quarta-feira, 28 de abril de 2021

Detentores da América

 A gente já se acostumou tanto a pagar ($$$) por tudo nesse mundo que tá rolando aí a bola, quadrada, de mais uma grande sacanagem capitalista e a gente não percebe ou mal se dá conta dela, e vai engolindo, e sofrendo faltas graves que o "juiz" finge não ver. 

 É que em plena pandemia, com os estádios de futebol fechados a meses, os "detentores" dos "direitos" sobre os jogos, como da Copa Libertadores da América, só estão permitindo as transmissões ao vivo via TV por pay-per-view, e não por TV aberta. 

 Ou seja, o torcedor não pode nem ir ao estádio e ainda tem que pagar pra ver!!! 

 Não seria o caso de os governos e as corporações controladoras darem, esportiva e humanitariamente, um "auxílio emergencial desportivo" e liberarem geral o futebol via TV aberta pra todo mundo?! 

 Seria uma grande e sábia decisão que contribuiria demais para a alegria, felicidade e saúde mental da população em isolamento social, principalmente a brasileira (e com certeza os anunciantes e patrocinadores também ganhariam, inclusive $$$, muito)!


 (foto obtida no Facebook)




terça-feira, 20 de abril de 2021

velas II

 


já morri tantas vezes 

que nem sei 

já nasci tantas outras 

que rezei 

já vivi outras tantas 

que errei 

em nenhuma acertei


(foto by brumbe: a vela de uma delas)

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Griot & Pikliz

 


Griot & Pikliz 

 Por, mais uma vez, pura falta do que fazer nessas quarentenas, eu estava reparando, no google maps e também in loco, os nomes loucos dos lugares nessas redondezas bucólicas, rurais, remotas e aprazíveis demais do lugar onde moro. 

 Acontece que esta é uma antiga, irremediável e inarredável obsessão compulsiva literário-linguística que eu tenho: saber o nome das coisas, saber o seu significado, conhecer a sua origem, sua procedência, sua antecedência. 

 E há muito que venho vendo, meio estranhando, olhando de rabo de olho, enviesado, um tanto desconfiado e até hilariado, as denominações muito doidas, que vão bem além dos limites do meu velho e conhecido Parque do Sumidouro, na famosa ex-lagoa do Anhanhonhacanhuva, tais como: 

 Canil Black Devils, Pousada Gugenheim, Oficina Mecânica Estética Automotiva Quatro Rodas, Condomínio Ecológico Pousada e Restaurante Oyo, Coelhario Kodiac Legacy, Cafofo Café com Arte, Igreja Pentecostal Guerreiros de Cristo, Escola Bíblica Central do Brasil, Hollywood Burger, Gart Burger e, o mais recente e melhor de todos, Restaurante Griot & Pikliz. 

 Este último, então, ficaria muito bem na placa de um buteco que eu conheci lá em Budapeste, na Hungria ou em Praga, República Tcheca. 

A criatividade brasileira pra nomes não tem limites! 

 (foto do Griot & Pikliz: só não entrei lá pra investigar o nome porque tá fechado devido à pandemia)