The
silence of the house and the silence of the place are more than the silence of
a house and the silence of a place. It is much more than this. And this “much
more” is, as Fernando Pessoa would like to say, the silence of life. But not
the silence of the life, due this, at least inside me, still is dwelling. But, indeed, a
silence of life properly said: a silence of people, of voices, of noises, of
things breaking the silence. And this silence is not a good silence neither a
bad one, even that sometimes a silence can be good or bad, or had
simultaneously these two appositive qualities. No, it isn’t good or bad. It is
only a silence, which doesn’t bring me restness and neither restlessness. Just
silence. I can only hear silence. I mute myself.
O silêncio da casa
O
silêncio da casa e o silêncio do lugar são mais que o silêncio de uma casa e o
silêncio de um lugar. São muito mais que isso. E esse “muito mais” é, como diria
Fernando Pessoa, o silêncio de vida. Mas não o silêncio da vida, que esta, pelo
menos em mim, ainda habita. Mas, sim, um silêncio de vida propriamente dita: um
silêncio de gente, de vozes, de barulhos, de coisas quebrando o silêncio. E esse
silêncio não é um silêncio bom e nem é um silêncio ruim, mesmo que às vezes um
silêncio possa ser bom ou ruim, ou possua simultaneamente essas duas qualidades
opostas. Não, ele não é bom nem ruim. É somente um silêncio, que não me traz
sossego e nem desassossego. Apenas silêncio. Só ouço silêncio. Silencio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário