Londoner Daily – 8th day – 12/05/2011
All the day: Ontem eu fui na Tate Britain e hoje fui na outra Tate de Londres: a Tate Modern Art Gallery, que é a minha Tate preferida, porque tem muito mais a ver comigo (arte moderna). Não dá pra falar muita coisa porque ela é simplesmente GEEEENNNNNIIIIIIIAAAAALLLLLLL!!!!!!!!! Tirei muitas fotos e fiz, inclusive, um pequeno vídeo (de uma montagem muito incrível, intitulada “Home”, de uma libanesa chamada Mona Hatoum). Só vendo! Fotografei também dois Picassos, um Andy Warhol e um Matisse, além de uma tela de um discípulo meu chamado Robert Delaunay e de uma Vênus nua procurando roupa pra vestir (ver fotos). Mas, a coisa mais incrível me aconteceu dentro do Tate Modern (já viram que sempre acontece umas coisas malucas comigo em Londres, né?) foi quando eu estava observando uma estrutura muito esquisita (ver foto) que emitia sem parar um zumbido e uns pequenos papeizinhos, tipo ticket de caixa eletrônico, que iam caindo pelo chão. Havia milhares de papeizinhos já espalhados no chão em volta da “coisa” e (não pode, mas não resisti) peguei o primeiro papelzinho que vi logo a meus pés. Guardei o papelzinho comigo, lógico, e vou transcrever aqui parte do que está escrito nele: “Maria Afonsina Ferreira Matos / Jequié / BA – Maria Auxiliadora Tavares Duarte / Pedro Leopoldo / MG – desencontro; Mariana Simonsen de Oliveira / São Paulo / SP – continue ...” Fiquei tão pasmado e atordoado com isso, que fiquei apontando pro papel e falando pras pessoas ao meu lado: This is about my city!!! This is my about city!!! Ainda sem acreditar no que lia, peguei outros papeizinhos no chão: tinha de tudo: inglês, alemão, francês, árabe, italiano, japonês, mas, escrito em português, mesmo, só aquele primeiro que eu peguei!!! Quase me vi inserido, ao vivo, numa dessas tramas cinematográficas do Dan Brown, e imaginei até o nome: “O Código da Tate”! (fiquei tão impressionado com isso que até esqueci de fotografar o nome do autor e dessa obra maluca). Como não aconteceu mais nada à minha volta que lembrasse um filme, como uma explosão, uma correria, tiros, sirenes tocando, ou coisa parecida; depois de umas 3 horas dentro da Tate, fui embora. Saí da Tate e cruzei o River Thames pela Millenium Bridge que vai dar em frente à Catedral de São Paulo (não entrei porque estava fechada). Fui pra St. Paul Station e peguei o metrô pra Covent Garden, onde eu já tinha passado de ônibus, mas queria conhecer caminhando. Covent Garden talvez seja o lugar mais latino e brasileiro de Londres, muito legal. É um imenso mercado / feira / shopping / circo / teatro / palco, a céu aberto ou abrigado em antigos armazéns, com performances de todo tipo acontecendo a toda hora. Muito incrível Saí de Convent Garden e cruzei o Thames pela Waterloo Bridge pra ver os bares e os cafés lá do outro lado, no riverside walk do east bank (lado leste do rio). Literalmente é pura poesia ao ar livre (existem até estruturas tipo varais ao longo das calçadas, onde as pessoas dependuram folhas de papel, com seus poemas e poesias). Atravessei o rio de novo, a pé, pela Golden Jubilee Bridge pra ir pra Embankment Station e voltar pra Paddington (chega de andar, só hoje atravessei o River Thames, a pé, três vezes!)
Night: Comi um cordeiro com legumes, lá no Pride. Tava maravilhoso!!!
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