare
at there
even being unawared.
Be good and voluntary,
even not having any wares,
no matter the damned warfare
you trapped are.
Você não está tão nu para não se cuidar
Você não está
assim tão nu
para não se cuidar.
Nem mesmo se você ousar
colocar um preço extraordinariamente
muito alto
para vender a sua brilhante
e sagaz lebre.
Mas você poderá se inspirar
observando a famosa
e respeitada Senhora Maria,
de modo a tornar-se um milionário
mesmo vivendo num monastério.
Caso contrário, poderá ser um grande pesadelo
se você lidar com isso como um ordinário
e não estiver preparado,
como um animal caçado
numa rara
situação de partilha da matilha.
Mas, não entre em pânico!
Olhe fixamente
para lá,
mesmo sendo ignorado.
Seja bom e voluntarioso,
mesmo não tendo qualquer coisa pra vender,
não importa em que danado de combate
você se meteu.
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domingo, 10 de julho de 2011
To go across your boss without a cross
oss rhyme serie
To go across your boss without a cross
To walk across
the room of your boss
and don’t go out carrying a cross,
avoid all the times’s dross.
Don’t try to engross
and nor be gross.
Or you’ll be an useless, a loss
and, despised like a rotten moss,
by him you’ll be tossed
in the trash.
Para atravessar seu chefe sem uma cruz
Para atravessar
a sala do seu chefe
e não sair carregando uma cruz,
evite todo desperdício de tempo.
Não tente chamar a atenção demais
e nem seja rude ou grosseiro.
Ou você será um inútil, uma perda,
e, desprezado como um musgo podre,
por êle você será atirado
ao lixo.
To go across your boss without a cross
To walk across
the room of your boss
and don’t go out carrying a cross,
avoid all the times’s dross.
Don’t try to engross
and nor be gross.
Or you’ll be an useless, a loss
and, despised like a rotten moss,
by him you’ll be tossed
in the trash.
Para atravessar seu chefe sem uma cruz
Para atravessar
a sala do seu chefe
e não sair carregando uma cruz,
evite todo desperdício de tempo.
Não tente chamar a atenção demais
e nem seja rude ou grosseiro.
Ou você será um inútil, uma perda,
e, desprezado como um musgo podre,
por êle você será atirado
ao lixo.
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About a blackout in the checkout
out rhyme serie
About a blackout in the checkout
Who could think about
a great blackout
just in the middle of the checkout?
Without any doubt
only someone able to exhaust,
without fault
and yet get out,
all the house in haunt!
Inside out
over you he’ll jump out,
putting you in knock out
if you don’t look out!
And opening your own mount
shaping a big nought
pointing to the north
you’ll be totally out,
without any proud.
Like a child playing on a roundabout
and searching for the south
throughout
the underground,
soon you’ll go to the vault
without
had lived the best part of your youth,
Fell in the zone out!
Sobre um apagão no checaute
Quem poderia pensar a respeito
de um grande apagão
bem no meio do checaute?
Sem dúvida alguma
somente alguém capaz de evacuar,
sem falta,
toda a casa mal assombrada,
e ainda cair fora!
Às avessas
ele saltará sobre você,
colocando-o em nocaute
se você não tomar cuidado!
E abrindo sua própria boca
formando um grande zero
apontando para o norte
você estará totalmente por fora,
sem nenhum orgulho.
Como uma criança brincando num carrossel
e procurando pelo sul
por todo
o undergraundi,
cedo você irá para a cova
sem ter vivido a melhor parte da sua juventude.
Caiu fora da zona!
About a blackout in the checkout
Who could think about
a great blackout
just in the middle of the checkout?
Without any doubt
only someone able to exhaust,
without fault
and yet get out,
all the house in haunt!
Inside out
over you he’ll jump out,
putting you in knock out
if you don’t look out!
And opening your own mount
shaping a big nought
pointing to the north
you’ll be totally out,
without any proud.
Like a child playing on a roundabout
and searching for the south
throughout
the underground,
soon you’ll go to the vault
without
had lived the best part of your youth,
Fell in the zone out!
Sobre um apagão no checaute
Quem poderia pensar a respeito
de um grande apagão
bem no meio do checaute?
Sem dúvida alguma
somente alguém capaz de evacuar,
sem falta,
toda a casa mal assombrada,
e ainda cair fora!
Às avessas
ele saltará sobre você,
colocando-o em nocaute
se você não tomar cuidado!
E abrindo sua própria boca
formando um grande zero
apontando para o norte
você estará totalmente por fora,
sem nenhum orgulho.
Como uma criança brincando num carrossel
e procurando pelo sul
por todo
o undergraundi,
cedo você irá para a cova
sem ter vivido a melhor parte da sua juventude.
Caiu fora da zona!
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Above the cove she dove
ove rhyme serie
Above the cove she dove
Flying high, above
of the closed and small cove,
he saw she had already dove.
Then, taking his car, in a hurry he drove,
even not wearing a suitable pair of gloves,
up to a small, beautiful and pleasant grove,
where he could hear the noise of galloping hooves
of the devilish people involved
in that damned plot of love.
Why she couldn’t move?
Had she been thinking that it was just a chapter of novel?
All he had to do was to wait the thing over
to prove
he hadn’t removed
neither shoved
nobody to the stove.
At the end, with a strove,
he won her like a treasure trove
before they could be eaten by the wolves.
Acima da baía ela mergulhou
Voando alto, acima
da pequena e fechada baía,
ele viu que ela já havia mergulhado.
Então, pegando seu carro, correndo êle dirigiu,
mesmo não vestindo um adequado par de luvas,
até um pequeno, belo e agradável bosque,
onde êle pode ouvir o barulho dos cascos galopantes
das diabólicas pessoas envolvidas
naquela danada conspiração de amor.
Porque ela não podia se mover?
Ela pensava que aquilo era apenas um capitulo de novela?
Tudo que êle tinha a fazer era esperar que a coisa acabasse
para provar
que êle não tinha retirado
nem empurrado
ninguém para o fogareiro.
No final, com grande esforço,
ele a ganhou como um tesouro sem dono,
antes que eles pudessem ser devorados pelos lobos.
Above the cove she dove
Flying high, above
of the closed and small cove,
he saw she had already dove.
Then, taking his car, in a hurry he drove,
even not wearing a suitable pair of gloves,
up to a small, beautiful and pleasant grove,
where he could hear the noise of galloping hooves
of the devilish people involved
in that damned plot of love.
Why she couldn’t move?
Had she been thinking that it was just a chapter of novel?
All he had to do was to wait the thing over
to prove
he hadn’t removed
neither shoved
nobody to the stove.
At the end, with a strove,
he won her like a treasure trove
before they could be eaten by the wolves.
Acima da baía ela mergulhou
Voando alto, acima
da pequena e fechada baía,
ele viu que ela já havia mergulhado.
Então, pegando seu carro, correndo êle dirigiu,
mesmo não vestindo um adequado par de luvas,
até um pequeno, belo e agradável bosque,
onde êle pode ouvir o barulho dos cascos galopantes
das diabólicas pessoas envolvidas
naquela danada conspiração de amor.
Porque ela não podia se mover?
Ela pensava que aquilo era apenas um capitulo de novela?
Tudo que êle tinha a fazer era esperar que a coisa acabasse
para provar
que êle não tinha retirado
nem empurrado
ninguém para o fogareiro.
No final, com grande esforço,
ele a ganhou como um tesouro sem dono,
antes que eles pudessem ser devorados pelos lobos.
How to abolish or banish the cash
ish rhyme serie
How to abolish or banish the cash
Would you like
to know how to abolish
or to banish
the damned cash
from your life?
Put inside the aquarium a big dish
to extinguish
all the fatter fish
till the finish,
letting only the goldfishs.
Fry and eat them with a gram of hashish.
You’ll become more impoverish
than any business not made a la jewish
(even cooking against the kosh)
But, if even so you feel languish,
adoring money like a mawkish,
you must better nourish
to don’t become at last an outlandish.
Do it even if the owner of the parish
threat you to perish,
before to publish
the recipe of the quiche
with relish,
treating you like rubbish.
Or, you’ll be behaving as a great selfish
suspiciously swish,
which could tarnish
your reputation, till the point of a real transfix.
Otherwise, it can unleash
your inherent aptitude of being unselfih,
what will can make vanish
all your wishs,
turning you a perfect yogish.
Como abolir ou banir o dinheiro
Você gostaria de saber
como abolir
ou banir
o danado do dinheiro
da sua vida?
Coloque dentro do aquário um grande prato
para eliminar
todos os peixes gordos
até o final,
deixando somente os peixinhos dourados.
Frite e coma-os com um grama de haxixe.
Você ficará mais empobrecido
do que qualquer negócio não feito à moda judaica
(mesmo cozinhando contra a lei mosaica)
Mas, se mesmo assim você se sentir fraco, débil,
adorando dinheiro como um abobado,
você precisa melhor se alimentar
para não se tornar de vez um estranho desagradável.
Faça isso mesmo se o dono da paróquia
ameaçá-lo de morte,
antes de publicar
a receita de omelete
com tempero,
tratando-o como escória.
Ou, você estará se comportando como um grande egoísta
suspeitamente efeminado,
o que poderá embaçar
a sua reputação, a ponto de deixá-lo paralisado, terrificado.
Por outro lado, isso pode desencadear
a sua inata aptidão de ser altruísta,
o que poderá fazer desaparecer
todos os seus desejos,
transformando-o num perfeito yôga.
How to abolish or banish the cash
Would you like
to know how to abolish
or to banish
the damned cash
from your life?
Put inside the aquarium a big dish
to extinguish
all the fatter fish
till the finish,
letting only the goldfishs.
Fry and eat them with a gram of hashish.
You’ll become more impoverish
than any business not made a la jewish
(even cooking against the kosh)
But, if even so you feel languish,
adoring money like a mawkish,
you must better nourish
to don’t become at last an outlandish.
Do it even if the owner of the parish
threat you to perish,
before to publish
the recipe of the quiche
with relish,
treating you like rubbish.
Or, you’ll be behaving as a great selfish
suspiciously swish,
which could tarnish
your reputation, till the point of a real transfix.
Otherwise, it can unleash
your inherent aptitude of being unselfih,
what will can make vanish
all your wishs,
turning you a perfect yogish.
Como abolir ou banir o dinheiro
Você gostaria de saber
como abolir
ou banir
o danado do dinheiro
da sua vida?
Coloque dentro do aquário um grande prato
para eliminar
todos os peixes gordos
até o final,
deixando somente os peixinhos dourados.
Frite e coma-os com um grama de haxixe.
Você ficará mais empobrecido
do que qualquer negócio não feito à moda judaica
(mesmo cozinhando contra a lei mosaica)
Mas, se mesmo assim você se sentir fraco, débil,
adorando dinheiro como um abobado,
você precisa melhor se alimentar
para não se tornar de vez um estranho desagradável.
Faça isso mesmo se o dono da paróquia
ameaçá-lo de morte,
antes de publicar
a receita de omelete
com tempero,
tratando-o como escória.
Ou, você estará se comportando como um grande egoísta
suspeitamente efeminado,
o que poderá embaçar
a sua reputação, a ponto de deixá-lo paralisado, terrificado.
Por outro lado, isso pode desencadear
a sua inata aptidão de ser altruísta,
o que poderá fazer desaparecer
todos os seus desejos,
transformando-o num perfeito yôga.
domingo, 29 de maio de 2011
The Abbey Road Crossing

The Abbey Road Crossing
(A Travessia da Estrada da Abadia)
Estava de pé, parado, estático, no cruzamento da Wellington Road com a Grove End Road, em frente à Saint John’s Wood Station (tinha que ter um “John” no meio!) da Jubilee Line do Underground de Londres. Passava pouco mais das 3 PM, maybe just a quarter past three, daquele Tuesday, 2011-05-10. Com o mapa na mão eu ia identificando, localizando, as ruas de St. John’s Wood, e pensando: bem, aqui é o cruzamento da Wellington com a Grove, logo ali, para aquele lado, está a Abbey (a Abbey Road!), então, é só eu atravessar aqui na Wellington e seguir direto pela Grove, e a Abbey é a segunda a direita (nada mais do que uns míseros 300 metros a pé). Estava a 300 metros da Abbey Road!!! Foi o que eu fiz. Caminhando lentamente, debaixo de um gostoso solzinho de tarde de primavera, com um ventinho frio na cara, segui em direção ao ponto máximo, o apogeu, a apoteose, da minha viagem a Londres. Caminhava bem devagar, saboreando o caminho, mas o coração acelerava a cada passo. Ia medindo a distancia e fazendo contagem regressiva: 200m, 150m, 100m, 50, 30, 20, 10, 5, 2, 1... e lá estava eu, com os pés fincados na Abbey Road!!!
Difícil explicar isso! Difícil traduzir emoções dessa magnitude em palavras! Mas, se é isso mesmo o que eu estou tentando fazer aqui. Então, vamos lá, para Abbey Road Crossing, a tão famosa travessia de pedestres que os Fabous Four cruzaram em 1969. Instante mágico eternizado na foto da capa do disco de mesmo nome.
Como a Estrada da Abadia é bastante extensa (cerca de 2km), quando eu cheguei na esquina da Grove com a Abbey, achei que ia ter que andar muito ainda para chegar no Crossing. Mas, não. Ele fica justamente nessa esquina, ou seja, exatamente no começo da rua. É a primeira travessia, quase em frente ao número 5, onde ficava o antigo estúdio. Enfim, eu já estava lá, bem na travessia. Já estava no pedaço de terra, ou melhor, de asfalto, mais sagrado, venerado, reverenciado e pisado de Londres! No abençoado chão da terra santa da música moderna mundial.
Custei a acreditar que já estava no lugar certo. Comecei a observar bem a geografia, a topografia, a arquitetura e a urbanística do local. Não havia dúvida alguma. Era o Lugar, mesmo! Ouvira dizer, e duvidara, que tudo no lugar já estava mudado, que a travessia não existia mais, que até o nome da rua tinha sido trocado. Nada disso! Posso garantir, baseado em meus profundos conhecimentos de Beatles, fotografia, paisagismo, meteorologia, engenharia e astronomia, que a travessia de pedestres em que os quatro rapazes de Liverpool foram fotografados, e cujo registro está estampado na capa do álbum Abbey Road, é exatamente aquela lá onde eu estava.
De vez em quando aparece gente lá que fica que nem bobo, que nem eu, atravessando de lá pra cá e cá pra lá, para tirar foto (muitos atravessando na direção contrária – tiver ensinar para alguns o sentido correto: da esquerda pra direita, olhando pro fim da rua). E os carros sempre param, porque é uma travessia preferencial para pedestres (botou o pé no asfalto, os carros param mesmo!) A maioria das pessoas que vai lá é gente muito jovem ou adolescente, e durante todo o tempo que fiquei (umas duas horas), o mais velho era eu mesmo. Chamou-me especialmente a atenção um jovem senhor de uns 30 e poucos anos, de terno e gravata, com seu filhinho lourinho, de uns 5 ou menos, pela grande satisfação e alegria do pai tirando fotos do filho atravessando a rua.
Entretanto, o grande barato, a maior curtição, em Abbey Road, para mim, não é só apenas fazer a travessia, mas, caminhar também ao longo da rua até aquela suave curva pra esquerda que tem lá no fundo da foto da capa do disco. Não vi ninguém fazendo isso, mas eu fiz. É uma ótima caminhada: a rua é toda arborizada, predominantemente residencial, com belos casarões e alguns sobrados com no máximo 4 andares (nada de grandes prédios). Sem falar que no meio do caminho eu achei, e fotografei, claro, um número 52. Que não um mero e ordinário 52, mas, sim, o 52 da Abbey Road! (um casarão vitoriano com aqueles típicos tijolos vermelhos)
Outra coisa que me deixou muito admirado e perplexo (quase indignado), foi a naturalidade, a discrição, a reserva e o sutil distanciamento (quase descaso) com que os britânicos tratam essa rua e a sua famosa travessia: não há placas comemorativas, não há faixas nem cartazes, não há referencias turísticas, não há coisa alguma sobre Abbey Road, como marco histórico, em qualquer lugar, guia ou mapa de Londres! (fiquei imaginando se fosse numa cidade brasileira: carrinho de picolé, algodão-doce, pipoca, fotógrafos de plantão nos dois lados da rua, ingresso para atravessar, outdoors pela cidade, banner no aeroporto, placas e estátuas, chamadas no rádio, tv, internet ...)
Mas, in the end, ficam algumas questões por responder. Tem umas perguntas que não querem calar: Porque que esses quatro caras resolveram, no meio de uma gravação, ir lá pro meio da rua tirar umas fotos?! Porque que uma dessas fotos virou capa de disco?! E, muito além disco (digo, disso), porque que essa foto virou um marco referencial, um símbolo, um ícone, uma sacrossanta imagem, para toda uma geração no mundo inteiro?! Eu tenho cá a minha interpretação de tudo isso. Uma leitura particular muito singela, talvez até muito óbvia. Justamente porque creio que as coisas realmente importantes, profundas e significativas, são, geralmente, muito simples, simplíssimas – um grande filósofo inglês, ou chinês, não importa, já dizia: “The beauty, the power, the majesty and the magnificency use to be hiddden in the most single acts, the most simple things” (A beleza, a força, a majestade e a magnificência costumam estar escondidas nos atos mais singelos, nas coisas mais simples).
Aquela simples, corriqueira e, até, banal, ação de caminhar, de cruzar a rua, de atravessar de um lado para o outro, representou e simbolizou um movimento, uma mudança, uma evolução. Uma conclamação para se seguir adiante, seguir em frente, em direção a alguma coisa nova. Talvez um novo futuro, a new establishment, um objetivo de vida maior, uma busca espiritual transcendental, make love not war, uma escola diferente, a brave new world, uma faculdade melhor, mais dinheiro, peace and love, um carro novo, uma casa nova, give peace a chance, atravesse na faixa, mind the gap, uma casa no campo, wait behind the yellow line, uma casa na praia, aguarde sua vez, um submarino amarelo, a blue spaceship... sabe-se lá o quê! Ou, pra gente simplesmente seguir caminhando... e cantando.
Não é por mero acaso que quem puxa e encabeça a fila é o Lennon, quem fica no meio é o McCartney e o Starkey, e quem fecha a retaguarda é o Harrison (e notem a ordem, ou seqüência, dos quatro caminhantes na travessia: on, ey, ey, on. algo, sonora, harmônica e musicalmente falando, bem interessante). Assim caminharam os Beatles. Para a minha geração, “assim caminha a humanidade”.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Diário Lisboeta – 6o. dia
Diário Lisboeta – 6o. dia – 19/05/2011
Hoje tava um dia de sol maravilhoso e, como despedida, fui pra praia! Lá em Cascais / Estoril, que são duas cidadezinhas costeiras, coladas uma na outra – uma espécie de Riviera, ou Monte Carlo, portuguesa – aprox. 30 km a oeste de Lisboa. Mas, antes de ir pra praia, passei na Praça da Figueira pra tirar umas fotos com o meu amigo português, o sr. Manoel, o engraxate (aproveitei e confirmei com ele se dava pra ir a pé até a estação de trem pra Cascais, a Cais de Sodré). Quando eu ia pra Cais de Sodré, o meu “balcão de Informações” funcionou pela primeira vez em Lisboa (ainda bem que foi hoje, porque agora eu já conheço muito bem o centro dessa cidade). A dona me parou e perguntou onde era a Rua do Ouro. Muito fácil: é logo ali ó segue reto por aqui e é a segunda paralela a essa. Obrigada! Por nada! Peguei o comboio (é trem!) em Cais e fui pra Cascais. E não é quê, saindo da estação de Cascais e entrando na praça principal do lugar, o meu “balcão de informações” abriu de novo?! Só que aí já foi uma puta sacanagem do destino, né?! Eu tinha acabando de pisar na cidade! Ainda não conhecia nada! (o sujeito me perguntou onde era uma tal de “segurança social”. sei lá, deve ser o INPS de lá!) Infelizmente, e muito a contra gosto, tive que responder com meu primeiro, e único, “Não sei, não sou daqui”. (fiquei muito frustrado!) Caminhei bastante pela bela orla marítima de Cascais a Estoril. Tem um calçadão na beira das praias, que liga as duas cidades, cheio de bares, restaurantes, banheiros, vestiários, quiosques pra aluguel de barraca e guarda-sol, etc. Tudo muito limpo e muito bem organizado (se bem que as praias estavam praticamente vazias, desertas. gostaria de ver aquilo lá num domingo de verão a 40º na sombra. será que estaria tudo bonitinho assim mesmo?!) Voltei pra Praia da Conceição – a mais central e mais freqüentada –, tirei os tênis, arregacei as barras da calça até os joelhos, e desci pra areia, pra água (ambas, areia e água, que nem em Ipanema ou Leblon: amarelo escuro e fria, respectivamente – da água eu já esperava a frieza, mas, o que me surpreendeu foi a areia fina (achava que era mais grossa)) Mergulhei meus pés na areia e na água! Caminhei naquela areia e naquela água! Pela primeira vez (nessa vida, pelo menos), eu estava pisando numa margem oriental do Oceano Atlântico!!! Essa foi, sem dúvida, a motivação maior da minha viagem até Cascais: Poder molhar os pés no lado leste do Atlântico!!! Pés por demais acostumados a pisar nas praias a oeste do imenso oceano, agora, pela vez primeira, pisavam numa praia a seu leste!!! (confesso que fui lá só pra isso!) Andei pelas ruazinhas do comércio turístico de Cascais (que parecem com as de Búzios ou da Praia do Forte), sentei num banco pra contemplar o mar, tomei um sorvete, e voltei pra Lisboa. De volta à Estação do Cais de Sodré, fiz outra coisa pela primeira vez: andei no métro de Lisboa (metrô aqui se diz métro) até a Estação do Rossio (na Praça de Figueira). Então, me despedi do sr. Manoel e voltei pro hotel, pra escrever sobre esse último dia.
Antes de terminar, como fiz em Londres, vou relacionar aqui todos os lugares em que estive ou passei aqui em Lisboa, por ordem cronológica:
Centro Histórico (Baixa/Chiado/Rossio), Rio Tejo, Castelo de São Jorge, Alfama, Praça dos Restauradores, Praça Marquês de Pombal, Praça dos Touros, Praça Pedro Álvares Cabral, Mosteiro dos Jerônimos, Ponte 25 de Abril, Torre de Belém, Catedral de Lisboa, Ponte Vasco da Gama, Parque das Nações, Panteão Nacional, Padrão dos Descobrimentos, Monumento de Cristo Rei, Sintra, Castelo dos Mouros, Palácio de Pena, Elevador Santa Justa, Bairro Alto, Confeitaria Nacional, Cáis do Sodré, Estoril, Cascais, Praia da Conceição.
Nesses quinze dias aqui in London and Lisbon, vi palácios, castelos, fortalezas, monumentos, parques, praças, ruas, bairros, pontes, rios, mares, praias, pubs, bares, restaurantes, museus, galerias, exposições... Tudo muito bom, muito bonito, maravilhoso. Mas quero concluir esse diário falando mesmo é das PESSOAS desses dois países: da mesma forma que admiro e respeito a Firmeza, a Fineza e a Gentileza dos Ingleses, igualmente admiro e respeito a Simplicidade, a Bondade e a Humildade dos Portugueses – principalmente os mais velhos, pois que os guardarei como fiel espelho, imagem, retrato e exemplo, pra sempre na memória! (muito obrigado a todos vocês, que simbolizo e represento em dois simpáticos e nobres senhores: o Lord da Pimlico Station, em Londres, e o Engraxate da Praça da Figueira, em Lisboa)
Meu jantar de despedida, claro, foi outro bacalhau assado, regado a um ótimo vinho do Alto Douro, lá no Restaurant Cesteiro.
Por falar em vinho, o último que comprei e bebi aqui em Portugal foi um legítimo do Porto, claro! Foi um “Fonseca Porto, Ruby Port”, de 2004, da Casa Fonseca Guimaraens. (um néctar dos deuses, divino!!!) Com esse vinho, presto, no mínimo, três homenagens: à toda essa minha boa viagem! ao time do Porto, que sangrou-se, ontem, campeão europeu pela Liga da Europa (doravante, meu time europeu! pena que ele tem azul na camisa, mas, deixa isso pra lá... faz de conta que é preto), e às famílias Fonseca (tanto a do vinho quanto a das minhas filhas).(não falei que ocês são é portuguesas?! Mais ainda: do próprio Porto?!)
Tchau, tchau, Lisboa! Até a próxima! Tá calor demais aqui, tô com saudade de um friozinho. Vou pro Brasil! (volto pra casa amanhã cedo).(novas edições desse diário – sabe-se lá de onde! –, só no ano que vem)
Hoje tava um dia de sol maravilhoso e, como despedida, fui pra praia! Lá em Cascais / Estoril, que são duas cidadezinhas costeiras, coladas uma na outra – uma espécie de Riviera, ou Monte Carlo, portuguesa – aprox. 30 km a oeste de Lisboa. Mas, antes de ir pra praia, passei na Praça da Figueira pra tirar umas fotos com o meu amigo português, o sr. Manoel, o engraxate (aproveitei e confirmei com ele se dava pra ir a pé até a estação de trem pra Cascais, a Cais de Sodré). Quando eu ia pra Cais de Sodré, o meu “balcão de Informações” funcionou pela primeira vez em Lisboa (ainda bem que foi hoje, porque agora eu já conheço muito bem o centro dessa cidade). A dona me parou e perguntou onde era a Rua do Ouro. Muito fácil: é logo ali ó segue reto por aqui e é a segunda paralela a essa. Obrigada! Por nada! Peguei o comboio (é trem!) em Cais e fui pra Cascais. E não é quê, saindo da estação de Cascais e entrando na praça principal do lugar, o meu “balcão de informações” abriu de novo?! Só que aí já foi uma puta sacanagem do destino, né?! Eu tinha acabando de pisar na cidade! Ainda não conhecia nada! (o sujeito me perguntou onde era uma tal de “segurança social”. sei lá, deve ser o INPS de lá!) Infelizmente, e muito a contra gosto, tive que responder com meu primeiro, e único, “Não sei, não sou daqui”. (fiquei muito frustrado!) Caminhei bastante pela bela orla marítima de Cascais a Estoril. Tem um calçadão na beira das praias, que liga as duas cidades, cheio de bares, restaurantes, banheiros, vestiários, quiosques pra aluguel de barraca e guarda-sol, etc. Tudo muito limpo e muito bem organizado (se bem que as praias estavam praticamente vazias, desertas. gostaria de ver aquilo lá num domingo de verão a 40º na sombra. será que estaria tudo bonitinho assim mesmo?!) Voltei pra Praia da Conceição – a mais central e mais freqüentada –, tirei os tênis, arregacei as barras da calça até os joelhos, e desci pra areia, pra água (ambas, areia e água, que nem em Ipanema ou Leblon: amarelo escuro e fria, respectivamente – da água eu já esperava a frieza, mas, o que me surpreendeu foi a areia fina (achava que era mais grossa)) Mergulhei meus pés na areia e na água! Caminhei naquela areia e naquela água! Pela primeira vez (nessa vida, pelo menos), eu estava pisando numa margem oriental do Oceano Atlântico!!! Essa foi, sem dúvida, a motivação maior da minha viagem até Cascais: Poder molhar os pés no lado leste do Atlântico!!! Pés por demais acostumados a pisar nas praias a oeste do imenso oceano, agora, pela vez primeira, pisavam numa praia a seu leste!!! (confesso que fui lá só pra isso!) Andei pelas ruazinhas do comércio turístico de Cascais (que parecem com as de Búzios ou da Praia do Forte), sentei num banco pra contemplar o mar, tomei um sorvete, e voltei pra Lisboa. De volta à Estação do Cais de Sodré, fiz outra coisa pela primeira vez: andei no métro de Lisboa (metrô aqui se diz métro) até a Estação do Rossio (na Praça de Figueira). Então, me despedi do sr. Manoel e voltei pro hotel, pra escrever sobre esse último dia.
Antes de terminar, como fiz em Londres, vou relacionar aqui todos os lugares em que estive ou passei aqui em Lisboa, por ordem cronológica:
Centro Histórico (Baixa/Chiado/Rossio), Rio Tejo, Castelo de São Jorge, Alfama, Praça dos Restauradores, Praça Marquês de Pombal, Praça dos Touros, Praça Pedro Álvares Cabral, Mosteiro dos Jerônimos, Ponte 25 de Abril, Torre de Belém, Catedral de Lisboa, Ponte Vasco da Gama, Parque das Nações, Panteão Nacional, Padrão dos Descobrimentos, Monumento de Cristo Rei, Sintra, Castelo dos Mouros, Palácio de Pena, Elevador Santa Justa, Bairro Alto, Confeitaria Nacional, Cáis do Sodré, Estoril, Cascais, Praia da Conceição.
Nesses quinze dias aqui in London and Lisbon, vi palácios, castelos, fortalezas, monumentos, parques, praças, ruas, bairros, pontes, rios, mares, praias, pubs, bares, restaurantes, museus, galerias, exposições... Tudo muito bom, muito bonito, maravilhoso. Mas quero concluir esse diário falando mesmo é das PESSOAS desses dois países: da mesma forma que admiro e respeito a Firmeza, a Fineza e a Gentileza dos Ingleses, igualmente admiro e respeito a Simplicidade, a Bondade e a Humildade dos Portugueses – principalmente os mais velhos, pois que os guardarei como fiel espelho, imagem, retrato e exemplo, pra sempre na memória! (muito obrigado a todos vocês, que simbolizo e represento em dois simpáticos e nobres senhores: o Lord da Pimlico Station, em Londres, e o Engraxate da Praça da Figueira, em Lisboa)
Meu jantar de despedida, claro, foi outro bacalhau assado, regado a um ótimo vinho do Alto Douro, lá no Restaurant Cesteiro.
Por falar em vinho, o último que comprei e bebi aqui em Portugal foi um legítimo do Porto, claro! Foi um “Fonseca Porto, Ruby Port”, de 2004, da Casa Fonseca Guimaraens. (um néctar dos deuses, divino!!!) Com esse vinho, presto, no mínimo, três homenagens: à toda essa minha boa viagem! ao time do Porto, que sangrou-se, ontem, campeão europeu pela Liga da Europa (doravante, meu time europeu! pena que ele tem azul na camisa, mas, deixa isso pra lá... faz de conta que é preto), e às famílias Fonseca (tanto a do vinho quanto a das minhas filhas).(não falei que ocês são é portuguesas?! Mais ainda: do próprio Porto?!)
Tchau, tchau, Lisboa! Até a próxima! Tá calor demais aqui, tô com saudade de um friozinho. Vou pro Brasil! (volto pra casa amanhã cedo).(novas edições desse diário – sabe-se lá de onde! –, só no ano que vem)
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Diário Lisboeta – 5o. dia
Diário Lisboeta – 5o. dia – 18/05/2011
Ontem, quando eu falava do telejornal da RTP, lembrei de uma coisa que eu não falei de Londres, que eu falei que ia falar depois, e que vou falar agora (eu chamei aquilo de “telejornal da Tate Modern”, e é muito simples): Imagine uma grande sala fechada, meio na penumbra, com uma imensa TV tela plana lá na parede do fundo. Você passa pela porta, vê aquilo, e entra (se quiser pode até assentar numas cadeiras que tem lá). Na TV, no início do telejornal, aparece apenas um sério apresentador, sozinho, dando noticias (ele fala húngaro, russo, lituano, ou coisa assim, não importa). Em alguns segundos começa aparecer uma daquelas “tarjas rolantes horizontais” com notícias (escritas em qualquer língua, também não importa), no “rodapé” da TV. E o apresentador continua lá, claro. Mais alguns segundos, e começa a aparecer uma outra tarja dessas, só que na vertical, do lado esquerdo. Mais um tempo, e aparece outra tarja horizontal, acima da primeira. Daí a pouco, uma segunda tarja vertical, ao lado da primeira. E o apresentador, firme lá. Uma terceira tarja vertical aparece. E outra terceira horizontal, também. Mais uma horizontal e mais outra vertical. E assim as tarjas vão aparecendo aleatoriamente (em cores e caracteres totalmente diferentes entre si), na horizontal abaixo ou na vertical esquerda, sempre se acumulando, acima ou ao lado das anteriores. E o apresentador continua lá falando. Só que, com tanta tarja rolando, o quadro que sobra pra ele vai ficando cada vez menor, e ele vai ficando cada vez mais incomodado e aflito, tentando se ajeitar no quadro que sobra. Até que a tela fica tão cheia dessas tarjas que, no cantinho superior direito que ainda sobra, só aparecem os olhos do apresentador, como se ele estivesse nas pontas dos pés, fazendo esforço máximo para ainda aparecer. Uma última tarja aparece e, adeus apresentador! (mas ele continua falando).(explicaçãosinha longa, pra uma cena tão simples, né? é por isso que uma imagem vale mil palavras! pena que o vídeo do meu celular não é compatível com o vídeo do meu netbook, senão eu poderia gravar e colocar no yt ou no fb). Uma outra coisa que ainda não falei, de Lisboa, é sobre a origem dos nomes das ruas do centro histórico, que é bem interessante: elas levam os nomes das antigas artes e ofícios que nelas se praticavam até o século XIX, tais como: rua dos douradores, dos sapateiros, da prata, do ouro, do comércio, dos correeiros, etc (pois é, até “correeiro”. até eu que sou corrêa custei a entender o que é isso. carteiro é que não é! era o artesão que trabalhava com correias de couro, acessórios e afins). Outra diferença entre Inglaterra e Portugal, é o que se paga para entrar em museus, galerias de arte, exposições, palácios, castelos, etc. Enquanto na terra Shakespeare é quase tudo Free, na terra de Camões quase tudo é pago! (separe, em média, E$9 por ingresso, para entrar em qualquer lugar).
Mas, e aí, onde é mesmo que fui hoje??!!! Fui pra lugar nenhum, porque choveu o dia inteiro! (por isso é que eu tô escrevendo esse monte de coisa que não tem nada a ver com o dia de hoje) Mas, de repente, isso foi até bom porque a peregrinação pelos castelos de Sintra, ontem, foi meio violenta. Conseqüentemente, hoje não tem foto nova no “livro de caras”. (falando nisso, já que estamos escrevendo, e lendo, à toa mesmo, cês já conhecem aquela do “facebook baiano” (me desculpe aí, viu, ô pessoal de Salvador!): é um baiano dormindo numa rede com um livro aberto tapando a cara). Fiquei lendo os jornais de Lisboa lá no lobby do hotel. Destaque esportivo do dia: a final da Liga da Europa (“para ficar para a história”) entre dois times portugueses, o E.C. de Porto e o Sporting de Braga (segundo o jornal, “nunca uma final européia juntou duas equipas tão próximas – Porto e Braga são duas cidades do norte de Portugal, distantes apenas 47 km uma da outra). O jornal também diz que esta será “uma taça portuguesa, com certeza!” O jogo será hoje à noite em Dublin, Irlanda. Detalhe importante: mais da metade dos 22 jogadores mais freqüentemente titulares nos dois times são brasileiros (tais como: Hulk, Paulo César, Alan, Mossoró, Helton, Fernando, Paulão). À tardinha parou de chover, o tempo melhorou, e fui dar umas voltas (sorte é aqui, nessa época do ano, só anoitece às 21 hs) pra conhecer o Bairro Alto, que fica bem ao lado, e acima, da Baixa. Pra chegar lá é só pegar o elevador Santa Justa (tipo o Lacerda de Salvador). O Bairro Alto é o lugar da alta boemia lusitana. Como em quase toda Lisboa histórica, lá também só tem daqueles sobradões tipo neo-clássico / medieval / eclético. Muitos bares, restaurantes, livrarias e, até, certos sobrados meio suspeitos, parecendo bordel (e eu acho que são mesmo!) Talvez eu volte lá hoje ou amanhã à noite, com o meu novo amigo baiano. Pode ser uma ótima saideira de Lisboa! (mudei de idéia e postei 2 fotos novas lá no FB) Ah... e as confeitarias portuguesas, hein?! Quando voltava do Bairro Alto, não resisti e entrei numa pertinho do hotel – a Confeitaria Nacional. Comi um doce com uma cobertura de chocolate escuro amargo, huummm! Divinamente saboroso!!!
Ontem, quando eu falava do telejornal da RTP, lembrei de uma coisa que eu não falei de Londres, que eu falei que ia falar depois, e que vou falar agora (eu chamei aquilo de “telejornal da Tate Modern”, e é muito simples): Imagine uma grande sala fechada, meio na penumbra, com uma imensa TV tela plana lá na parede do fundo. Você passa pela porta, vê aquilo, e entra (se quiser pode até assentar numas cadeiras que tem lá). Na TV, no início do telejornal, aparece apenas um sério apresentador, sozinho, dando noticias (ele fala húngaro, russo, lituano, ou coisa assim, não importa). Em alguns segundos começa aparecer uma daquelas “tarjas rolantes horizontais” com notícias (escritas em qualquer língua, também não importa), no “rodapé” da TV. E o apresentador continua lá, claro. Mais alguns segundos, e começa a aparecer uma outra tarja dessas, só que na vertical, do lado esquerdo. Mais um tempo, e aparece outra tarja horizontal, acima da primeira. Daí a pouco, uma segunda tarja vertical, ao lado da primeira. E o apresentador, firme lá. Uma terceira tarja vertical aparece. E outra terceira horizontal, também. Mais uma horizontal e mais outra vertical. E assim as tarjas vão aparecendo aleatoriamente (em cores e caracteres totalmente diferentes entre si), na horizontal abaixo ou na vertical esquerda, sempre se acumulando, acima ou ao lado das anteriores. E o apresentador continua lá falando. Só que, com tanta tarja rolando, o quadro que sobra pra ele vai ficando cada vez menor, e ele vai ficando cada vez mais incomodado e aflito, tentando se ajeitar no quadro que sobra. Até que a tela fica tão cheia dessas tarjas que, no cantinho superior direito que ainda sobra, só aparecem os olhos do apresentador, como se ele estivesse nas pontas dos pés, fazendo esforço máximo para ainda aparecer. Uma última tarja aparece e, adeus apresentador! (mas ele continua falando).(explicaçãosinha longa, pra uma cena tão simples, né? é por isso que uma imagem vale mil palavras! pena que o vídeo do meu celular não é compatível com o vídeo do meu netbook, senão eu poderia gravar e colocar no yt ou no fb). Uma outra coisa que ainda não falei, de Lisboa, é sobre a origem dos nomes das ruas do centro histórico, que é bem interessante: elas levam os nomes das antigas artes e ofícios que nelas se praticavam até o século XIX, tais como: rua dos douradores, dos sapateiros, da prata, do ouro, do comércio, dos correeiros, etc (pois é, até “correeiro”. até eu que sou corrêa custei a entender o que é isso. carteiro é que não é! era o artesão que trabalhava com correias de couro, acessórios e afins). Outra diferença entre Inglaterra e Portugal, é o que se paga para entrar em museus, galerias de arte, exposições, palácios, castelos, etc. Enquanto na terra Shakespeare é quase tudo Free, na terra de Camões quase tudo é pago! (separe, em média, E$9 por ingresso, para entrar em qualquer lugar).
Mas, e aí, onde é mesmo que fui hoje??!!! Fui pra lugar nenhum, porque choveu o dia inteiro! (por isso é que eu tô escrevendo esse monte de coisa que não tem nada a ver com o dia de hoje) Mas, de repente, isso foi até bom porque a peregrinação pelos castelos de Sintra, ontem, foi meio violenta. Conseqüentemente, hoje não tem foto nova no “livro de caras”. (falando nisso, já que estamos escrevendo, e lendo, à toa mesmo, cês já conhecem aquela do “facebook baiano” (me desculpe aí, viu, ô pessoal de Salvador!): é um baiano dormindo numa rede com um livro aberto tapando a cara). Fiquei lendo os jornais de Lisboa lá no lobby do hotel. Destaque esportivo do dia: a final da Liga da Europa (“para ficar para a história”) entre dois times portugueses, o E.C. de Porto e o Sporting de Braga (segundo o jornal, “nunca uma final européia juntou duas equipas tão próximas – Porto e Braga são duas cidades do norte de Portugal, distantes apenas 47 km uma da outra). O jornal também diz que esta será “uma taça portuguesa, com certeza!” O jogo será hoje à noite em Dublin, Irlanda. Detalhe importante: mais da metade dos 22 jogadores mais freqüentemente titulares nos dois times são brasileiros (tais como: Hulk, Paulo César, Alan, Mossoró, Helton, Fernando, Paulão). À tardinha parou de chover, o tempo melhorou, e fui dar umas voltas (sorte é aqui, nessa época do ano, só anoitece às 21 hs) pra conhecer o Bairro Alto, que fica bem ao lado, e acima, da Baixa. Pra chegar lá é só pegar o elevador Santa Justa (tipo o Lacerda de Salvador). O Bairro Alto é o lugar da alta boemia lusitana. Como em quase toda Lisboa histórica, lá também só tem daqueles sobradões tipo neo-clássico / medieval / eclético. Muitos bares, restaurantes, livrarias e, até, certos sobrados meio suspeitos, parecendo bordel (e eu acho que são mesmo!) Talvez eu volte lá hoje ou amanhã à noite, com o meu novo amigo baiano. Pode ser uma ótima saideira de Lisboa! (mudei de idéia e postei 2 fotos novas lá no FB) Ah... e as confeitarias portuguesas, hein?! Quando voltava do Bairro Alto, não resisti e entrei numa pertinho do hotel – a Confeitaria Nacional. Comi um doce com uma cobertura de chocolate escuro amargo, huummm! Divinamente saboroso!!!
terça-feira, 17 de maio de 2011
Diário Lisboeta – 4o. dia
Diário Lisboeta – 4o. dia – 17/05/2011
O dia todo: O telejornal da RTP1 (Rádio e Televisão Portugal) dessa manhã estava muito bom (acho que é porque já estou me acostumado com a língua, de novo!). Mas ouvi e li uma notícia que me pareceu meio absurda! A moça bonita falou e também apareceu naquela “tarja de rodapé”(*) da TV (falar nisso, tem uma “arte” sobre “rodapé” de telejornal, que eu vi na Tate Modern de Londres, e ainda não contei, que é muito legal... mas vou contar depois, porque tenho muito mais coisa pra falar de hoje. voltemos pra Lisboa).((*) isso deve ter um nome, no jargão de TV, mas eu não sei qual é) Então, a moça do telejornal disse e apareceu escrito: “Foram identificadas 30.000 (isso mesmo, trinta mil!) empresas fantasmas em Portugal” Fiquei pensando: como é que pode um país desse tamanico, com uma economia também não muito grande, ter 30.000 empresas fantasmas?! (três mil em MG ou RJ eu até acho razoável que possam existir, mas 30.000 em Portugal!!) Por essas e outras é que, infelizmente, esse país está quebrado! A propósito, chama atenção a quantidade de cartazes nas ruas com propaganda política conclamando o povo a “lutar e resistir” contra a ingerência do FMI e da UE (“UE é miséria!”,”FMI é fome”, “Mova-te, resista!”). O telejornal tava muito bom, mas, tive que desligar pra ir pro meu “trabalho”. Às ruas! À Lisboa! Na verdade, à Sintra, pra onde fui hoje. (e quando desligava o televisor, pensava cá comigo mesmo: Sintro muito, mas tenho que ir pra Sintra! – nossa! essa doeu fundo, né, Bê?! – por falar nisso, tem mais “Bê”, no final dessa edição, ou melhor, nas fotos do dia, vejam lá no “Livro de Caras”). Sintra é pertinho, fica só a uns 40 km de Lisboa (só que o “trem de alta velocidade”, que sai da estação do Rossio, também pertinho do hotel, demora mais de 1 hora!). Por falar em Rossio, antes de pegar o trem, ou, ainda antes, procurando a estação, fui pedir informação pra um mui simpático e velhinho senhor engraxate na Praça de Figueira. E como os meus tênis estavam meio empoeirados mesmo, resolvi pagar a informação engraxando-os. (e, de quebra, aquela era uma boa oportunidade, também, para poder trocar a poeira da minha Quinta brasileira pela poeira de outras Quintas portuguesas) Bati um papão com o Sr. Manoel, o engraxate (o nome dele é esse mesmo! e juro que antes de perguntar fiquei pensando: será que é Joaquim ou Manoel? e não é que era mesmo! tô começando a acreditar que essa estória desses nomes não é mero folclore não). Como a informação era sobre trem, falamos mais é sobre trens! (do Brasil a Portugal). O sr. Manoel disse que a graxa era E$1,50, mas eu paguei E$4,0. (conversas assim, são impagáveis!) (mas, quase que eu tive que falar pra ele: Sintro muito sô Manel, tenho que ir pra Sintra!). Sintra é uma cidade muito interessante, é meio que uma espécie de Ouro Preto,só que muito mais antiga e com arquitetura moura e medieval. Andei pelo centro histórico, mas, os pontos (literalmente) altos de Sintra, são o Castelo dos Mouros e o Castelo de Pena, que ficam à oeste da cidade, em dois picos de montes, um ao lado do outro, distantes cerca de 300 metros. O dos Mouros é uma antiga fortificação de defesa. O de Pena, também conhecido como Palácio, é uma antiga fortaleza-residência, para proteção da família real (dom Manoel II utilizou até 1910). O panorama que se vê do alto dos dois é simplesmente extasiante, deslumbrante! Subi até os pontos mais altos das torres mais altas dos dois castelos (tenho uma certa obsessão / compulsão por lugares altos, sempre procuro por eles! acho que é porque sou baixinho! é uma espécie de compensação) Do ponto mais alto do Pena dá até pra ver o Cabo da Roca (apenas 7 km abaixo, em linha reta), que, segundo os meus conhecimentos de geografia e cartografia, é o ponto mais ocidental, mais à oeste, do continente europeu, ou seja, é onde a Europa está mais próxima da América (USA).(acabei de confirmar isso no meu guia de Portugal, em inglês: “the Cabo da Roca is the most westerly point in Europe”).(por falar em guia, é muito engraçado, tenho um guia de Londres, em português, que comprei em BH, e tenho um guia de Lisboa, em inglês, que ganhei na TAP, em Londres!) Achar brasileiro em Lisboa não é nada extraordinário, muito pelo contrário, é muito comum. Lá no Castelo de Pena encontrei um menino de Salvador (cerca de 25 anos), que também tava viajando sozinho (ele “mochilando” e eu “cochilando”). Tiramos umas fotos, fizemos parte do tour pelo castelo juntos, batendo papo. Mas como ele tava mais interessado na parte interna do castelo, e eu na parte externa, acabamos nos separando e não nos vimos mais. Mas, horas depois, quando entrei no trem pra voltar pra Lisboa, lá estava ele de novo. É o Renan Pinheiro, jornalista esportivo da Globo Bahia (TV Bahia) e violeiro , lá de Salvador. Voltamos pra Lisboa conversando ainda mais (ele fala pra cara...mba!) Também, quer o quê? O cara é repórter de futebol de beira de gramado! Tem que falar muito mesmo! Falamos de viagens, cidades, pessoas, música, reportagens, blogs, jornalismo, televisão, arquitetura, engenharia, futebol, bavi, galo, mulheres, namoradas, cerveja, riqueza, pobreza, política, e dos cambau! Quando eu falei pra ele do Marcelinho Fonseca e da ex dele, a Alexandra (que trabalha ou já trabalhou na Globo), ele disse que chegou a conhecê-los! (não acreditei muito não, acho que ele é muito novo pra ter se relacionado com o Marcelin por lá, mas, como ele foi muito incisivo... tudo bem. diga aí, Marcelin: conheces o gajo?!) Combinamos de nos comunicar via FB, pra beber e ouvir música lá no Bairro Alto, hoje ou amanhã. Por falar em beber, quanto à história do Bê, que eu falei lá no início de hoje (cês podem ter esquecido, mas eu não!), é o seguinte: o senhor Bernardo Krauss, o vulgo Bê – meu digníssimo primeiro genro, casado com a minha amantíssima primeira filha, a Mainha –, anda escondendo o leite! Ou melhor, anda escondendo o refrigerante! Porque ele é dono de uma fábrica de refri aqui em Sintra! (ver foto comprovadora, de um banner publicitário dele, num bus-stop de Sintra, postada lá no tal “Livro de Rosto”). Engraçado, revendo esse texto, reparei que hoje eu comecei, entremeei e terminei o diário falando de coisas que têm a ver com televisão e publicidade. Assuntos que não têm absolutamente nada a ver comigo!
O dia todo: O telejornal da RTP1 (Rádio e Televisão Portugal) dessa manhã estava muito bom (acho que é porque já estou me acostumado com a língua, de novo!). Mas ouvi e li uma notícia que me pareceu meio absurda! A moça bonita falou e também apareceu naquela “tarja de rodapé”(*) da TV (falar nisso, tem uma “arte” sobre “rodapé” de telejornal, que eu vi na Tate Modern de Londres, e ainda não contei, que é muito legal... mas vou contar depois, porque tenho muito mais coisa pra falar de hoje. voltemos pra Lisboa).((*) isso deve ter um nome, no jargão de TV, mas eu não sei qual é) Então, a moça do telejornal disse e apareceu escrito: “Foram identificadas 30.000 (isso mesmo, trinta mil!) empresas fantasmas em Portugal” Fiquei pensando: como é que pode um país desse tamanico, com uma economia também não muito grande, ter 30.000 empresas fantasmas?! (três mil em MG ou RJ eu até acho razoável que possam existir, mas 30.000 em Portugal!!) Por essas e outras é que, infelizmente, esse país está quebrado! A propósito, chama atenção a quantidade de cartazes nas ruas com propaganda política conclamando o povo a “lutar e resistir” contra a ingerência do FMI e da UE (“UE é miséria!”,”FMI é fome”, “Mova-te, resista!”). O telejornal tava muito bom, mas, tive que desligar pra ir pro meu “trabalho”. Às ruas! À Lisboa! Na verdade, à Sintra, pra onde fui hoje. (e quando desligava o televisor, pensava cá comigo mesmo: Sintro muito, mas tenho que ir pra Sintra! – nossa! essa doeu fundo, né, Bê?! – por falar nisso, tem mais “Bê”, no final dessa edição, ou melhor, nas fotos do dia, vejam lá no “Livro de Caras”). Sintra é pertinho, fica só a uns 40 km de Lisboa (só que o “trem de alta velocidade”, que sai da estação do Rossio, também pertinho do hotel, demora mais de 1 hora!). Por falar em Rossio, antes de pegar o trem, ou, ainda antes, procurando a estação, fui pedir informação pra um mui simpático e velhinho senhor engraxate na Praça de Figueira. E como os meus tênis estavam meio empoeirados mesmo, resolvi pagar a informação engraxando-os. (e, de quebra, aquela era uma boa oportunidade, também, para poder trocar a poeira da minha Quinta brasileira pela poeira de outras Quintas portuguesas) Bati um papão com o Sr. Manoel, o engraxate (o nome dele é esse mesmo! e juro que antes de perguntar fiquei pensando: será que é Joaquim ou Manoel? e não é que era mesmo! tô começando a acreditar que essa estória desses nomes não é mero folclore não). Como a informação era sobre trem, falamos mais é sobre trens! (do Brasil a Portugal). O sr. Manoel disse que a graxa era E$1,50, mas eu paguei E$4,0. (conversas assim, são impagáveis!) (mas, quase que eu tive que falar pra ele: Sintro muito sô Manel, tenho que ir pra Sintra!). Sintra é uma cidade muito interessante, é meio que uma espécie de Ouro Preto,só que muito mais antiga e com arquitetura moura e medieval. Andei pelo centro histórico, mas, os pontos (literalmente) altos de Sintra, são o Castelo dos Mouros e o Castelo de Pena, que ficam à oeste da cidade, em dois picos de montes, um ao lado do outro, distantes cerca de 300 metros. O dos Mouros é uma antiga fortificação de defesa. O de Pena, também conhecido como Palácio, é uma antiga fortaleza-residência, para proteção da família real (dom Manoel II utilizou até 1910). O panorama que se vê do alto dos dois é simplesmente extasiante, deslumbrante! Subi até os pontos mais altos das torres mais altas dos dois castelos (tenho uma certa obsessão / compulsão por lugares altos, sempre procuro por eles! acho que é porque sou baixinho! é uma espécie de compensação) Do ponto mais alto do Pena dá até pra ver o Cabo da Roca (apenas 7 km abaixo, em linha reta), que, segundo os meus conhecimentos de geografia e cartografia, é o ponto mais ocidental, mais à oeste, do continente europeu, ou seja, é onde a Europa está mais próxima da América (USA).(acabei de confirmar isso no meu guia de Portugal, em inglês: “the Cabo da Roca is the most westerly point in Europe”).(por falar em guia, é muito engraçado, tenho um guia de Londres, em português, que comprei em BH, e tenho um guia de Lisboa, em inglês, que ganhei na TAP, em Londres!) Achar brasileiro em Lisboa não é nada extraordinário, muito pelo contrário, é muito comum. Lá no Castelo de Pena encontrei um menino de Salvador (cerca de 25 anos), que também tava viajando sozinho (ele “mochilando” e eu “cochilando”). Tiramos umas fotos, fizemos parte do tour pelo castelo juntos, batendo papo. Mas como ele tava mais interessado na parte interna do castelo, e eu na parte externa, acabamos nos separando e não nos vimos mais. Mas, horas depois, quando entrei no trem pra voltar pra Lisboa, lá estava ele de novo. É o Renan Pinheiro, jornalista esportivo da Globo Bahia (TV Bahia) e violeiro , lá de Salvador. Voltamos pra Lisboa conversando ainda mais (ele fala pra cara...mba!) Também, quer o quê? O cara é repórter de futebol de beira de gramado! Tem que falar muito mesmo! Falamos de viagens, cidades, pessoas, música, reportagens, blogs, jornalismo, televisão, arquitetura, engenharia, futebol, bavi, galo, mulheres, namoradas, cerveja, riqueza, pobreza, política, e dos cambau! Quando eu falei pra ele do Marcelinho Fonseca e da ex dele, a Alexandra (que trabalha ou já trabalhou na Globo), ele disse que chegou a conhecê-los! (não acreditei muito não, acho que ele é muito novo pra ter se relacionado com o Marcelin por lá, mas, como ele foi muito incisivo... tudo bem. diga aí, Marcelin: conheces o gajo?!) Combinamos de nos comunicar via FB, pra beber e ouvir música lá no Bairro Alto, hoje ou amanhã. Por falar em beber, quanto à história do Bê, que eu falei lá no início de hoje (cês podem ter esquecido, mas eu não!), é o seguinte: o senhor Bernardo Krauss, o vulgo Bê – meu digníssimo primeiro genro, casado com a minha amantíssima primeira filha, a Mainha –, anda escondendo o leite! Ou melhor, anda escondendo o refrigerante! Porque ele é dono de uma fábrica de refri aqui em Sintra! (ver foto comprovadora, de um banner publicitário dele, num bus-stop de Sintra, postada lá no tal “Livro de Rosto”). Engraçado, revendo esse texto, reparei que hoje eu comecei, entremeei e terminei o diário falando de coisas que têm a ver com televisão e publicidade. Assuntos que não têm absolutamente nada a ver comigo!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Diário Lisboeta – 3o. dia
Diário Lisboeta – 3o. dia – 16/05/2011
De manhã, fui fazer o Sightseeing... ou melhor, a viagem terrestre de “Vendo a Vista” em auto-ônibus panorâmico de dois pisos, com o andar superior a descoberto (os mesmos vermelhões de Londres). Fui ouvindo, no earphone, ou melhor, nos fones de ouvido, a narrativa em português, pra ajudar a minha cabeça a virar a chave do english pro português. É um tour de cerca de duas horas e meia, que passa por muitos pontos interessantes de Lisboa, tais como (o relator desse diário, hoje, está é, como dizem os patrícios de cá, “enchendo lingüiça”!): Praça dos Restauradores (homenagem aos libertadores de Portugal do domínio espanhol), Praça Marquês de Pombal (o 1º. Ministro que reconstruiu Lisboa depois do grande terremoto de 1755), Praça dos Touros (belíssima arena de arquitetura moura), Praça Pedro Álvares Cabral (aquele que descobriu “oficialmente” o Brasil – interessante a moça da narrativa do tour ter falado ‘descobriu “oficialmente”’, porque isso nos permite a liberdade de deduzir que podem ter ocorridos descobrimentos “não oficiais”, “clandestinos”, “ilegais” ou coisa parecida – O Brasil fugiu às normas legais até quando foi criado!), Mosteiro dos Jerônimos (típica arquitetura manuelina), Ponte 25 de Abril (homenagem à Revolução dos Cravos, de 25/4/74) e a famosa Tôrre de Belém (aquela cuja figura está estampada em certas latas de azeite), onde parei pra tirar umas fotos.
De tarde, embarquei num cruzeiro (gostaria que fosse num “galo”, mas, como tá muito quente, foi melhor assim, porque um cruzeiro é mais fresco!) de duas e meia hora pelo Rio-Mar do Tejo. É um sightseeing, ou melhor, uma passeio marítimo-fluvial panorâmico por toda a costa litorânea de Lisboa. Principais pontos em que esse tour aquático passa: Catedral de Lisboa, Ponte Vasco da Gama, Parque das Nações (local da Expo-98), Panteão Nacional, Monumento de Cristo Rei, Ponte 25 de Abril (que é, também, uma cópia exata da Golden Gate de São Francisco/USA), Padrão dos Descobrimentos (que homenageia todos os grandes navegantes portugueses), Torre de Belém e Farol do Bugio. Interessante, visitei a Torre de Belém, hoje, duas vezes: uma por terra e outra por mar.
De noite, fui comer um (Aninha, não xingue!) taglietone el carpaccio, num restaurante italiano, claro! (escrevi certo?) Tava muito bom! Comi demais!
De manhã, fui fazer o Sightseeing... ou melhor, a viagem terrestre de “Vendo a Vista” em auto-ônibus panorâmico de dois pisos, com o andar superior a descoberto (os mesmos vermelhões de Londres). Fui ouvindo, no earphone, ou melhor, nos fones de ouvido, a narrativa em português, pra ajudar a minha cabeça a virar a chave do english pro português. É um tour de cerca de duas horas e meia, que passa por muitos pontos interessantes de Lisboa, tais como (o relator desse diário, hoje, está é, como dizem os patrícios de cá, “enchendo lingüiça”!): Praça dos Restauradores (homenagem aos libertadores de Portugal do domínio espanhol), Praça Marquês de Pombal (o 1º. Ministro que reconstruiu Lisboa depois do grande terremoto de 1755), Praça dos Touros (belíssima arena de arquitetura moura), Praça Pedro Álvares Cabral (aquele que descobriu “oficialmente” o Brasil – interessante a moça da narrativa do tour ter falado ‘descobriu “oficialmente”’, porque isso nos permite a liberdade de deduzir que podem ter ocorridos descobrimentos “não oficiais”, “clandestinos”, “ilegais” ou coisa parecida – O Brasil fugiu às normas legais até quando foi criado!), Mosteiro dos Jerônimos (típica arquitetura manuelina), Ponte 25 de Abril (homenagem à Revolução dos Cravos, de 25/4/74) e a famosa Tôrre de Belém (aquela cuja figura está estampada em certas latas de azeite), onde parei pra tirar umas fotos.
De tarde, embarquei num cruzeiro (gostaria que fosse num “galo”, mas, como tá muito quente, foi melhor assim, porque um cruzeiro é mais fresco!) de duas e meia hora pelo Rio-Mar do Tejo. É um sightseeing, ou melhor, uma passeio marítimo-fluvial panorâmico por toda a costa litorânea de Lisboa. Principais pontos em que esse tour aquático passa: Catedral de Lisboa, Ponte Vasco da Gama, Parque das Nações (local da Expo-98), Panteão Nacional, Monumento de Cristo Rei, Ponte 25 de Abril (que é, também, uma cópia exata da Golden Gate de São Francisco/USA), Padrão dos Descobrimentos (que homenageia todos os grandes navegantes portugueses), Torre de Belém e Farol do Bugio. Interessante, visitei a Torre de Belém, hoje, duas vezes: uma por terra e outra por mar.
De noite, fui comer um (Aninha, não xingue!) taglietone el carpaccio, num restaurante italiano, claro! (escrevi certo?) Tava muito bom! Comi demais!
domingo, 15 de maio de 2011
Diário Lisboeta – 2o. dia
Diário Lisboeta – 2o. dia – 15/05/2011
Manhã: Fui dar umas voltas a pé pelo centrão histórico da cidade. Na verdade, parece mais é alguma coisa assim como uma mistura de Salvador/BA com São Luís/MA, com arruamento enquadrado, quadriculado, planificado e retificado. Em outras palavras (sob o ponto de vista arquitetônico e urbanístico): Aqui é tudo retinho, planinho e certinho. Em Salvador é tudo torto, cheio de ladeira e bagunçado (uma zona total). Não é pra menos que os portugueses, e os europeus em geral, quando chegaram no Brasil, perderam o juízo de vez! (que bom que isso aconteceu, porque hoje podemos curtir as diferenças!).(Faço uma retificação, mais “à tarde”, com relação a Alfama e ao Alto do Castelo, onde tudo é torto e zoneado, também!) Por falar em retificações e ratificações, vou fazer um breve paralelo particular entre Londres e Lisboa: na primeira, senti uma proximidade mais sentimental, emocional, histórica, temporal, espiritual, mental e cultural; já na segunda, sinto uma proximidade mais social, lingüística, geográfica, climática, carnal, sanguínea e temperamental. Nessa caminhada pelo centrão fui parar, obviamente, na beira do Rio Tejo, naquele magnífico estuário onde o rio encontra o mar. O rio-mar Tejo. Depois daquela friagem e nublagem do Thames, como é bom sentir o sol, o calor, o vento e o cheiro de praia e de mar, às margens do Tejo! Algumas coisas e lugares mais interessantes que eu vi no centro de Lisboa (ou Baixa / Chiado / Rossio): as praças do Comércio, da Figueira e de dom Pedro IV (o mesmo nosso Pedro I), Castelo de São Jorge, o Arco da Rua Augusta, os bondes de Lisboa, a Rua dos Sapateiros, o elevador e o Rio Tejo. Vejam algumas fotos comentadas, nel “Livro de Rosto” postadas.
Tarde: Fui pro Castelo de São Jorge, uma antiga fortificação da época dos Mouros (quando os árabes dominavam grande parte da Europa), de meados do século XI dC. É, literalmente, o ponto alto da cidade antiga. Ele fica praticamente ao lado do hotel. Só tem que subir umas 10 “escadinhas” (nome dado pelos portugueses pra uma grande escadaria com cerca de 90 degraus e mais ou menos 55º graus verticais de elevação!). (isso mesmo, Da. Maira e Aninha, que nem aquela em frente ao ap d’ocês, no Estoril – então, não é a toa que Estoril é nome de cidade de Portugal...), Mas, deixemos de derivação e voltemos por Castelo de São Jorge: subi os mais ou menos 900 degraus das “escadinhas” e cheguei, enfim, lá em cima, com respiração e pulsação absolutamente normais (é alto pra caramba. ah, se eu não tivesse preparo físico pra isso, jamais conseguiria). Vale a pena, pois o lugar tem uma vista magnífica, de 180º. graus horizontais, sobre a cidade antiga e o Tejo! Fiquei andando, subindo e descendo, por entre aquelas belas torres por cerca de 4 horas. Subi, inclusive, na mais alta das torres (com uma visual literalmente vertiginoso!) Sem falar que lugar é agradabilíssimo para se ficar a contemplar toda a velha cidade e o Tejo, rio-mar. Observação: Tô achando muito hard to stop de falar e, mainly, de pensar, in english aqui! Não tô conseguindo turn the key to the português! Every time eu pego myself, automaticly, pensando coisas like: Now I’m here, in the highest point of the highest tower of the castle! Assim como, pedir, em inglês, pras pessoas take a photo of me (aliás, desenvolvi, desde London, uma estratégia infalível pra pedir pras pessoas tirarem foto de mim: quando vejo elas – principalmente mulheres, lógico – esticando o braço pra tirar fotos delas mesmas, chego junto e proponho o troca-troca, no bom sentido, claro: Can I take a photo of you, and, afterwards, can you take a photo of me?) Terminando: infelizmente, essa visita ao Castelo de São Jorge teve um ponto negativo, ou, no mínimo, constrangedor. Sabe aqueles sons e barulhos da cidade, e músicas distorcidas, que a gente costuma ouvir nos lugares mais altos? Pois é, do alto desse ancestral Castelo também se ouvia, nitidamente. Mas, sabem o quê?! Autêntica música sertaneja brasileira (argh!!!) Sai pra lá redegrobo!!! (na verdade, bateu até uma saudadezinha de Fidalgo e da Beira do Rio) Descendo pelo outro lado do Alto do Castelo (pela Rua do Limoeiro) fui cair no afamado bairro de Alfama, onde, antes de partir de volta pro hotel, tomei uns belos de uns chopes, portugueses com certeza!
Cardápio da noite: um escalope de novilha ao molho de cogumelo, com salada e batata frita, mais duas tulipas de cerveja imperial (total: E$17). Aqui também come-se e bebe-se muito bem e barato.
Manhã: Fui dar umas voltas a pé pelo centrão histórico da cidade. Na verdade, parece mais é alguma coisa assim como uma mistura de Salvador/BA com São Luís/MA, com arruamento enquadrado, quadriculado, planificado e retificado. Em outras palavras (sob o ponto de vista arquitetônico e urbanístico): Aqui é tudo retinho, planinho e certinho. Em Salvador é tudo torto, cheio de ladeira e bagunçado (uma zona total). Não é pra menos que os portugueses, e os europeus em geral, quando chegaram no Brasil, perderam o juízo de vez! (que bom que isso aconteceu, porque hoje podemos curtir as diferenças!).(Faço uma retificação, mais “à tarde”, com relação a Alfama e ao Alto do Castelo, onde tudo é torto e zoneado, também!) Por falar em retificações e ratificações, vou fazer um breve paralelo particular entre Londres e Lisboa: na primeira, senti uma proximidade mais sentimental, emocional, histórica, temporal, espiritual, mental e cultural; já na segunda, sinto uma proximidade mais social, lingüística, geográfica, climática, carnal, sanguínea e temperamental. Nessa caminhada pelo centrão fui parar, obviamente, na beira do Rio Tejo, naquele magnífico estuário onde o rio encontra o mar. O rio-mar Tejo. Depois daquela friagem e nublagem do Thames, como é bom sentir o sol, o calor, o vento e o cheiro de praia e de mar, às margens do Tejo! Algumas coisas e lugares mais interessantes que eu vi no centro de Lisboa (ou Baixa / Chiado / Rossio): as praças do Comércio, da Figueira e de dom Pedro IV (o mesmo nosso Pedro I), Castelo de São Jorge, o Arco da Rua Augusta, os bondes de Lisboa, a Rua dos Sapateiros, o elevador e o Rio Tejo. Vejam algumas fotos comentadas, nel “Livro de Rosto” postadas.
Tarde: Fui pro Castelo de São Jorge, uma antiga fortificação da época dos Mouros (quando os árabes dominavam grande parte da Europa), de meados do século XI dC. É, literalmente, o ponto alto da cidade antiga. Ele fica praticamente ao lado do hotel. Só tem que subir umas 10 “escadinhas” (nome dado pelos portugueses pra uma grande escadaria com cerca de 90 degraus e mais ou menos 55º graus verticais de elevação!). (isso mesmo, Da. Maira e Aninha, que nem aquela em frente ao ap d’ocês, no Estoril – então, não é a toa que Estoril é nome de cidade de Portugal...), Mas, deixemos de derivação e voltemos por Castelo de São Jorge: subi os mais ou menos 900 degraus das “escadinhas” e cheguei, enfim, lá em cima, com respiração e pulsação absolutamente normais (é alto pra caramba. ah, se eu não tivesse preparo físico pra isso, jamais conseguiria). Vale a pena, pois o lugar tem uma vista magnífica, de 180º. graus horizontais, sobre a cidade antiga e o Tejo! Fiquei andando, subindo e descendo, por entre aquelas belas torres por cerca de 4 horas. Subi, inclusive, na mais alta das torres (com uma visual literalmente vertiginoso!) Sem falar que lugar é agradabilíssimo para se ficar a contemplar toda a velha cidade e o Tejo, rio-mar. Observação: Tô achando muito hard to stop de falar e, mainly, de pensar, in english aqui! Não tô conseguindo turn the key to the português! Every time eu pego myself, automaticly, pensando coisas like: Now I’m here, in the highest point of the highest tower of the castle! Assim como, pedir, em inglês, pras pessoas take a photo of me (aliás, desenvolvi, desde London, uma estratégia infalível pra pedir pras pessoas tirarem foto de mim: quando vejo elas – principalmente mulheres, lógico – esticando o braço pra tirar fotos delas mesmas, chego junto e proponho o troca-troca, no bom sentido, claro: Can I take a photo of you, and, afterwards, can you take a photo of me?) Terminando: infelizmente, essa visita ao Castelo de São Jorge teve um ponto negativo, ou, no mínimo, constrangedor. Sabe aqueles sons e barulhos da cidade, e músicas distorcidas, que a gente costuma ouvir nos lugares mais altos? Pois é, do alto desse ancestral Castelo também se ouvia, nitidamente. Mas, sabem o quê?! Autêntica música sertaneja brasileira (argh!!!) Sai pra lá redegrobo!!! (na verdade, bateu até uma saudadezinha de Fidalgo e da Beira do Rio) Descendo pelo outro lado do Alto do Castelo (pela Rua do Limoeiro) fui cair no afamado bairro de Alfama, onde, antes de partir de volta pro hotel, tomei uns belos de uns chopes, portugueses com certeza!
Cardápio da noite: um escalope de novilha ao molho de cogumelo, com salada e batata frita, mais duas tulipas de cerveja imperial (total: E$17). Aqui também come-se e bebe-se muito bem e barato.
sábado, 14 de maio de 2011
Diário Lisboeta – 1o. dia
Diário Lisboeta – 1o. dia – 14/05/2011
Tarde / Noite: Cheguei no aeroporto de Lisboa às 17 horas e no hotel às 18. Peguei um hotel bem no centrão histórico da cidade (Hotel Lisboa Tejo – Rua Poço do Borratem, 4, Rossio – tel 218866182). Lisboa parece ser uma cidade muto boa. À primeira vista é uma mistura assim, mais ou menos de Salvador com Fortaleza, com umas pitadas de Curitiba ou Porto Alegre, tanto faz. Ainda não estou muito certo de com o quê ou com quem essa cidade se parece. Vai ver ela não parece com nenhuma outra. As outras é que devem se parecer com ela! Arrumei minhas roupas e minhas coisas, tomei um belo banho (tá muito quente aqui, até liguei o ar condicionando do quarto) e saí pra jantar. Aqui nas redondezas do hotel tem umas ruazinhas muito interessantes, apinhadas de restaurantezinhos portugueses. Entrei no que eu achei que tinha mais cara de portuguezão mesmo: no Retaurant Cesteiro, onde comi, sabe o quê? Adivinha? Claro, um belo de um bacalhau assado com batatas e outras coisas mais, tudo regado a um decente e honesto vinho tinto português (meia garrafa).Tudo isso pela bagatela de $15,50. Fui pro hotel, pra dormir a minha primeira noite portuguesa. Em tempo: quando tava chegando, sobrevoando a cidade, é que me dei conta de que Lisboa tem mar! Lisboa é à beira mar! Será que amanhã vai dar praia? Vamos ver.
Tarde / Noite: Cheguei no aeroporto de Lisboa às 17 horas e no hotel às 18. Peguei um hotel bem no centrão histórico da cidade (Hotel Lisboa Tejo – Rua Poço do Borratem, 4, Rossio – tel 218866182). Lisboa parece ser uma cidade muto boa. À primeira vista é uma mistura assim, mais ou menos de Salvador com Fortaleza, com umas pitadas de Curitiba ou Porto Alegre, tanto faz. Ainda não estou muito certo de com o quê ou com quem essa cidade se parece. Vai ver ela não parece com nenhuma outra. As outras é que devem se parecer com ela! Arrumei minhas roupas e minhas coisas, tomei um belo banho (tá muito quente aqui, até liguei o ar condicionando do quarto) e saí pra jantar. Aqui nas redondezas do hotel tem umas ruazinhas muito interessantes, apinhadas de restaurantezinhos portugueses. Entrei no que eu achei que tinha mais cara de portuguezão mesmo: no Retaurant Cesteiro, onde comi, sabe o quê? Adivinha? Claro, um belo de um bacalhau assado com batatas e outras coisas mais, tudo regado a um decente e honesto vinho tinto português (meia garrafa).Tudo isso pela bagatela de $15,50. Fui pro hotel, pra dormir a minha primeira noite portuguesa. Em tempo: quando tava chegando, sobrevoando a cidade, é que me dei conta de que Lisboa tem mar! Lisboa é à beira mar! Será que amanhã vai dar praia? Vamos ver.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Londoner Daily – 9th day
Londoner Daily – 9th day – 13/05/2011
All the Day: Hoje fui visitar três museus juntos, um do lado do outro, que ficam localizados em Kensington, pertinho de Paddington: o Victoria and Albert Museum, o Science Museum e o Natural History Museum. No Victoria and Albert, o mais interessante são as imensas colunas e pórticos de templos e igrejas, da idade média, da renascença e, até, da antiguidade (como as colunas de Trajano do século II dC, impressionantes!) e a grande quantidade de belos sarcófagos e efígies de reis e cavaleiros medievais (ver fotos). No Natural History, a grande atração é o esqueleto fóssil, completo, do Diplodocus, um imenso (30 metros de comprimento) dinossauro vegetariano de 150 milhões de anos (ver fotos). Já no Science Museum (a lugar dos sonhos de qualquer engenheiro!), onde fiquei mais, claro, três coisas me prenderam mais: a cápsula da Apollo 10, que deu a volta na lua antes da Apollo 11 (a que “alunizou” primeiro). Uma gigantesca máquina a vapor (uma das primeiras, em escala industrial, do século XVIII), funcionando! E um grande salão dedicado para ensinar ciências pras crianças, com engenhocas mecânicas, elétricas, hidráulicas, etc, de todo tipo, pra meninada mexer a vontade (é um verdadeiro parque de diversões). Tinha umas duzentas crianças, todas de escolas, lá na hora (os professores de ciências adoram levá-las lá pra dar aula prática, lógico!). Deu vontade de ficar lá brincando com elas! Depois de 4 horas nesses museus, voltei pra Paddington, mas, antes de ir pro hotel, fui dar umas voltas a mais lá no Hyde Park, pra me despedir. Andei pelo Hyde mais umas 2 horas, e descobri umas trilhas de chão batido, no meio dos gramadões, que vão dar nuns bosques muito incríveis. Esses bosques são cheios de esquilinhos, que vem comer na mão da gente! (ver fotos) Aliás, desconfio que todos os bichos dos parques de Londres já estão domesticados há séculos! Acho que até aqueles grandes cisnes brancos vem comer na mão, se a gente chamar! Pelo jeito que um deles ficou me encarando e fazendo quank, quank, quank, tenho certeza disso! (quank deve ser “quero comida”, na língua dos cisnes). Pois é, tá chegando a hora de ir embora, embora pra Lisbon. Fiz tudo o que eu me propus a fazer aqui, menos assistir a um bom show de rock (eu ia no Blaze, mas eles cancelaram). Fica pra próxima. Mas, antes de encerrar esse London Daily, resolvi registrar, num ponto só, todos os lugares em que fui aqui em Londres. Aí vão eles, pela ordem cronológica:
Houses of Parliament, Big Ben, Westminster Bridge, Victoria Tower Gardens, River Thames, Westminster Abbey, Hyde Park, Kensington Gardens, Tower of London, Tower Bridge, London Bridge, The City, Notting Hill, British Museum, Soho, Piccadilly Circus, Trafalgar Square, National Art Gallery, Buckingham Palace, Westminster Cathedral, Abbey Road, Tate Britain, Stockwell Station, Tate Modern, Millenium Bridge, St. Paul Cathedral, Golden Jubilee Bridge, Waterloo Bridge, Covent Garden, Riversides Walk, Victoria and Albert Museum, Science Museum, Natural History Museum. Nada mal!
Night: Pra variar dos steaks, fui comer (não xinguem!) uma Traditional beef lasagne with garlic ciabatta and dressed salad garnish ($7,25). E nem foi no San Marco restorant italiano, foi no meu pub predileto mesmo, o Sawyers Arms. Tava ótima essa lasanha, quase igual às minhas da Sadia!
Bye, bye, London! Soon I’ll be back! I hope so!
All the Day: Hoje fui visitar três museus juntos, um do lado do outro, que ficam localizados em Kensington, pertinho de Paddington: o Victoria and Albert Museum, o Science Museum e o Natural History Museum. No Victoria and Albert, o mais interessante são as imensas colunas e pórticos de templos e igrejas, da idade média, da renascença e, até, da antiguidade (como as colunas de Trajano do século II dC, impressionantes!) e a grande quantidade de belos sarcófagos e efígies de reis e cavaleiros medievais (ver fotos). No Natural History, a grande atração é o esqueleto fóssil, completo, do Diplodocus, um imenso (30 metros de comprimento) dinossauro vegetariano de 150 milhões de anos (ver fotos). Já no Science Museum (a lugar dos sonhos de qualquer engenheiro!), onde fiquei mais, claro, três coisas me prenderam mais: a cápsula da Apollo 10, que deu a volta na lua antes da Apollo 11 (a que “alunizou” primeiro). Uma gigantesca máquina a vapor (uma das primeiras, em escala industrial, do século XVIII), funcionando! E um grande salão dedicado para ensinar ciências pras crianças, com engenhocas mecânicas, elétricas, hidráulicas, etc, de todo tipo, pra meninada mexer a vontade (é um verdadeiro parque de diversões). Tinha umas duzentas crianças, todas de escolas, lá na hora (os professores de ciências adoram levá-las lá pra dar aula prática, lógico!). Deu vontade de ficar lá brincando com elas! Depois de 4 horas nesses museus, voltei pra Paddington, mas, antes de ir pro hotel, fui dar umas voltas a mais lá no Hyde Park, pra me despedir. Andei pelo Hyde mais umas 2 horas, e descobri umas trilhas de chão batido, no meio dos gramadões, que vão dar nuns bosques muito incríveis. Esses bosques são cheios de esquilinhos, que vem comer na mão da gente! (ver fotos) Aliás, desconfio que todos os bichos dos parques de Londres já estão domesticados há séculos! Acho que até aqueles grandes cisnes brancos vem comer na mão, se a gente chamar! Pelo jeito que um deles ficou me encarando e fazendo quank, quank, quank, tenho certeza disso! (quank deve ser “quero comida”, na língua dos cisnes). Pois é, tá chegando a hora de ir embora, embora pra Lisbon. Fiz tudo o que eu me propus a fazer aqui, menos assistir a um bom show de rock (eu ia no Blaze, mas eles cancelaram). Fica pra próxima. Mas, antes de encerrar esse London Daily, resolvi registrar, num ponto só, todos os lugares em que fui aqui em Londres. Aí vão eles, pela ordem cronológica:
Houses of Parliament, Big Ben, Westminster Bridge, Victoria Tower Gardens, River Thames, Westminster Abbey, Hyde Park, Kensington Gardens, Tower of London, Tower Bridge, London Bridge, The City, Notting Hill, British Museum, Soho, Piccadilly Circus, Trafalgar Square, National Art Gallery, Buckingham Palace, Westminster Cathedral, Abbey Road, Tate Britain, Stockwell Station, Tate Modern, Millenium Bridge, St. Paul Cathedral, Golden Jubilee Bridge, Waterloo Bridge, Covent Garden, Riversides Walk, Victoria and Albert Museum, Science Museum, Natural History Museum. Nada mal!
Night: Pra variar dos steaks, fui comer (não xinguem!) uma Traditional beef lasagne with garlic ciabatta and dressed salad garnish ($7,25). E nem foi no San Marco restorant italiano, foi no meu pub predileto mesmo, o Sawyers Arms. Tava ótima essa lasanha, quase igual às minhas da Sadia!
Bye, bye, London! Soon I’ll be back! I hope so!
Londoner Daily – 8th day
Londoner Daily – 8th day – 12/05/2011
All the day: Ontem eu fui na Tate Britain e hoje fui na outra Tate de Londres: a Tate Modern Art Gallery, que é a minha Tate preferida, porque tem muito mais a ver comigo (arte moderna). Não dá pra falar muita coisa porque ela é simplesmente GEEEENNNNNIIIIIIIAAAAALLLLLLL!!!!!!!!! Tirei muitas fotos e fiz, inclusive, um pequeno vídeo (de uma montagem muito incrível, intitulada “Home”, de uma libanesa chamada Mona Hatoum). Só vendo! Fotografei também dois Picassos, um Andy Warhol e um Matisse, além de uma tela de um discípulo meu chamado Robert Delaunay e de uma Vênus nua procurando roupa pra vestir (ver fotos). Mas, a coisa mais incrível me aconteceu dentro do Tate Modern (já viram que sempre acontece umas coisas malucas comigo em Londres, né?) foi quando eu estava observando uma estrutura muito esquisita (ver foto) que emitia sem parar um zumbido e uns pequenos papeizinhos, tipo ticket de caixa eletrônico, que iam caindo pelo chão. Havia milhares de papeizinhos já espalhados no chão em volta da “coisa” e (não pode, mas não resisti) peguei o primeiro papelzinho que vi logo a meus pés. Guardei o papelzinho comigo, lógico, e vou transcrever aqui parte do que está escrito nele: “Maria Afonsina Ferreira Matos / Jequié / BA – Maria Auxiliadora Tavares Duarte / Pedro Leopoldo / MG – desencontro; Mariana Simonsen de Oliveira / São Paulo / SP – continue ...” Fiquei tão pasmado e atordoado com isso, que fiquei apontando pro papel e falando pras pessoas ao meu lado: This is about my city!!! This is my about city!!! Ainda sem acreditar no que lia, peguei outros papeizinhos no chão: tinha de tudo: inglês, alemão, francês, árabe, italiano, japonês, mas, escrito em português, mesmo, só aquele primeiro que eu peguei!!! Quase me vi inserido, ao vivo, numa dessas tramas cinematográficas do Dan Brown, e imaginei até o nome: “O Código da Tate”! (fiquei tão impressionado com isso que até esqueci de fotografar o nome do autor e dessa obra maluca). Como não aconteceu mais nada à minha volta que lembrasse um filme, como uma explosão, uma correria, tiros, sirenes tocando, ou coisa parecida; depois de umas 3 horas dentro da Tate, fui embora. Saí da Tate e cruzei o River Thames pela Millenium Bridge que vai dar em frente à Catedral de São Paulo (não entrei porque estava fechada). Fui pra St. Paul Station e peguei o metrô pra Covent Garden, onde eu já tinha passado de ônibus, mas queria conhecer caminhando. Covent Garden talvez seja o lugar mais latino e brasileiro de Londres, muito legal. É um imenso mercado / feira / shopping / circo / teatro / palco, a céu aberto ou abrigado em antigos armazéns, com performances de todo tipo acontecendo a toda hora. Muito incrível Saí de Convent Garden e cruzei o Thames pela Waterloo Bridge pra ver os bares e os cafés lá do outro lado, no riverside walk do east bank (lado leste do rio). Literalmente é pura poesia ao ar livre (existem até estruturas tipo varais ao longo das calçadas, onde as pessoas dependuram folhas de papel, com seus poemas e poesias). Atravessei o rio de novo, a pé, pela Golden Jubilee Bridge pra ir pra Embankment Station e voltar pra Paddington (chega de andar, só hoje atravessei o River Thames, a pé, três vezes!)
Night: Comi um cordeiro com legumes, lá no Pride. Tava maravilhoso!!!
All the day: Ontem eu fui na Tate Britain e hoje fui na outra Tate de Londres: a Tate Modern Art Gallery, que é a minha Tate preferida, porque tem muito mais a ver comigo (arte moderna). Não dá pra falar muita coisa porque ela é simplesmente GEEEENNNNNIIIIIIIAAAAALLLLLLL!!!!!!!!! Tirei muitas fotos e fiz, inclusive, um pequeno vídeo (de uma montagem muito incrível, intitulada “Home”, de uma libanesa chamada Mona Hatoum). Só vendo! Fotografei também dois Picassos, um Andy Warhol e um Matisse, além de uma tela de um discípulo meu chamado Robert Delaunay e de uma Vênus nua procurando roupa pra vestir (ver fotos). Mas, a coisa mais incrível me aconteceu dentro do Tate Modern (já viram que sempre acontece umas coisas malucas comigo em Londres, né?) foi quando eu estava observando uma estrutura muito esquisita (ver foto) que emitia sem parar um zumbido e uns pequenos papeizinhos, tipo ticket de caixa eletrônico, que iam caindo pelo chão. Havia milhares de papeizinhos já espalhados no chão em volta da “coisa” e (não pode, mas não resisti) peguei o primeiro papelzinho que vi logo a meus pés. Guardei o papelzinho comigo, lógico, e vou transcrever aqui parte do que está escrito nele: “Maria Afonsina Ferreira Matos / Jequié / BA – Maria Auxiliadora Tavares Duarte / Pedro Leopoldo / MG – desencontro; Mariana Simonsen de Oliveira / São Paulo / SP – continue ...” Fiquei tão pasmado e atordoado com isso, que fiquei apontando pro papel e falando pras pessoas ao meu lado: This is about my city!!! This is my about city!!! Ainda sem acreditar no que lia, peguei outros papeizinhos no chão: tinha de tudo: inglês, alemão, francês, árabe, italiano, japonês, mas, escrito em português, mesmo, só aquele primeiro que eu peguei!!! Quase me vi inserido, ao vivo, numa dessas tramas cinematográficas do Dan Brown, e imaginei até o nome: “O Código da Tate”! (fiquei tão impressionado com isso que até esqueci de fotografar o nome do autor e dessa obra maluca). Como não aconteceu mais nada à minha volta que lembrasse um filme, como uma explosão, uma correria, tiros, sirenes tocando, ou coisa parecida; depois de umas 3 horas dentro da Tate, fui embora. Saí da Tate e cruzei o River Thames pela Millenium Bridge que vai dar em frente à Catedral de São Paulo (não entrei porque estava fechada). Fui pra St. Paul Station e peguei o metrô pra Covent Garden, onde eu já tinha passado de ônibus, mas queria conhecer caminhando. Covent Garden talvez seja o lugar mais latino e brasileiro de Londres, muito legal. É um imenso mercado / feira / shopping / circo / teatro / palco, a céu aberto ou abrigado em antigos armazéns, com performances de todo tipo acontecendo a toda hora. Muito incrível Saí de Convent Garden e cruzei o Thames pela Waterloo Bridge pra ver os bares e os cafés lá do outro lado, no riverside walk do east bank (lado leste do rio). Literalmente é pura poesia ao ar livre (existem até estruturas tipo varais ao longo das calçadas, onde as pessoas dependuram folhas de papel, com seus poemas e poesias). Atravessei o rio de novo, a pé, pela Golden Jubilee Bridge pra ir pra Embankment Station e voltar pra Paddington (chega de andar, só hoje atravessei o River Thames, a pé, três vezes!)
Night: Comi um cordeiro com legumes, lá no Pride. Tava maravilhoso!!!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Londoner Daily – 7th day
Londoner Daily – 7th day – 11/05/2011
Afternoon: Hoje durmi mais um pouco e saí pra rua só mais tarde, porque estou meio cansado e vou fazer um roteiro bem mais simples e (creio) rápido: Vou apenas na Loja da TAP remarcar meus vôos e depois vou no Tate Britain Art Gallery, que fica pertinho da loja. A estação próxima da loja da TAP é a Pimlico Station (é isso mesmo, Pimlico! E eu ainda não estou em Lisboa!). Mas, como a Stockwell Station é a 2ª estação depois de Pimlico, resolvi ir lá primeiro. Stockwell não é uma estação de boas lembranças pra nós brasileiros, não, muito pelo contrário, porque foi lá que a polícia inglesa assassinou o Jean Charles Meneses, o rapaz de Gov. Valadares, “confundido” como terrorista islâmico, em 2005. Mas eu já tinha planejado ir lá de qualquer jeito, até mesmo como dever cívico, pra prestar homenagem a um simples cidadão brasileiro morto covardemente no exterior. Fiquei lá uns dez minutos, dez minutos de silêncio... E, podem crer, a estação de Stockwell é a estação mais FRIA em que passei em Londres! Sai de Stockwell e fui pra estação Pimlico. Subi do Underground, cheguei na calçada e abri meu mapa. Aí, então, o meu “balcão de informações” funcionou ao contrário: um velhinho de uns 85 anos se aproximou e perguntou se eu queria ajuda (may I help you, sir?). Eu já sabia perfeitamente onde era a rua da TAP e como chegar lá (a apenas 4 quadras da estação), e só estava conferindo no mapa. Mas deixei o velhinho explicar à vontade, porque, mais do que a satisfação de poder ouvir a sua perfeita, detalhada e minuciosa orientação, tive o grande prazer de ser testemunha da famosa Gentileza britânica! Na TAP deu tudo certo, fui atendido pelo sr. Cabral (ele mesmo riu ao dizer seu nome pra mim!), que “navegou” bastante no sítio da TAP e, por fim, “descobriu” uma melhor e mais barata maneira de me enviar pra Lisboa e, depois, pras terras do Brasil (ele conseguiu reduzir as taxas e encargos de 162 para apenas 55 pounds!). Atenção meninas, vou pra Lisboa sábado, dia 14, e volto pra casa dia 20, SEXTA-FEIRA, chegando em CONFINS ÀS 20:50H (hora daí!). Saí da TAP e fui pro TATE. O Tate Britain é uma super galeria / museu de arte contemporânea muito incrível! Fiquei umas 4 horas lá dentro. O que eu mais aprecei e admirei foram duas grandes exposições: Uma especial, temporária, de pinturas em watercolour (somente com tintas a base de água) de todos os gêneros e tamanhos; é fantástica! E uma outra, permanente, de maquetes, desenhos, croquis e projetos arquitetônicos, também excelente. A propósito, pra quem não sabe (e é muito bom saber dessas coisas), a Tate, ou melhor as Tate Art Galleries (porque há muitas: duas em Londres, uma em Manchester, outra em Liverpool, e em outras cidades), têm esse nome devido a Sir Henry Tate, que doou as suas 68 obras de arte pro governo, em 1897, sob a condição de serem expostas permanentemente. A grande maioria das obras da Tate são doações particulares, e seu acervo hoje já tem quase 70.000 obras! Quando eu já estava pra ir embora, e ia passando por um dos salões mais sofisticados, com algumas das pinturas mais aristocráticas, requintadas, sérias e sisudas dos séculos XVI a XIX, vi um menino, morenão, com uma camisa do Flamengo (aquela mesma, preta e vermelha, com o indefectível e odiado CRF!). Me deu vontade de rir! Nunca vi coisa tão fora de lugar! Coisa tão feia, num lugar tão bonito! Se pelo menos fosse uma camisa do Galo, seria muito mais apropriado! (O galo é um dos símbolos da França, e, portanto, tem algo a ver com grande parte dos pintores, e das figuras retratadas, daqueles quadros. Já o urubu...)
Afternoon: Hoje durmi mais um pouco e saí pra rua só mais tarde, porque estou meio cansado e vou fazer um roteiro bem mais simples e (creio) rápido: Vou apenas na Loja da TAP remarcar meus vôos e depois vou no Tate Britain Art Gallery, que fica pertinho da loja. A estação próxima da loja da TAP é a Pimlico Station (é isso mesmo, Pimlico! E eu ainda não estou em Lisboa!). Mas, como a Stockwell Station é a 2ª estação depois de Pimlico, resolvi ir lá primeiro. Stockwell não é uma estação de boas lembranças pra nós brasileiros, não, muito pelo contrário, porque foi lá que a polícia inglesa assassinou o Jean Charles Meneses, o rapaz de Gov. Valadares, “confundido” como terrorista islâmico, em 2005. Mas eu já tinha planejado ir lá de qualquer jeito, até mesmo como dever cívico, pra prestar homenagem a um simples cidadão brasileiro morto covardemente no exterior. Fiquei lá uns dez minutos, dez minutos de silêncio... E, podem crer, a estação de Stockwell é a estação mais FRIA em que passei em Londres! Sai de Stockwell e fui pra estação Pimlico. Subi do Underground, cheguei na calçada e abri meu mapa. Aí, então, o meu “balcão de informações” funcionou ao contrário: um velhinho de uns 85 anos se aproximou e perguntou se eu queria ajuda (may I help you, sir?). Eu já sabia perfeitamente onde era a rua da TAP e como chegar lá (a apenas 4 quadras da estação), e só estava conferindo no mapa. Mas deixei o velhinho explicar à vontade, porque, mais do que a satisfação de poder ouvir a sua perfeita, detalhada e minuciosa orientação, tive o grande prazer de ser testemunha da famosa Gentileza britânica! Na TAP deu tudo certo, fui atendido pelo sr. Cabral (ele mesmo riu ao dizer seu nome pra mim!), que “navegou” bastante no sítio da TAP e, por fim, “descobriu” uma melhor e mais barata maneira de me enviar pra Lisboa e, depois, pras terras do Brasil (ele conseguiu reduzir as taxas e encargos de 162 para apenas 55 pounds!). Atenção meninas, vou pra Lisboa sábado, dia 14, e volto pra casa dia 20, SEXTA-FEIRA, chegando em CONFINS ÀS 20:50H (hora daí!). Saí da TAP e fui pro TATE. O Tate Britain é uma super galeria / museu de arte contemporânea muito incrível! Fiquei umas 4 horas lá dentro. O que eu mais aprecei e admirei foram duas grandes exposições: Uma especial, temporária, de pinturas em watercolour (somente com tintas a base de água) de todos os gêneros e tamanhos; é fantástica! E uma outra, permanente, de maquetes, desenhos, croquis e projetos arquitetônicos, também excelente. A propósito, pra quem não sabe (e é muito bom saber dessas coisas), a Tate, ou melhor as Tate Art Galleries (porque há muitas: duas em Londres, uma em Manchester, outra em Liverpool, e em outras cidades), têm esse nome devido a Sir Henry Tate, que doou as suas 68 obras de arte pro governo, em 1897, sob a condição de serem expostas permanentemente. A grande maioria das obras da Tate são doações particulares, e seu acervo hoje já tem quase 70.000 obras! Quando eu já estava pra ir embora, e ia passando por um dos salões mais sofisticados, com algumas das pinturas mais aristocráticas, requintadas, sérias e sisudas dos séculos XVI a XIX, vi um menino, morenão, com uma camisa do Flamengo (aquela mesma, preta e vermelha, com o indefectível e odiado CRF!). Me deu vontade de rir! Nunca vi coisa tão fora de lugar! Coisa tão feia, num lugar tão bonito! Se pelo menos fosse uma camisa do Galo, seria muito mais apropriado! (O galo é um dos símbolos da França, e, portanto, tem algo a ver com grande parte dos pintores, e das figuras retratadas, daqueles quadros. Já o urubu...)
terça-feira, 10 de maio de 2011
Londoner Daily – 6th day
Londoner Daily – 6th day – 10/05/2011
Morning / Afternoon: Roteiro do dia: Buckingham Palace, Westminster Cathedral, Abbey Road. Peguei o Tube de Paddington pra Victoria Station (no problem). Fui, primeiro, pro Palácio de Buckingham (residência oficial da rainha) que fica a 500 m ao norte da estação Victoria. Lugar muito bonito e interessante. Quando cheguei, já estavam lá apenas cerca de 52.000 turistas! Tirei umas fotos, que a única coisa possível de se fazer nesse lugar. De Buckingham segui, a pé mesmo, uns 1000 m, pra católica romana Catedral de Westminster (não confundir com a Abadia de Westminster, onde o Will casou com a Kate, que é anglicana – tem ainda a Westminster Chapel, no meio do caminho entre a Abadia e a Catedral, mas que é mais pequenininha, e não conta). Pra compensar a multidão em Buckingham, na catedral não havia praticamente ninguém. E pude entrar tranquilamente e ajoelhar e sentar bem lá na frente da nave, onde fiz umas orações pra Tia Lili e pra toda a família Fonseca. Fiquei quase meia hora lá, orando e meditando, e assisti até o início de uma missa. (não sou muito chegado a igrejas não. Mas, se elas estão aí, porque não respeitá-las e, melhor ainda, usufruir da sua paz, tranqüilidade e bom ambiente para oração e meditação? Foi o que eu fiz. E, por sinal, a última vez que eu fiz isso, antes, foi lá na capelinha de Interlagos, em janeiro de 2010). E valeu, sobretudo, por essa minha feliz e singular oportunidade de prestar uma homenagem a pessoas muito queridas, num ligar muito especial. Saindo da catedral, segui, a pé também, pela Victoria Street, cerca de 1500 m, até à minha já bem conhecida Westminster Station (aquela do Big Ben), onde peguei o metrô pra St. John´s Wood Station (a estação de Abbey Road – tinha que ter um ”John” no meio!). Desci na estação (onde tem um Beatles Café, bem na entrada – ver foto) e segui pra Abbey Road, que fica a uns 500 m. Cheguei!!! Cheguei no pedaço de terra, ou melhor de asfalto, mais sagrado, venerado, reverenciado e pisado de Londres! O crossing da Abbey Road!!! Que continua exatamente o mesmo, apesar das más línguas andarem dizendo que mudou, inclusive de lugar! Que a travessia está em outro lugar! Que até a rua tinha mudado de nome! Nada disso! Posso garantir, baseado em meus profundos conhecimentos de Beatles, urbanismo, paisagismo, geografia e astronomia, que a travessia de pedestres que aparece na capa do álbum Abbey Road, onde the Fabous Four estão atravessando, é exatamente essa mesma onde eu estive hoje, e que também atravessei (várias vezes).(ver fotos) Fica um monte de gente lá o tempo todo, que nem bobo, atravessando de lá pra cá e vice-versa pra tirar foto (muitos atravessando no sentido contrário – tiver ensinar pra muitos o sentido correto: esquerda pra direita, olhando pro fim da rua). (na maioria, eles eram jovens e adolescentes, durante o tempo que fiquei lá, o mais velho era eu) E os carros sempre param, porque é uma travessia sempre preferencial pra pedestre (botou o pé no asfalto, os carros param mesmo!) Entretanto, a grande curtição da Abbey Road, pra mim (e foi o que eu fiz e ninguém faz), não é só apenas fazer a travessia, mas, sim, caminhar ao longo da rua até aquela suave curva pra esquerda que tem lá no final, conforme a capa do disco. É uma caminhada muito tranqüila e agradável (a região da Abbey Road é exclusivamente residencial, classe A, com algumas igrejas, clínicas, e hospitais). Nessa caminhada achei e fotografei, inclusive, é claro, o número 52, Abbey Road; uma casa de muro baixo, com o típico tijolo aparente, marron avermelhado, inglês, óbvio! Voltei pra estação. Voltei pro Hotel. Mais um dia londrino plenamente vivido e satisfeito! Em tempo, esqueci de dizer antes: no tube o meu “balcão de informações” abriu mais duas vezes hoje (isso tá virando lugar comum!). Como de costume, dei sorte, pois soube informar exatamente qual estação / destino as pessoas queriam. Realmente já conheço tudo desse Underground! E assim foi esse meu belo London Day, que batizei e consagrei como o meu Dia Sagrado de Reverências, Orações e Venerações: Reverenciando a Rainha em Buckingham, Orando pela Tia Lili em Westminster e Venerando os Beatles em Abbey Road.
Night: Hoje fui novamente jantar um belo steak inglês, com ale bread, batatas fritas e legumes, regado a Guinness, lógico (acho que vou voltar pra casa mais gordo!), só que dessa vez foi lá no Pride of Paddington, um ótimo restaurante do lugar. Como registro: depois de 5 dias em Londres, posso afirmar que com 30 Pounds (libras) por dia dá pra comer, beber e andar de metro, perfeitamente bem! (a CVC tava recomendando 50).
Morning / Afternoon: Roteiro do dia: Buckingham Palace, Westminster Cathedral, Abbey Road. Peguei o Tube de Paddington pra Victoria Station (no problem). Fui, primeiro, pro Palácio de Buckingham (residência oficial da rainha) que fica a 500 m ao norte da estação Victoria. Lugar muito bonito e interessante. Quando cheguei, já estavam lá apenas cerca de 52.000 turistas! Tirei umas fotos, que a única coisa possível de se fazer nesse lugar. De Buckingham segui, a pé mesmo, uns 1000 m, pra católica romana Catedral de Westminster (não confundir com a Abadia de Westminster, onde o Will casou com a Kate, que é anglicana – tem ainda a Westminster Chapel, no meio do caminho entre a Abadia e a Catedral, mas que é mais pequenininha, e não conta). Pra compensar a multidão em Buckingham, na catedral não havia praticamente ninguém. E pude entrar tranquilamente e ajoelhar e sentar bem lá na frente da nave, onde fiz umas orações pra Tia Lili e pra toda a família Fonseca. Fiquei quase meia hora lá, orando e meditando, e assisti até o início de uma missa. (não sou muito chegado a igrejas não. Mas, se elas estão aí, porque não respeitá-las e, melhor ainda, usufruir da sua paz, tranqüilidade e bom ambiente para oração e meditação? Foi o que eu fiz. E, por sinal, a última vez que eu fiz isso, antes, foi lá na capelinha de Interlagos, em janeiro de 2010). E valeu, sobretudo, por essa minha feliz e singular oportunidade de prestar uma homenagem a pessoas muito queridas, num ligar muito especial. Saindo da catedral, segui, a pé também, pela Victoria Street, cerca de 1500 m, até à minha já bem conhecida Westminster Station (aquela do Big Ben), onde peguei o metrô pra St. John´s Wood Station (a estação de Abbey Road – tinha que ter um ”John” no meio!). Desci na estação (onde tem um Beatles Café, bem na entrada – ver foto) e segui pra Abbey Road, que fica a uns 500 m. Cheguei!!! Cheguei no pedaço de terra, ou melhor de asfalto, mais sagrado, venerado, reverenciado e pisado de Londres! O crossing da Abbey Road!!! Que continua exatamente o mesmo, apesar das más línguas andarem dizendo que mudou, inclusive de lugar! Que a travessia está em outro lugar! Que até a rua tinha mudado de nome! Nada disso! Posso garantir, baseado em meus profundos conhecimentos de Beatles, urbanismo, paisagismo, geografia e astronomia, que a travessia de pedestres que aparece na capa do álbum Abbey Road, onde the Fabous Four estão atravessando, é exatamente essa mesma onde eu estive hoje, e que também atravessei (várias vezes).(ver fotos) Fica um monte de gente lá o tempo todo, que nem bobo, atravessando de lá pra cá e vice-versa pra tirar foto (muitos atravessando no sentido contrário – tiver ensinar pra muitos o sentido correto: esquerda pra direita, olhando pro fim da rua). (na maioria, eles eram jovens e adolescentes, durante o tempo que fiquei lá, o mais velho era eu) E os carros sempre param, porque é uma travessia sempre preferencial pra pedestre (botou o pé no asfalto, os carros param mesmo!) Entretanto, a grande curtição da Abbey Road, pra mim (e foi o que eu fiz e ninguém faz), não é só apenas fazer a travessia, mas, sim, caminhar ao longo da rua até aquela suave curva pra esquerda que tem lá no final, conforme a capa do disco. É uma caminhada muito tranqüila e agradável (a região da Abbey Road é exclusivamente residencial, classe A, com algumas igrejas, clínicas, e hospitais). Nessa caminhada achei e fotografei, inclusive, é claro, o número 52, Abbey Road; uma casa de muro baixo, com o típico tijolo aparente, marron avermelhado, inglês, óbvio! Voltei pra estação. Voltei pro Hotel. Mais um dia londrino plenamente vivido e satisfeito! Em tempo, esqueci de dizer antes: no tube o meu “balcão de informações” abriu mais duas vezes hoje (isso tá virando lugar comum!). Como de costume, dei sorte, pois soube informar exatamente qual estação / destino as pessoas queriam. Realmente já conheço tudo desse Underground! E assim foi esse meu belo London Day, que batizei e consagrei como o meu Dia Sagrado de Reverências, Orações e Venerações: Reverenciando a Rainha em Buckingham, Orando pela Tia Lili em Westminster e Venerando os Beatles em Abbey Road.
Night: Hoje fui novamente jantar um belo steak inglês, com ale bread, batatas fritas e legumes, regado a Guinness, lógico (acho que vou voltar pra casa mais gordo!), só que dessa vez foi lá no Pride of Paddington, um ótimo restaurante do lugar. Como registro: depois de 5 dias em Londres, posso afirmar que com 30 Pounds (libras) por dia dá pra comer, beber e andar de metro, perfeitamente bem! (a CVC tava recomendando 50).
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Londoner Daily – 5th day
Londoner Daily – 5th day – 09/05/2011
Morning / Afternoon: Tracei um roteiro um pouco mais cultural pra hoje: British Museum, Piccadilly Circus, Trafalgar Square, National Gallery (por Piccadily e Trafalgar já andei passando muito de bus, mas queria andar por esses lugares a pé mesmo). Peguei o Tube de Paddington pra Tottenham via Notting Hill e cheguei tranquilamente no British Museum, sem problema algum (realmente já conheço tudo desse metrô!). Quando ia saindo da Tottenham Station pra rua, ouvi uma bela música sendo magnificamente cantada por uma mulher, acompanhada por um perfeito violino. Pensei que era alguma gravação do Underground, mas, não, era ao vivo mesmo! (ê muito comum isso aqui: em todas as estações do metrô tem sempre alguém cantando e/ou tocando um instrumento, e, sempre muito bem. Como verdadeiros profissionais. Aliás, desconfio que eles sejam profissionais de fato). Entrei no fantástico e extasiante Museu Britânico (segundo o guia da Folha de São Paulo, o mais antigo do mundo, e creio que é verdade). É óbvio que esse lugar também é indescritível em palavras. E acho que nem foto ou vídeo são capazes de mostrar qualquer uma de suas peças total e fielmente. Isso aqui só mesmo vendo pessoalmente! Praticamente a História do Mundo Inteiro tem alguma parte material depositada e exposta dentro dessas imensas galerias! Mas, como a história do Egito antigo sempre me fascinou profundamente, deixei a sala 30 por último (a sala das múmias egípcias!). Fiquei +/– umas três horas rodando o museum e, finalmente fui pra sala 30. É muito doido ficar observando aquelas múmias. Tem uma que está exposta totalmente nua, com carne, músculos, ossos e pele totalmente petrificados e perfeitamente distinguíveis! (um homem adulto em posição fetal, entre os seus pertences pós-vida). Muito impressionante! Mas, a múmia que me chamou especialmente a atenção foi a de uma antiga e famosa antecedente minha, de quando eu vivia no Egito faraônico: a da rainha Cleópatra! Fiquei um bom tempo ao lado dela, só contemplando-a, apesar de agora ela não estar tão bonita quanto em vida. Mas, afinal, contando todas as minhas vidas desde então, ela é a minha tatarataratarataratarataratarataratarataratarataratarataratarataraavó (ver fotos). Saindo do British Museum segui, a pé, só uns 1,5 km, em direção a Piccadilly Circus. Fui observando e pensando como que é fácil andar por essa cidade, tanto de metrô quanto a pé: em praticamente toda esquina tem um totem com explicações sobre as linhas de ônibus e aquele mapinha superdetalhado do “you are here”. Não tem erro. Só erra quem quiser ou não souber nada de inglês! (inclusive, em TODAS as travessias de pedestre do centro de Londres está escrito no asfalto, em letras brancas garrafais: Look to Left ou Look to Right) Eu já estava no meio do caminho entre o Museu e Piccadily. E não é que lá vieram duas distintas senhoras em minha direção... E eu já não disse que, mais dia menos dia, isso ia acontecer aqui in London, também?! Então, aconteceu! (minha cara de “informante” é infalível) Elas me perguntaram sabe o quê?! O quê?! (minha boa sorte continua!) Como é que faz pra ir pro British Museum?!!! Ah... fiz questão absoluta de explicar detalhadamente, sem nem olhar pro meu mapa nem pro mapa do totem da esquina: You go straight by this avenue, turn left the second street, turn right the first, e por aí vai... Continuei meu caminho, quando me dei conta de que estava em pleno Soho, um dos lugares mais elegantes e sofisticados de Londres. Ali, sim, descobri onde os autênticos londrinos classe AAA transitam. Muita mulher bonita, elegante e perfumada, como só em Ipanema e Leblon eu já vi antes (em BH?! Never a thing like this! Pelo menos, na mesma proporção ou quantidade!) Cheguei em Piccadilly Circus, que é um lugar muito agradável e interessante. Mas, na verdade, fui lá mais pra ir na loja da Virgin que, segundo me informaram, doesn´t exist anymore! (que pena, Aninha, eu queria comprar umas coisinhas lá, mas, vou descobrir outra loja. Claro!) Entrei numas lojas, mas não achei o que eu queria (as lojas de Piccadilly são mais é pra meninada teen) Segui, então, em direção a Trafalgar Square. Trafalgar é um outro mundo, Um verdadeiro zoológico humano composto de belas e bizarras espécies do mundo do circo, do teatro, da música, e similares. Todos atuando simultaneamente ali, naquela praça, a céu aberto. Maravilhoso!!! Em tempo: hoje tinha pouca gente montada naqueles imensos leões nas laterais da praça. Mas eu é que não quis pagar o mico de subir num deles, de jeito nenhum! Entrei no grande edifício da praça: da fabulosa The National Portrait Gallery, ou simplesmente National Gallery, que é uma gigantesca galeria de arte somente com grandes obras clássicas, retratando exclusivamente pessoas (e alguns animais), das eras medieval e renascentista, de toda a Europa. (vale a pena, só pra poder ver e contemplar a linda “Vênus no Espelho”, de Velásquez).De Cleópatra a Vênus, o meu dia estava plena e satisfatoriamente ganho. Continuei caminhando e, tendo o Big Ben a tôrre do Parlamento como guias, cheguei à Westminster Station pra voltar pra Paddington. Já no “mind the gap” (*) da plataforma de embarque de Westminster, pasmem, a minha sina de “informante” se manifestou novamente: uma velhinha (acho que inglesa legítima, mesmo) veio até mim pra perguntar como é que se ia pra Victoria Station. Ah, mas, essa foi muito fácil de explicar, porque, em direção a Paddington, a Victoria é justamente a primeira estação depois da que a gente estava (westminster)!
(*) Adorei esse “mind the gap”! Eles ficam falando isso nos alto-falantes das estações o tempo todo quando o trem chega (mind the gap, mind the gap, mind the gap...); o que significa algo como: cuidado com a distancia (entre a linha amarela e o trem). É o nosso famoso e conhecido “keep behind the yellow line” americano, que soa muito bem também. Mas, gostei muito mais desse curto e ressonante “mind the gap”!
Night: Depois de tomar uma Guinness no Sussex, vendo o resto do Jogo Liverpool 5 x 2 Não-sei-quem (todo mundo no pub era Liverpool, e eu também!), fui pro San Marco – Ristorante & Pizzeria (sorry, Aninha), que fica no meio dos pubs, comer uma bela duma pizza Toscana, regada à beer San Giorgio italiana. A pizza tava muito boa. Também, pudera, o garçon é português e o pizzaiolo é brasileiro! Now, I’m going to my soft and warm bed.
Morning / Afternoon: Tracei um roteiro um pouco mais cultural pra hoje: British Museum, Piccadilly Circus, Trafalgar Square, National Gallery (por Piccadily e Trafalgar já andei passando muito de bus, mas queria andar por esses lugares a pé mesmo). Peguei o Tube de Paddington pra Tottenham via Notting Hill e cheguei tranquilamente no British Museum, sem problema algum (realmente já conheço tudo desse metrô!). Quando ia saindo da Tottenham Station pra rua, ouvi uma bela música sendo magnificamente cantada por uma mulher, acompanhada por um perfeito violino. Pensei que era alguma gravação do Underground, mas, não, era ao vivo mesmo! (ê muito comum isso aqui: em todas as estações do metrô tem sempre alguém cantando e/ou tocando um instrumento, e, sempre muito bem. Como verdadeiros profissionais. Aliás, desconfio que eles sejam profissionais de fato). Entrei no fantástico e extasiante Museu Britânico (segundo o guia da Folha de São Paulo, o mais antigo do mundo, e creio que é verdade). É óbvio que esse lugar também é indescritível em palavras. E acho que nem foto ou vídeo são capazes de mostrar qualquer uma de suas peças total e fielmente. Isso aqui só mesmo vendo pessoalmente! Praticamente a História do Mundo Inteiro tem alguma parte material depositada e exposta dentro dessas imensas galerias! Mas, como a história do Egito antigo sempre me fascinou profundamente, deixei a sala 30 por último (a sala das múmias egípcias!). Fiquei +/– umas três horas rodando o museum e, finalmente fui pra sala 30. É muito doido ficar observando aquelas múmias. Tem uma que está exposta totalmente nua, com carne, músculos, ossos e pele totalmente petrificados e perfeitamente distinguíveis! (um homem adulto em posição fetal, entre os seus pertences pós-vida). Muito impressionante! Mas, a múmia que me chamou especialmente a atenção foi a de uma antiga e famosa antecedente minha, de quando eu vivia no Egito faraônico: a da rainha Cleópatra! Fiquei um bom tempo ao lado dela, só contemplando-a, apesar de agora ela não estar tão bonita quanto em vida. Mas, afinal, contando todas as minhas vidas desde então, ela é a minha tatarataratarataratarataratarataratarataratarataratarataratarataraavó (ver fotos). Saindo do British Museum segui, a pé, só uns 1,5 km, em direção a Piccadilly Circus. Fui observando e pensando como que é fácil andar por essa cidade, tanto de metrô quanto a pé: em praticamente toda esquina tem um totem com explicações sobre as linhas de ônibus e aquele mapinha superdetalhado do “you are here”. Não tem erro. Só erra quem quiser ou não souber nada de inglês! (inclusive, em TODAS as travessias de pedestre do centro de Londres está escrito no asfalto, em letras brancas garrafais: Look to Left ou Look to Right) Eu já estava no meio do caminho entre o Museu e Piccadily. E não é que lá vieram duas distintas senhoras em minha direção... E eu já não disse que, mais dia menos dia, isso ia acontecer aqui in London, também?! Então, aconteceu! (minha cara de “informante” é infalível) Elas me perguntaram sabe o quê?! O quê?! (minha boa sorte continua!) Como é que faz pra ir pro British Museum?!!! Ah... fiz questão absoluta de explicar detalhadamente, sem nem olhar pro meu mapa nem pro mapa do totem da esquina: You go straight by this avenue, turn left the second street, turn right the first, e por aí vai... Continuei meu caminho, quando me dei conta de que estava em pleno Soho, um dos lugares mais elegantes e sofisticados de Londres. Ali, sim, descobri onde os autênticos londrinos classe AAA transitam. Muita mulher bonita, elegante e perfumada, como só em Ipanema e Leblon eu já vi antes (em BH?! Never a thing like this! Pelo menos, na mesma proporção ou quantidade!) Cheguei em Piccadilly Circus, que é um lugar muito agradável e interessante. Mas, na verdade, fui lá mais pra ir na loja da Virgin que, segundo me informaram, doesn´t exist anymore! (que pena, Aninha, eu queria comprar umas coisinhas lá, mas, vou descobrir outra loja. Claro!) Entrei numas lojas, mas não achei o que eu queria (as lojas de Piccadilly são mais é pra meninada teen) Segui, então, em direção a Trafalgar Square. Trafalgar é um outro mundo, Um verdadeiro zoológico humano composto de belas e bizarras espécies do mundo do circo, do teatro, da música, e similares. Todos atuando simultaneamente ali, naquela praça, a céu aberto. Maravilhoso!!! Em tempo: hoje tinha pouca gente montada naqueles imensos leões nas laterais da praça. Mas eu é que não quis pagar o mico de subir num deles, de jeito nenhum! Entrei no grande edifício da praça: da fabulosa The National Portrait Gallery, ou simplesmente National Gallery, que é uma gigantesca galeria de arte somente com grandes obras clássicas, retratando exclusivamente pessoas (e alguns animais), das eras medieval e renascentista, de toda a Europa. (vale a pena, só pra poder ver e contemplar a linda “Vênus no Espelho”, de Velásquez).De Cleópatra a Vênus, o meu dia estava plena e satisfatoriamente ganho. Continuei caminhando e, tendo o Big Ben a tôrre do Parlamento como guias, cheguei à Westminster Station pra voltar pra Paddington. Já no “mind the gap” (*) da plataforma de embarque de Westminster, pasmem, a minha sina de “informante” se manifestou novamente: uma velhinha (acho que inglesa legítima, mesmo) veio até mim pra perguntar como é que se ia pra Victoria Station. Ah, mas, essa foi muito fácil de explicar, porque, em direção a Paddington, a Victoria é justamente a primeira estação depois da que a gente estava (westminster)!
(*) Adorei esse “mind the gap”! Eles ficam falando isso nos alto-falantes das estações o tempo todo quando o trem chega (mind the gap, mind the gap, mind the gap...); o que significa algo como: cuidado com a distancia (entre a linha amarela e o trem). É o nosso famoso e conhecido “keep behind the yellow line” americano, que soa muito bem também. Mas, gostei muito mais desse curto e ressonante “mind the gap”!
Night: Depois de tomar uma Guinness no Sussex, vendo o resto do Jogo Liverpool 5 x 2 Não-sei-quem (todo mundo no pub era Liverpool, e eu também!), fui pro San Marco – Ristorante & Pizzeria (sorry, Aninha), que fica no meio dos pubs, comer uma bela duma pizza Toscana, regada à beer San Giorgio italiana. A pizza tava muito boa. Também, pudera, o garçon é português e o pizzaiolo é brasileiro! Now, I’m going to my soft and warm bed.
domingo, 8 de maio de 2011
Londoner Daily – 4th day
Londoner Daily – 4th day – 08/05/2011
Morning: Hoje amanheceu com um solão quente de domingo, mas com aquele ventinho gelado... peguei logo uma blusa. E como hoje é domingo, e eu estou muito cansado de tanto ter andado nesses primeiros três dias, resolvi fazer um programa mais light, sem ter que andar muito: de manhã vou pegar o Sightseeing Tour Bus, onde a gente só fica sentado, e, a tarde, vou pra um lugar chamado Notting Hill, que fica aqui pertinho, na 2ª. Underground Station depois da Paddington (na District Line, sentido Wimbledon). Mas, antes, claro, tomei meu big breakfast no hotel, onde conheci melhor a moça muito simpática que me serve o café todos os dias: a Marcinha, uma mocinha italianinha muito bonitinha, e baixinha, pra quem eu falei, inclusive, sobre a minha filha italiana, a Aninha. Fui pro ponto do Big Bus Tour (o do Sightseeing) que fica na esquina do meu pub, e sabe quem eu encontrei Lá? Quem?! Quem?! Ah, o Arnaldo de Morais, lá de Goiânia. Gente fina (15 anos de Londres), que me falou tudo sobre o sightseeing tour e muitas outras coisas mais dessa terra. A viagem do Sightseeing (3 horas, saída e chegada no meu ponto) é muito incrível. É o mesmo ônibus Double deck vermelhão, mas sem capota. Fui no deck superior, claro, que é totalmente aberto e permite uma visão muito melhor de tudo, no 1º. assento da frente à direita (ver foto). Este tour passa por todos (todos, mesmo!) pontos importantes, monumentos e edificações, do centro de Londres. Mas, como, na verdade, eu estava mesmo era descansando, pois já tinha visto tudo aquilo nos dois dias anteriores, comecei a pensar e a reparar em outras coisas, como, por exemplo, na quantidade de carro e ônibus com placa ou numeração 52. Acho que todos os carros de Londres têm placa com 52, pois eu vi esse número em todas! (ver fotos). E, por falar em carro e ônibus, durante essa viagem eu fui pensando muito, também, sobre o incrível, admirável, respeitável e venerável Alto Espírito de Conservação e Manutenção dos ingleses! (só consigo chamar isso dessa forma) Eles praticam isso há décadas, há séculos, não só com os seus patrimônios históricos, tipo prédios e monumentos, mas, inclusive (o que me faz admirá-los ainda mais!) com seus ônibus, seus carros, seus trens, seus metrôs, e suas máquinas em geral! Por exemplo: um velho carrinho Austin 1951 (tipo os taxis, que não são baratos, mas são um barato!, andando aos montes por toda a cidade), não é nenhuma lata-velha, não! Dá pra notar perfeitamente que ele é super bem conservado e mantido, assim como um antigo ônibus double deck vermelhão ou um “antiquado” vagão de metrô (que podem ter 40, 50, ou mais, anos de uso). Todos estão circulando e funcionando perfeita e satisfatoriamente! Limpos, engraxados e muito bem cuidados! Em suma, o que eu quero dizer é que essa boa cultura inglesa do não desperdício, do reutilizável, ou do utilizável sempre, é que deveria ser seguida por todo o mundo (principalmente o ocidental), e não a cultura do descartável, do usa-e-joga-fora, que certos países da América insistem em manter. (os ingleses constituem o povo mais ecologicamente correto do planeta!) Muitos andam FALANDO um discurso ecológico, sem FAZER nada de concreto, enquanto outros já FAZEM isso muito bem há décadas, sem FALAR nada! Mas, deixemos a política ecológica e voltemos ao que interessa. Ou melhor, voltemos pra rua:
Afternoon: Como eu já disse, nessa tarde decidi andar menos e ir pra um lugar mais perto, e, então, fui pra um lugar chamado Notting Hill, que fica a uns 2 km logo a oeste de Kensington / Paddington. Subi do Underground, ganhei a rua, encarei esse lugar, e descobri imediatamente que Notting Hill é simplesmente o meu lugar predileto em Londres! (é uma espécie de Ipanema/Leblon de Londres, só que sem praia, lógico). Andei e vaguei por essas ruas ainda mais a vontade e familiarizado com tudo! Na saideira entrei num pub, claro, que elegi como o meu pub predileto em Notting Hill, o The Churchill Arms” (ver fotos). Um pub incrível, todo decorado com coisas da 2ª. Guerra Mundial. Até os bêbados freqüentadores pareciam todos ser ex-combatentes de guerra. Lá tomei as minhas primeiras big and dark Guinness (por recomendação da Aninha). Estava ótima, maravilhosa. Saí livre, leve, solto e levitando de Notting Hill! Mas, antes de ir embora tirei umas fotos de um ônibus vermelhão double deck, novinho em folha, da linha 52! Que é, claro, o meu ônibus predileto e exclusivo em Londres! Não é à toa que ele faz o trajeto de Notting Hill pro centro (Ladbroke Grove / Notting Hill Gate / Willesden). E esse ônibus é tão importante que já apareceu em vários filmes, inclusive no próprio “Um lugar chamado Notting Hill” (com a minha autorização, é lógico!). De volta a Paddington, fui jantar no Sussex Arms, meu pub predileto no. 1 (um belo de um legítimo english steak with ale pie and other good things, regado com another Guinness). E não é que tem uma garçonete nova lá, a Miriam, que é também de Patos de Minas!!! Ô terra danada pra mandar gente pra Londres!!! Não conversei muito com ela não porque ela é muito nova de casa (3 meses), ainda tá aprendendo o serviço, e não pode ficar de bate-boca com os clientes (mas bem que ela queria, coitada). Enquanto jantava, fiquei de bate-boca foi com o John, o sujeito ao meu lado no balcão (a propósito: se você quiser comer realmente bem em Londres, vá para um pub e sente numa banqueta no balcão. Nunca numa mesa, nem nas mesinhas! É lá, no balcãozão, que estão as melhores e mais baratas comidas, além das melhores cervejas, das melhores pessoas e, claro, das melhores conversas!) Mas, voltando a conversa pro John do balcão: Ele é um senhor (+-65 anos) indiano britânico (já falei, como tem indiano aqui!), ou seja, filho de indianos mas nascido em Londres, onde sempre morou. Conversamos de tudo: da terra do Pelé à terra de Ghandi. Ele conhece o Rio e eu, então, disse pra ele que um dia ainda vou conhecer a Índia (um dos meus países prediletos!). Como ele disse que há muito tempo não vai lá, só faltou a gente ter saído do pub combinando fazer essa viagem junto! Isso, sim, seria uma boa conversa de bêbado!!!
Morning: Hoje amanheceu com um solão quente de domingo, mas com aquele ventinho gelado... peguei logo uma blusa. E como hoje é domingo, e eu estou muito cansado de tanto ter andado nesses primeiros três dias, resolvi fazer um programa mais light, sem ter que andar muito: de manhã vou pegar o Sightseeing Tour Bus, onde a gente só fica sentado, e, a tarde, vou pra um lugar chamado Notting Hill, que fica aqui pertinho, na 2ª. Underground Station depois da Paddington (na District Line, sentido Wimbledon). Mas, antes, claro, tomei meu big breakfast no hotel, onde conheci melhor a moça muito simpática que me serve o café todos os dias: a Marcinha, uma mocinha italianinha muito bonitinha, e baixinha, pra quem eu falei, inclusive, sobre a minha filha italiana, a Aninha. Fui pro ponto do Big Bus Tour (o do Sightseeing) que fica na esquina do meu pub, e sabe quem eu encontrei Lá? Quem?! Quem?! Ah, o Arnaldo de Morais, lá de Goiânia. Gente fina (15 anos de Londres), que me falou tudo sobre o sightseeing tour e muitas outras coisas mais dessa terra. A viagem do Sightseeing (3 horas, saída e chegada no meu ponto) é muito incrível. É o mesmo ônibus Double deck vermelhão, mas sem capota. Fui no deck superior, claro, que é totalmente aberto e permite uma visão muito melhor de tudo, no 1º. assento da frente à direita (ver foto). Este tour passa por todos (todos, mesmo!) pontos importantes, monumentos e edificações, do centro de Londres. Mas, como, na verdade, eu estava mesmo era descansando, pois já tinha visto tudo aquilo nos dois dias anteriores, comecei a pensar e a reparar em outras coisas, como, por exemplo, na quantidade de carro e ônibus com placa ou numeração 52. Acho que todos os carros de Londres têm placa com 52, pois eu vi esse número em todas! (ver fotos). E, por falar em carro e ônibus, durante essa viagem eu fui pensando muito, também, sobre o incrível, admirável, respeitável e venerável Alto Espírito de Conservação e Manutenção dos ingleses! (só consigo chamar isso dessa forma) Eles praticam isso há décadas, há séculos, não só com os seus patrimônios históricos, tipo prédios e monumentos, mas, inclusive (o que me faz admirá-los ainda mais!) com seus ônibus, seus carros, seus trens, seus metrôs, e suas máquinas em geral! Por exemplo: um velho carrinho Austin 1951 (tipo os taxis, que não são baratos, mas são um barato!, andando aos montes por toda a cidade), não é nenhuma lata-velha, não! Dá pra notar perfeitamente que ele é super bem conservado e mantido, assim como um antigo ônibus double deck vermelhão ou um “antiquado” vagão de metrô (que podem ter 40, 50, ou mais, anos de uso). Todos estão circulando e funcionando perfeita e satisfatoriamente! Limpos, engraxados e muito bem cuidados! Em suma, o que eu quero dizer é que essa boa cultura inglesa do não desperdício, do reutilizável, ou do utilizável sempre, é que deveria ser seguida por todo o mundo (principalmente o ocidental), e não a cultura do descartável, do usa-e-joga-fora, que certos países da América insistem em manter. (os ingleses constituem o povo mais ecologicamente correto do planeta!) Muitos andam FALANDO um discurso ecológico, sem FAZER nada de concreto, enquanto outros já FAZEM isso muito bem há décadas, sem FALAR nada! Mas, deixemos a política ecológica e voltemos ao que interessa. Ou melhor, voltemos pra rua:
Afternoon: Como eu já disse, nessa tarde decidi andar menos e ir pra um lugar mais perto, e, então, fui pra um lugar chamado Notting Hill, que fica a uns 2 km logo a oeste de Kensington / Paddington. Subi do Underground, ganhei a rua, encarei esse lugar, e descobri imediatamente que Notting Hill é simplesmente o meu lugar predileto em Londres! (é uma espécie de Ipanema/Leblon de Londres, só que sem praia, lógico). Andei e vaguei por essas ruas ainda mais a vontade e familiarizado com tudo! Na saideira entrei num pub, claro, que elegi como o meu pub predileto em Notting Hill, o The Churchill Arms” (ver fotos). Um pub incrível, todo decorado com coisas da 2ª. Guerra Mundial. Até os bêbados freqüentadores pareciam todos ser ex-combatentes de guerra. Lá tomei as minhas primeiras big and dark Guinness (por recomendação da Aninha). Estava ótima, maravilhosa. Saí livre, leve, solto e levitando de Notting Hill! Mas, antes de ir embora tirei umas fotos de um ônibus vermelhão double deck, novinho em folha, da linha 52! Que é, claro, o meu ônibus predileto e exclusivo em Londres! Não é à toa que ele faz o trajeto de Notting Hill pro centro (Ladbroke Grove / Notting Hill Gate / Willesden). E esse ônibus é tão importante que já apareceu em vários filmes, inclusive no próprio “Um lugar chamado Notting Hill” (com a minha autorização, é lógico!). De volta a Paddington, fui jantar no Sussex Arms, meu pub predileto no. 1 (um belo de um legítimo english steak with ale pie and other good things, regado com another Guinness). E não é que tem uma garçonete nova lá, a Miriam, que é também de Patos de Minas!!! Ô terra danada pra mandar gente pra Londres!!! Não conversei muito com ela não porque ela é muito nova de casa (3 meses), ainda tá aprendendo o serviço, e não pode ficar de bate-boca com os clientes (mas bem que ela queria, coitada). Enquanto jantava, fiquei de bate-boca foi com o John, o sujeito ao meu lado no balcão (a propósito: se você quiser comer realmente bem em Londres, vá para um pub e sente numa banqueta no balcão. Nunca numa mesa, nem nas mesinhas! É lá, no balcãozão, que estão as melhores e mais baratas comidas, além das melhores cervejas, das melhores pessoas e, claro, das melhores conversas!) Mas, voltando a conversa pro John do balcão: Ele é um senhor (+-65 anos) indiano britânico (já falei, como tem indiano aqui!), ou seja, filho de indianos mas nascido em Londres, onde sempre morou. Conversamos de tudo: da terra do Pelé à terra de Ghandi. Ele conhece o Rio e eu, então, disse pra ele que um dia ainda vou conhecer a Índia (um dos meus países prediletos!). Como ele disse que há muito tempo não vai lá, só faltou a gente ter saído do pub combinando fazer essa viagem junto! Isso, sim, seria uma boa conversa de bêbado!!!
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