segunda-feira, 9 de maio de 2011

Londoner Daily – 5th day

Londoner Daily – 5th day – 09/05/2011

Morning / Afternoon: Tracei um roteiro um pouco mais cultural pra hoje: British Museum, Piccadilly Circus, Trafalgar Square, National Gallery (por Piccadily e Trafalgar já andei passando muito de bus, mas queria andar por esses lugares a pé mesmo). Peguei o Tube de Paddington pra Tottenham via Notting Hill e cheguei tranquilamente no British Museum, sem problema algum (realmente já conheço tudo desse metrô!). Quando ia saindo da Tottenham Station pra rua, ouvi uma bela música sendo magnificamente cantada por uma mulher, acompanhada por um perfeito violino. Pensei que era alguma gravação do Underground, mas, não, era ao vivo mesmo! (ê muito comum isso aqui: em todas as estações do metrô tem sempre alguém cantando e/ou tocando um instrumento, e, sempre muito bem. Como verdadeiros profissionais. Aliás, desconfio que eles sejam profissionais de fato). Entrei no fantástico e extasiante Museu Britânico (segundo o guia da Folha de São Paulo, o mais antigo do mundo, e creio que é verdade). É óbvio que esse lugar também é indescritível em palavras. E acho que nem foto ou vídeo são capazes de mostrar qualquer uma de suas peças total e fielmente. Isso aqui só mesmo vendo pessoalmente! Praticamente a História do Mundo Inteiro tem alguma parte material depositada e exposta dentro dessas imensas galerias! Mas, como a história do Egito antigo sempre me fascinou profundamente, deixei a sala 30 por último (a sala das múmias egípcias!). Fiquei +/– umas três horas rodando o museum e, finalmente fui pra sala 30. É muito doido ficar observando aquelas múmias. Tem uma que está exposta totalmente nua, com carne, músculos, ossos e pele totalmente petrificados e perfeitamente distinguíveis! (um homem adulto em posição fetal, entre os seus pertences pós-vida). Muito impressionante! Mas, a múmia que me chamou especialmente a atenção foi a de uma antiga e famosa antecedente minha, de quando eu vivia no Egito faraônico: a da rainha Cleópatra! Fiquei um bom tempo ao lado dela, só contemplando-a, apesar de agora ela não estar tão bonita quanto em vida. Mas, afinal, contando todas as minhas vidas desde então, ela é a minha tatarataratarataratarataratarataratarataratarataratarataratarataraavó (ver fotos). Saindo do British Museum segui, a pé, só uns 1,5 km, em direção a Piccadilly Circus. Fui observando e pensando como que é fácil andar por essa cidade, tanto de metrô quanto a pé: em praticamente toda esquina tem um totem com explicações sobre as linhas de ônibus e aquele mapinha superdetalhado do “you are here”. Não tem erro. Só erra quem quiser ou não souber nada de inglês! (inclusive, em TODAS as travessias de pedestre do centro de Londres está escrito no asfalto, em letras brancas garrafais: Look to Left ou Look to Right) Eu já estava no meio do caminho entre o Museu e Piccadily. E não é que lá vieram duas distintas senhoras em minha direção... E eu já não disse que, mais dia menos dia, isso ia acontecer aqui in London, também?! Então, aconteceu! (minha cara de “informante” é infalível) Elas me perguntaram sabe o quê?! O quê?! (minha boa sorte continua!) Como é que faz pra ir pro British Museum?!!! Ah... fiz questão absoluta de explicar detalhadamente, sem nem olhar pro meu mapa nem pro mapa do totem da esquina: You go straight by this avenue, turn left the second street, turn right the first, e por aí vai... Continuei meu caminho, quando me dei conta de que estava em pleno Soho, um dos lugares mais elegantes e sofisticados de Londres. Ali, sim, descobri onde os autênticos londrinos classe AAA transitam. Muita mulher bonita, elegante e perfumada, como só em Ipanema e Leblon eu já vi antes (em BH?! Never a thing like this! Pelo menos, na mesma proporção ou quantidade!) Cheguei em Piccadilly Circus, que é um lugar muito agradável e interessante. Mas, na verdade, fui lá mais pra ir na loja da Virgin que, segundo me informaram, doesn´t exist anymore! (que pena, Aninha, eu queria comprar umas coisinhas lá, mas, vou descobrir outra loja. Claro!) Entrei numas lojas, mas não achei o que eu queria (as lojas de Piccadilly são mais é pra meninada teen) Segui, então, em direção a Trafalgar Square. Trafalgar é um outro mundo, Um verdadeiro zoológico humano composto de belas e bizarras espécies do mundo do circo, do teatro, da música, e similares. Todos atuando simultaneamente ali, naquela praça, a céu aberto. Maravilhoso!!! Em tempo: hoje tinha pouca gente montada naqueles imensos leões nas laterais da praça. Mas eu é que não quis pagar o mico de subir num deles, de jeito nenhum! Entrei no grande edifício da praça: da fabulosa The National Portrait Gallery, ou simplesmente National Gallery, que é uma gigantesca galeria de arte somente com grandes obras clássicas, retratando exclusivamente pessoas (e alguns animais), das eras medieval e renascentista, de toda a Europa. (vale a pena, só pra poder ver e contemplar a linda “Vênus no Espelho”, de Velásquez).De Cleópatra a Vênus, o meu dia estava plena e satisfatoriamente ganho. Continuei caminhando e, tendo o Big Ben a tôrre do Parlamento como guias, cheguei à Westminster Station pra voltar pra Paddington. Já no “mind the gap” (*) da plataforma de embarque de Westminster, pasmem, a minha sina de “informante” se manifestou novamente: uma velhinha (acho que inglesa legítima, mesmo) veio até mim pra perguntar como é que se ia pra Victoria Station. Ah, mas, essa foi muito fácil de explicar, porque, em direção a Paddington, a Victoria é justamente a primeira estação depois da que a gente estava (westminster)!
(*) Adorei esse “mind the gap”! Eles ficam falando isso nos alto-falantes das estações o tempo todo quando o trem chega (mind the gap, mind the gap, mind the gap...); o que significa algo como: cuidado com a distancia (entre a linha amarela e o trem). É o nosso famoso e conhecido “keep behind the yellow line” americano, que soa muito bem também. Mas, gostei muito mais desse curto e ressonante “mind the gap”!

Night: Depois de tomar uma Guinness no Sussex, vendo o resto do Jogo Liverpool 5 x 2 Não-sei-quem (todo mundo no pub era Liverpool, e eu também!), fui pro San Marco – Ristorante & Pizzeria (sorry, Aninha), que fica no meio dos pubs, comer uma bela duma pizza Toscana, regada à beer San Giorgio italiana. A pizza tava muito boa. Também, pudera, o garçon é português e o pizzaiolo é brasileiro! Now, I’m going to my soft and warm bed.

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