ong rhyme serie
The young’s tongue was wrong
Just among
and always along
to the people he belongs,
something good he could be doing.
Even that it was just to ring the gong
when he was going
to meet King Kong
in Hong Kong.
Where he had a long
and oblong
lounge,
very good to the health of his lungs.
There hes was a volunteer of an ONG
and in the pool he used to plunge
after to had played his ping pong,
before that the bell had rung.
If he hadn’t to say “so long”
he would have sang
a strong
song.
But his tongue,
too long,
was wrong,
because he was still very young.
A língua do jovem estava errada ou
A jovem lingua estava errada
Somente entre
e junto sempre
ao povo a que pertencia,
alguma coisa boa estar fazendo ele poderia.
Mesmo que fosse apenas para tocar o gongo
anunciando o encontro com o King Kong
quando ele estivesse indo
para Hong Kong.
Onde ele tinha um longo
e retangular
apartamento,
muito bom para a saúde dos seus pulmões.
Lá ele era voluntário de uma ONG
e na piscina ele costumava pular
depois de ter jogado seu ping pong,
antes mesmo do sino tocar.
Se ele não tivesse que dizer “até logo”
ele teria cantado
uma forte
canção.
Mas a sua língua,
tão comprida,
estava errada,
porque ele era muito jovem ainda.
A jovem língua estava errada
Todo mundo estava cansado de saber que somente entre o povo a que êle pertencia, ou, pelo menos, um pouco mais sócio-geograficamente junto à sua tribo, êle poderia estar fazendo alguma coisa que preste, alguma coisa boa.
Mesmo que fosse apenas para tocar o gongo para o alerta geral avisando que era chegada a hora de todos irremediavelmente terem que ir encontrar e reverenciar o King Kong, quando ele estivesse indo embarcar no navio para Hong Kong – em viagem de negócios, que fique bem claro!
Aliás, como é bela e saudável essa cidade, onde ele possuía, e ainda mantinha, um longo e retangular apartamento, muito bom para a saúde dos seus pulmões – aliás, para os de qualquer um.
Lá ele era voluntário de uma ONG, e na sua piscina octogonal, estilo mongol, do século III d.C., ele sempre costumava pular depois de já ter jogado seu ping pong, antes mesmo do sino tocar, anunciando a liberação geral.
Entretanto, e à guisa de mero entretenimento, se não tivesse subitamente que dizer “até logo”, ele teria ficado e até cantado uma forte, altaneira e reconfortante canção para a galera daquela geral.
Mas, infelizmente, a sua língua – língua de trapo que ainda não sabe trapacear –, tão nova, tão limpa e já tão comprida, estava totalmente errada, porque ele era muito jovem ainda.
Tinha que engolir muito sapo antes de começar a sapear, pois que, mesmo sem ter pés, até agora só lhe cabia sapatear, visto que ainda não tinha pernas para correr, muito menos para espernear.
Alguém irremediavelmente viciado em escritas e estrelas, projetando palavras interiores em espaços exteriores.
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
The widow at the window
ow rhyme serie
The widow at the window
Anyhow,
after to be hitten by the cupid’s arrow,
he slowly began at the wind blow
waving crazy and solemnly bows,
inclining his brow and bending his eyebrows,
even to the winged cows and to the crows.
By this way, at least, he’d learn how
just to follow the flow
of that wave which grows
from the low hollow
with such a so softly glow.
And to do it, now he knows,
it is enough to mow
a bit of grass of the meadow,
mix it with a little of marrow,
and eat it with marshmallow.
Undoing it, he never could cross ‘n’ overthrow
neither a miner’s river narrow and shallow,
even when it not overflows,
to get the margin to lay his head on a pillow,
over his beloved’s lap, at the tree’s shadows.
Beyond this, he could have to confront a row,
a very big human row,
full of people too much mad and slow,
trying to do an insane thing, somehow:
how to throw,
on a ground covered by snow,
seeds to sow!
It’d be easier than to swallow just a swallow?
After all, he became very well aware of how
and why he never should let to tomorrow
to show all his love’s vow
to the smily willow widow
whose smiles at him, in the yellow window.
A viúva na janela
De qualquer modo,
depois de ser alvejado pela flecha de Cupido,
êle começou a flutuar ao vento, lentamente,
fazendo loucas reverencias, solenemente,
com a testa inclinada e as sobrancelhas arcadas,
até para os corvos e para as vacas aladas.
Assim, pelo menos, êle aprendia,
como apenas seguir o fluxo
daquela onda que crescia
do profundo vazio abaixo
com uma tal irradiação de luz e calor tão macia.
E para fazer isso, agora êle sabia,
bastava moer
e, com marchimelou, comer
um feixe de capim do pasto,
misturado com um pouco de tutano de gado.
Não fazendo isso, êle nunca poderia nada,
tal como atravessar e conquistar
nem um raso e estreito rio mineiro,
mesmo quando este não transbordar,
para chegar à margem e sua cabeça poder deitar
à sombra das árvores, num travesseiro
posto no colo maneiro da mulher amada.
Além disso, ele poderia ter que confrontar
uma grande e barulhenta fileira humana,
cheia de gente muito louca e devagar,
tentando, de algum modo,
fazer uma coisa insana:
tal como lançar,
numa terra coberta de neve,
sementes para semear!
Seria mais fácil do que comer um passarinho?
Enfim, êle ficou muito bem ciente
de como e porque êle nunca deveria,
para a viúva esbelta, graciosa e sorridente,
que, só para êle, da janela amarela, sorria,
deixar para amanha, por enganado supor, poder mostrar suas promessas e juras de amor.
Ele viu a viúva na janela dela
De qualquer modo, depois de ser alvejado pela flecha de Cupido, êle começou a flutuar ao vasto vento, lentamente, fazendo loucas reverencias, solenemente, com a testa inclinada, os olhos fechados e as sobrancelhas arcadas, até para os corvos depenados e para as vacas aladas.
Assim, pelo menos, êle aprendeu, de uma vez por todas, a como e quando apenas seguir o fluxo natural daquela fantástica onda que crescia e avançava do profundo vazio abaixo, transbordando com tão intensa e suave irradiação de luz e calor.
E, para fazer isso, agora êle sabia plenamente a fórmula: bastava moer um feixe de capim do pasto misturado com um pouco de tutano de gado leiteiro, cozinhar com marchimelou, e depois comer.
Não fazendo isso, êle nunca poderia nada, tal como atravessar e conquistar nem um raso e estreito rio mineiro, mesmo quando este não estivesse na cheia máxima, para chegar à margem e poder deitar a sua cabeça cansada à sombra das árvores, num travesseiro posto no colo maneiro da mulher amada.
Além disso, ele poderia ter que se confrontar com uma grande e barulhenta fileira humana, cheia de gente muito louca e devagar, tentando, de algum modo, fazer uma coisa insana: lançar, numa terra coberta de neve, sementes para semear!
Seria mais fácil do que engolir um passarinho?
Seria mais fácil ser engolido por um passarinho?
Enfim, êle ficou muito bem ciente de como e porque êle nunca deveria – pois estava enganado, supondo que podia – deixar para amanha para apresentar as suas promessas e juras de amor para a bela, jovem, esbelta, graciosa, sonhadora e ardente viúva, que, só para êle, da janela amarela, piscava insistentemente sorridente.
He saw the widow at her window
Anyhow, after to be hitten by the Cupid’s arrow, he started to slowly blow in the wide wind, solemnly making crazy reverences, with the brow inclined, the eyes shutt and the eyebrows bended, even to the plucked crows and to the winged cows.
Thus, at least, he learnt, at once for all, how and when to just follow the natural flow of that fantastic wave that was growing and advancing from the deepth hollow below, overflowing with such a so soft and so intense broadcasting of light and warmth.
And, to do this, now he plenty had awareness about the formula: it was enough to mow a beat of meadow’s grass mixed with a small part of cow’s marrow, bake it with marchimelou, and, afterwards, eat it all.
Doesn’t doing this, he never could nothing, such a thing like to cross and overthrow neither one narrow and shallow miner’s river, even while this weren’t at his maximum overflow, to get the margin and to might lay his tired head in the trees’ shadow, on a pillow placed over the fresh, sweet and soft lap of the beloved woman.
Beyond this, he could has to confront a big and row human row, full of people very crazy and slow, all of them trying, somehow, to do an insane thing: to throw, on a ground covered by snow, seeeds to sow!
Would be it easier than to swallow a little swallow?
Would be it easiest to be swallowed by a little swallow?
At last, he became very well conscious about how and why he never should – for he was wrong, when he supposes he could – let to tomorrow to show his love’s promisses and vows to the willow, beautiful, young, graceful, dreamer and hot widow, who, just to him, from the yellow window, was smily and insistently blinking.
The widow at the window
Anyhow,
after to be hitten by the cupid’s arrow,
he slowly began at the wind blow
waving crazy and solemnly bows,
inclining his brow and bending his eyebrows,
even to the winged cows and to the crows.
By this way, at least, he’d learn how
just to follow the flow
of that wave which grows
from the low hollow
with such a so softly glow.
And to do it, now he knows,
it is enough to mow
a bit of grass of the meadow,
mix it with a little of marrow,
and eat it with marshmallow.
Undoing it, he never could cross ‘n’ overthrow
neither a miner’s river narrow and shallow,
even when it not overflows,
to get the margin to lay his head on a pillow,
over his beloved’s lap, at the tree’s shadows.
Beyond this, he could have to confront a row,
a very big human row,
full of people too much mad and slow,
trying to do an insane thing, somehow:
how to throw,
on a ground covered by snow,
seeds to sow!
It’d be easier than to swallow just a swallow?
After all, he became very well aware of how
and why he never should let to tomorrow
to show all his love’s vow
to the smily willow widow
whose smiles at him, in the yellow window.
A viúva na janela
De qualquer modo,
depois de ser alvejado pela flecha de Cupido,
êle começou a flutuar ao vento, lentamente,
fazendo loucas reverencias, solenemente,
com a testa inclinada e as sobrancelhas arcadas,
até para os corvos e para as vacas aladas.
Assim, pelo menos, êle aprendia,
como apenas seguir o fluxo
daquela onda que crescia
do profundo vazio abaixo
com uma tal irradiação de luz e calor tão macia.
E para fazer isso, agora êle sabia,
bastava moer
e, com marchimelou, comer
um feixe de capim do pasto,
misturado com um pouco de tutano de gado.
Não fazendo isso, êle nunca poderia nada,
tal como atravessar e conquistar
nem um raso e estreito rio mineiro,
mesmo quando este não transbordar,
para chegar à margem e sua cabeça poder deitar
à sombra das árvores, num travesseiro
posto no colo maneiro da mulher amada.
Além disso, ele poderia ter que confrontar
uma grande e barulhenta fileira humana,
cheia de gente muito louca e devagar,
tentando, de algum modo,
fazer uma coisa insana:
tal como lançar,
numa terra coberta de neve,
sementes para semear!
Seria mais fácil do que comer um passarinho?
Enfim, êle ficou muito bem ciente
de como e porque êle nunca deveria,
para a viúva esbelta, graciosa e sorridente,
que, só para êle, da janela amarela, sorria,
deixar para amanha, por enganado supor, poder mostrar suas promessas e juras de amor.
Ele viu a viúva na janela dela
De qualquer modo, depois de ser alvejado pela flecha de Cupido, êle começou a flutuar ao vasto vento, lentamente, fazendo loucas reverencias, solenemente, com a testa inclinada, os olhos fechados e as sobrancelhas arcadas, até para os corvos depenados e para as vacas aladas.
Assim, pelo menos, êle aprendeu, de uma vez por todas, a como e quando apenas seguir o fluxo natural daquela fantástica onda que crescia e avançava do profundo vazio abaixo, transbordando com tão intensa e suave irradiação de luz e calor.
E, para fazer isso, agora êle sabia plenamente a fórmula: bastava moer um feixe de capim do pasto misturado com um pouco de tutano de gado leiteiro, cozinhar com marchimelou, e depois comer.
Não fazendo isso, êle nunca poderia nada, tal como atravessar e conquistar nem um raso e estreito rio mineiro, mesmo quando este não estivesse na cheia máxima, para chegar à margem e poder deitar a sua cabeça cansada à sombra das árvores, num travesseiro posto no colo maneiro da mulher amada.
Além disso, ele poderia ter que se confrontar com uma grande e barulhenta fileira humana, cheia de gente muito louca e devagar, tentando, de algum modo, fazer uma coisa insana: lançar, numa terra coberta de neve, sementes para semear!
Seria mais fácil do que engolir um passarinho?
Seria mais fácil ser engolido por um passarinho?
Enfim, êle ficou muito bem ciente de como e porque êle nunca deveria – pois estava enganado, supondo que podia – deixar para amanha para apresentar as suas promessas e juras de amor para a bela, jovem, esbelta, graciosa, sonhadora e ardente viúva, que, só para êle, da janela amarela, piscava insistentemente sorridente.
He saw the widow at her window
Anyhow, after to be hitten by the Cupid’s arrow, he started to slowly blow in the wide wind, solemnly making crazy reverences, with the brow inclined, the eyes shutt and the eyebrows bended, even to the plucked crows and to the winged cows.
Thus, at least, he learnt, at once for all, how and when to just follow the natural flow of that fantastic wave that was growing and advancing from the deepth hollow below, overflowing with such a so soft and so intense broadcasting of light and warmth.
And, to do this, now he plenty had awareness about the formula: it was enough to mow a beat of meadow’s grass mixed with a small part of cow’s marrow, bake it with marchimelou, and, afterwards, eat it all.
Doesn’t doing this, he never could nothing, such a thing like to cross and overthrow neither one narrow and shallow miner’s river, even while this weren’t at his maximum overflow, to get the margin and to might lay his tired head in the trees’ shadow, on a pillow placed over the fresh, sweet and soft lap of the beloved woman.
Beyond this, he could has to confront a big and row human row, full of people very crazy and slow, all of them trying, somehow, to do an insane thing: to throw, on a ground covered by snow, seeeds to sow!
Would be it easier than to swallow a little swallow?
Would be it easiest to be swallowed by a little swallow?
At last, he became very well conscious about how and why he never should – for he was wrong, when he supposes he could – let to tomorrow to show his love’s promisses and vows to the willow, beautiful, young, graceful, dreamer and hot widow, who, just to him, from the yellow window, was smily and insistently blinking.
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