Belchior, bem como muitos outros músicos e músicas daquele tempo, foi assim como uma espécie sublime, divina, poética, harmônica, contagiante e instigante, de algo como um pano-de-fundo, background, alicerce e suporte, que inspirou, motivou, alegrou, alentou, deleitou, incentivou, incendiou e justificou toda uma geração brasileira (a minha) profundamente sonhadora, contestadora, idealista, batalhadora, guerreira, guerrilheira, sofrida, torturada, martirizada e revolucionária.
O que eu sinto com a morte dele?
O mesmo que senti quando morreram recentemente muitos outros assim:
É que toda aquela geração já vai morrendo também.
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