Londoner Daily – 3rd day – 07/05/2011
Morning / Afternoon: Choveu de madrugada e amanheceu bem mais frio. Não sei porque, mas acordei cantando baixinho pra mim mesmo the “Selling England by the Pound” do Genesis. Será que tem a ver com os meus pounds que eu estou gastando in England?! Se for isso, tá invertido, porque I’m not selling, muito pelo contrário, I’m buying the England with my pounds! Mas isso são outros 500 pounds! After the breakfast (a propósito, reparem o meu desjejum habitual: uma tigela de flocos de milho, cereais e monte de coisa boa parecendo granola, tudo ao leite, tipo sopa; um prato quente com ovos, bacon, lingüiça e feijão doce – isso mesmo! – yogurte a vontade; café com leite; pão-do-jeito- que-você-quiser; bolos variados, manteiga; geléias. Um perfeito breakfast inglês! Precisa de almoço ou jantar? Mas, of course, à noite eu como mais alguma coisa nos pubs). Mas, continuando, I look for the Tube from my Paddington Station to London Bridge Station. Destino: Tower of London, Tower Bridge, London Bridge, The city e redondezas. Dessa vez pretendia ir direto, sem trocar de linha, pois sabia exatamente que trajeto fazer. Tô entendo cada vez mais esse metro! Mas qual o quê?! Justamente nesse fim de semana a minha linha (Circle / District, Lines) está inteiramente fechada pra manutenção! (eu vi esse aviso ontem nas estações, mas esqueci). Daí, os meus já profundos conhecimentos a respeito da malha metroviária de Londres foram colocados a prova, pois tiver que improvisar na hora, em frente à linha amarela! Resolvi por um dos caminhos mais curtos: peguei a Metropolitan Line até a Embankment Station e, lá, peguei aquele famoso ônibus doble-deck (o vermelão, aliás, em Londres só tem desses ônibus, e eles rodam aos bandos pela cidade toda), linha 15, até a Tower Hill Station, que está do lado oposto do Thames em relação à London Bridge Station, mas que fica colada as muralhas da Tower of London. E tudo isso deu certo! Cheguei onde eu queria! A tal da Tower Bridge (Ponte da Torre, que leva à Torre de Londres, a Tower of London, que não tem nada a ver com a London Bridge, a Ponte de Londres, que é a ponte seguinte, no sentido rio acima – só faltou eles terem construído uma Bridge Tower, Torre da Ponte, porque, aí sim, a confusão ficaria completa: tower bridge x bridge tower x tower of london x london bridge) é realmente uma das obras de arte, arquitetura e engenharia, mais belas e impressionantes do mundo ocidental (para mim, ela está entre as “dez maravilhas do mundo” de todos os tempos). Caminhando pela Tooley Street, à beira do rio Thames, entre as duas pontes (a da Torre e a de Londres), fiquei muito admirado com o contraste e a harmonia entre o antigo e o novo, entre as pontes e torres medievais e os prédios e monumentos ultramodernos, na mesma região (ver as fotos dos prédios e monumentos “ovóides”, com a Tower Bridge ao fundo). Quando eu ia atravessar de novo a Tower Bridge em direção à Tower of London, pra ir embora, resolvi comer um sanduba e tomar uma beer num simpático barzinho que fica exatamente ao lado da ponte (o Early Bird) onde o garçon é um, também muito simpático, menino lá de Patos de Minas (o KIrk – com certeza codinome de ilegal worker). Conversamos um pouco e aproveitei pra desenferrujar o português, mesmo porque ando um pouco saturado de tanto falar inglês. Na volta pro hotel, como o meu metrô tava parado, peguei o mesmo ônibus vermelhão doble deck, mas, resolvi saltar na Regent’s Street próximo à Trafalgar Square, e continuar a pé (só uns 90 minutos) pela Regent´s, Oxford Street, Edgware Road, Sussex Gardens,London Street, Norfolk Square. Foi ótima essa caminhada, porque pude andar no meio de uma multidão de autênticos “londrinos”, com um mínimo de turista por perto.Já ando meio saturado de turista também! Apesar de que, de “londrino” autêntico mesmo vi muito pouco, porque essa cidade é extremamente cosmopolita, mundial, global. Já falei dos asiáticos, mas, dentre estes, como tem indiano e muçulmano aqui! È impressionante a quantidade de turbante! E quando eu estava chegando perto do hotel, já na Edgware próximo à Sussex, ouvi três mocinhas atrás de mim conversando alto, aos berros, animada e calorosamente, em bom português ou, mais precisamente, pelo sotaque, em perfeito mineirês. Até que uma delas falou pras outras: “tem qui ralá pra carái”. Tive uma tentação danada de entrar na conversa, mas, deixei pra lá. A minha cota de conversa pro dia, em português, inglês, ou qualquer outra língua, já tinha se esgotado! Now I have to go to eat something and to drink a beer in my pub.
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