quinta-feira, 3 de julho de 2014

Astrolábios


Astrolábios (*)

Segundo a Astrofísica Ocidental:
Cada átomo do seu corpo já foi parte de uma estrela.
Desintegrado, atomizado, em poeiras estelares.
Alpheratz? Arcturus? Antares?
Você veio de qual delas?
Cada elétron, próton, bóson, cada quark-pares,
subatômicas partículas estelares
de pulsantes pulsares.
Energias nucleares.
Ora, pensais sentir estrelas?
Sua luz na cabeça? Seu calor na veia?
Plêiades? Andrômeda? Cassiopeia?
Serão seus braços, majoritários
de um dos braços de Sagitários?
Que constelação toca sua mão?
Que galáxia habita seu cérebro?
Cada célula do seu corpo compõe um universo.
Átomos estelares em moléculas corporais.
Cada asteroide, cada satélite, cada cometa,
cada meteoro, cada sol e cada planeta.
Estilhaços de almas,
de almas estilhaçadas.
Mas, primeiro, a Oriental Metafísica Astral, já havia afirmado:
Cada estrela do universo é parte de espíritos incorporados.
Constituem corpóreas almas imortais.
Mentes e cérebros estrelados.
Estrelas no céu da boca.
Boca nos seus
lábios astrais.

(*) Astrolábio – sm, astr. ant. – instrumento em forma de globo terrestre, que se usava para observar a posição dos astros e medir a latitude e a longitude.

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